A conversão pessoal é urgente!

Nesta nossa peregrinação neste tempo quaresmal somos tocados pela misericórdia do Senhor, que nos quer pessoas melhores, produzindo frutos de bondade, compaixão, acolhida e ações humanizadas. O Senhor é paciente, bondoso e compassivo, e o seu coração respeita o tempo de cada pessoa, para que entremos no caminho da vida!

Na terceira etapa da caminhada da Quaresma, a liturgia convida-nos, uma vez mais, a tomar consciência do projeto que Deus tem para nós. Decidido a conduzir-nos em direção à vida verdadeira, Deus caminha ao nosso lado, aponta-nos caminhos de liberdade e de vida nova, convida-nos a derrubar tudo aquilo que nos escraviza, nos limita e nos encerra em fronteiras fechadas de egoísmo, de sofrimento e de morte.

Na primeira leitura – Ex 3,1-8a.13-15 – Deus apresenta-se a Moisés e aos hebreus que vivem como escravos no Egito. Ele não olha com indiferença para o sofrimento dos seus filhos escravizados e maltratados; mas está ao lado deles, ajuda-os a libertarem-se das cadeias de morte que os prendem, condu-los em direção à liberdade e à vida plena. A libertação dos escravos hebreus do Egito oferece-nos o modelo que o Deus salvador vai usar, em todas as épocas da história, para salvar o seu povo. Temos, nesta leitura, um texto significativo de toda a história da salvação. Deus se revela a Moisés em uma sarça que ardia, mas que não se consumia, e chama-o. O Senhor revela sua fidelidade ao indicar que cumpriu as promessas feitas a Abraão (Ex 3,6), e confia a Moisés uma missão: libertar o povo da escravidão do Egito e conduzi-lo à terra de liberdade, em que corre leite e mel (Ex 3,8a). Deus tem paciência com nossa demora em nos converter, porém, nesse tempo quaresmal, procuremos refletir se temos nos empenhado, apesar da nossa fragilidade e dos nossos limites, em mudar nosso coração e mentalidade. Perdoamos o suficiente? Criamos e geramos ambientes de paz e concórdia? Empenhamo-nos na preservação da natureza, não desperdiçando água, por exemplo? Acolhemos nossos irmãos e irmãs, cuidamos de nossos doentes e das pessoas idosas com solicitude e misericórdia? Todos esses são pontos de reflexão e conversão para quem se prepara para a Páscoa que se aproxima e para a Páscoa definitiva, nosso encontro pessoal e universal com o Cristo Ressuscitado.

Na segunda leitura – 1Cor 10,1-6.10.12 – ensina que uma experiência religiosa que se traduz em meros rituais externos e vazios não nos assegura a vida e a salvação; o que é importante é a adesão verdadeira a Deus, a vontade de aceitar a sua proposta de salvação, o seguimento radical de Jesus.

No Evangelho – Lc 13,1-9 – apresenta-nos um apelo veemente de Jesus à conversão, à transformação radical da existência, a uma mudança de mentalidade, a um recentrar a vida de forma que Deus e os seus valores passem a ser a nossa prioridade fundamental. Se isso não acontecer, diz Jesus, a nossa vida terá sido uma perda de tempo, um projeto falhado.

A primeira parte do Evangelho quer demonstrar-nos que Deus não nos castiga pelos acidentes e dificuldades. Contudo, estes não devem ser ignorados, pois podem servir-nos de advertência para nos mantermos no caminho do arrependimento. A segunda parte do Evangelho, parábola da figueira estéril, nos remeter à demora da Parusia – algo que marcava a vida das primeiras comunidades que esperavam o retorno iminente de Jesus. Ao trazer essa temática, o texto ressalta a grandiosidade de Deus, que deseja a salvação de todos.

Estamos chegando na metade do tempo favorável da Quaresma. Este tempo é de conversão, mudança de vida, penitência, caridade e compromisso com os mais pobres. Fica a indagação: você já se confessou de maneira auricular? Já pediu a Deus e a Igreja perdão de seus pecados? Como têm vivido a sua Quaresma? Por isso o apelo de Jesus é para uma mudança radical de vida. Vamos abandonar o pecado e viver a graça santificante!

Fonte: CNBB

São Nicolau de Flüe afirmava: a misericórdia é maior que a justiça

Origens
Filho de camponeses, Nicolau nasceu na cidadezinha de Flüe, por isso “Nicolau de Flue” onde hoje é a Suíça. Mesmo sem aprender a ler e a escrever, foi considerado um dos maiores místicos da Igreja católica. Entre 1440 e 1444, foi soldado e, depois, oficial militar nas guerras que os confederados declararam aos Habsburgos. Casou com Doroteia, com quem teve dez filhos.

Atitude extraordinária
Passaram-se 20 anos, mas, em Nicolau de Flue, a voz de Deus, que o chamava a uma vida de entrega total, jamais se apagou, muito pelo contrário, pois ele chamava essa voz de “lima que aperfeiçoa e aguilhão que estimula”.

Enfim, o Senhor lhe concedeu as três graças que ele queria:

  1. o consentimento de sua esposa e filhos para partir;
  2. a ausência de tentação de voltar;
  3. a possibilidade de viver sem beber e sem comer.

Aparentemente irresponsável
Embora seu último filho fosse recém-nascido, Nicolau partiu, finalmente, com o objetivo de se retirar e entrar para a vida monacal das comunidades da Alsácia, com as quais estava em contato. Nicolau não foi muito além de Liestal, para não ficar muito longe de casa. Assim, estabeleceu-se em um lugar íngreme, chamado Ranft, onde construiu uma cela de tábuas, que, depois, se tornou capela pelos habitantes da localidade.

São Nicolau de Flüe e os vinte anos de austeridade

Cela
Naquela cela, viveu por 20 anos, vestido com roupas rudes, descalço, com o terço na mão, alimentando-se apenas de Jesus na Eucaristia.

Apostolado
Esta sua escolha despertou a curiosidade dos habitantes da região. Muitos o procuravam para conversar com ele, pedir conselhos, explicações sobre coisas religiosas e até espiá-lo. Eles o chamavam de Bruder Klaus, Irmão Klaus, que falava com simplicidade, sem comparações eruditas, porque seu conhecimento sobre Deus vinha do coração.

Homem da misericórdia
Não obstante sua sede de solidão, ele recebia a todos e transmitia a sua mensagem de paz, que provinha do Evangelho: “Em todas as coisas, a misericórdia é maior que a justiça”, dizia. Nicolau não deixava sempre seu refúgio e, se o fazia, era por uma boa causa. Por exemplo, em 1481, pediram para ele impedir uma guerra fratricida no país. Devido à sua intervenção junto à Assembleia de Stans, hoje o santo é recordado como “Pai da Pátria”.

“Se eu tiver humildade e fé, não erro a estrada” – São Nicolau de Flüe

Morte e canonização
Nicolau de Flüe faleceu em sua cela, em 1487, no dia em que completava 70 anos de idade. Foi canonizado por Pio XII, em 1947.

Minha oração
Encontra-se na Tradição da Igreja uma oração feita por São Nicolau de Flüe. Ouse rezar como ele: “Meu Senhor e meu Deus, afastai de mim tudo o que me distancia de vós! Meu Senhor e meu Deus, concedei-me tudo o que possa me aproximar de vós! Meu Senhor e meu Deus, livrai-me de mim mesmo e permiti-me de viver sempre na vossa presença!”

São Nicolau de Flüe, rogai por nós!


Outros beatos e santos que a Igreja faz memória em 21 de março:

  • São Serapião, anacoreta, no Egito († data inc.)
  • Santos mártires de Alexandria, que, no tempo do imperador Constâncio e do prefeito Filágrio, dentro das igrejas invadidas por arianos e pagãos, foram mortos na Sexta-Feira da Paixão do Senhor. († 339)
  • São Lupicino, abade, que, com o seu irmão São Romão, seguiu a observância da vida monástica nos montes Jura, na atual França († 480)
  • Santo Endeu, abade, que fundou na ilha de Aran um cenóbio tão célebre que, pela sua fama, era chamada ilha dos Santos, na Irlanda († c. 542)
  • São Tiago Confessor, que lutou arduamente pelo culto das sagradas imagens e terminou a sua vida com um glorioso martírio, onde hoje é Istambul, na Turquia († c. 824)
  • São João, bispo, anteriormente abade de Bonnevaux, que sofreu muitas adversidades pela defesa da justiça e ajudou com exímia caridade os camponeses, os pobres e os mercadores arruinados pelas dívidas, na França († c.1145)
  • Beato Tomás Pilchard, presbítero e mártir, que no reinado de Isabel I, foi condenado ao suplício da forca em ódio ao sacerdócio, na Inglaterra. Com ele comemora-se também Guilherme Pike, mártir. († 1591)
  • Beato Mateus Flathers, presbítero e mártir, que tendo sido aluno do Colégio dos Ingleses de Douai, no reinado de Jaime I foi dilacerado vivo pela sua fidelidade a Cristo, na Inglaterra († 1608)
  • Santo Agostinho Zhao Rong, presbítero e mártir, que, durante a perseguição, foi preso e morto pelo nome de Cristo num dia incerto de primavera, na China († 1815)
  • Santa Benedita Cambiágio Frassinello, que fundou o Instituto das Irmãs Beneditinas da Providência, para a formação das jovens pobres e abandonadas, na Itália († 1858)
  • Beato Miguel Gómez Loza, pai de família e mártir, no México († 1928)

Fontes:

  • vaticannews.va
  • Martirológio Romano
  • Liturgia das Horas

– Pesquisa e redação: Fernando Fantini – Comunidade Canção Nova

São José como inspiração para pais adotivos

São José é, para a Igreja e para cada um de nós, a representação de um pai. O protetor fiel da família de Nazaré, esposo de Maria e pai adotivo de Jesus, ele é modelo de humildade e trabalhador, é referência de amor fecundo. No decorrer dos séculos, o culto à São José ganhou lugar importante na sagrada liturgia e ele foi proclamado Padroeiro da Igreja Universal pelo Papa Pio IX, em 1870. Tão bela é sua figura para todos os fiéis, principalmente no que diz respeito a sua paternidade.

Neste dia em que celebramos sua memória, destacamos sua característica paternal e adotiva lembrando as palavras de Papa Francisco, em uma de suas audiências, de que vivemos uma época de orfandade notória e, por isso, refletir sobre o papel de José na Sagrada Família é tão importante.

Na simplicidade de seu lar, José sustentou Maria e acolheu decisivamente Jesus como seu filho. Ele teve coragem de assumir a paternidade legal do filho de Deus e como disse São João Crisóstomo, “colocou-se inteiramente ao serviço do plano salvífico. Embora vivamos em um contexto, no Brasil e no mundo, de números elevados de crianças e adolescentes órfãos, precisamos lembrar que também são altos os números de casais na fila de espera para adotar uma criança. Isso é um exemplo vivo de esperança que podemos destacar neste Ano Jubilar.

Papa Francisco encoraja as pessoas que escolhem o caminho da adoção, “aqueles que se abrem a acolher a vida através da via da adoção que é um comportamento generoso, bonito” e ainda afirma que São José nos ensina que este tipo de vínculo não é secundário, que “essa escolha está entre as formas mais elevadas de amor”.

Adoção: um caminho de esperança a exemplo de São José

Como São José, são muitos que se abrem generosamente à missão de serem pais adotivos como aconteceu com a Rita Mendes e seu esposo Adeildo, pais adotivos do Jonas e casados há 15 anos.

Em entrevista ao A12, Rita conta que desde o casamento ela e seu esposo sonhavam com uma família grande, tanto com filhos biológicos quanto adotivos, mas não imaginavam que teriam dificuldades na concepção, como acontece com muitos casais. Com o passar do tempo, sem que pudessem gerar filhos biológicos, iniciaram a jornada rumo à adoção.

“Depois de 5 anos, entendemos que aquele desejo da Adoção, da época de solteiros ainda, estava florescendo. E decidimos então procurar a Vara da Infância para dar início ao processo da Adoção Legal”, afirmou Rita.

Desde que deram a entrada até a chegada do pequeno Jonas, passaram-se 1 ano e 9 meses de espera tempo que, comparado a muitos casos, foi relativamente curto. Jonas nasceu para nós com 5 meses de vida. Tê-lo nos braços pela primeira vez foi a maior emoção e a maior realização das nossas vidas. Era como se tudo que vivemos e sofremos antes, perdesse a importância diante daquele encontro”, exclamou Rita.

O caminho percorrido por São José, Rita e Adeildo, assim como por todos os casais que se abrem a adoção, possui suas exigências e alegrias. Para o casal, foi uma descoberta de que ser pai e mãe, é um processo contínuo de aprendizado e crescimento, e carrega consigo desafios como o da educação integral. “Como família adotiva procuramos falar sempre a verdade, e à medida que ele vai crescendo e entendendo melhor, vai descobrindo sua história (que também é nossa)”, afirmou Rita.

A adoção é um gesto de amor, incentivado pela Igreja como um grande dom para a sociedade. Além dos desafios próprios do amor, na formação de uma nova família, se constrói novas histórias com muitas alegrias para compartilhar e inspirar outras pessoas, como a relatada pela mãe do Jonas:

“Algo que nós fazemos desde o primeiro ano do Jonas conosco, que torna a adoção ainda mais especial: nós celebramos 4 datas especiais. O dia do seu nascimento, o dia que o telefone tocou nos avisando que ele tinha chegado, o dia que nós nos vimos pela primeira vez e e o dia que ele foi para o nosso lar. Jonas está crescendo sabendo de sua história e todos os anos fazemos memória, celebrando cada momento até nossa família se completar. Estes pequenos gestos nos enchem de alegria e vão solidificando ainda mais o nosso amor”, concluiu a mãe.

Ao final da conversa, Rita aconselha as pessoas que desejam adotar a darem o primeiro passo, pois, “se há o desejo, a semente já está plantada e precisa florescer. É importante estar preparado para o processo burocrático, sem buscar “atalhos”, e para ser pais, investir em formação e conhecimento, pois “educar é uma tarefa séria e preciosa.

Peçamos a São José, neste dia especial, sua intercessão por todos que precisam viver o vínculo de amor que se realiza pela paternidade e maternidade, os órfãos e os casais!

Fonte: A12

A Confissão: um guia passo a passo

Neste breve guia encontramos uma ajuda para nos prepararmos para receber com fruto o sacramento da Reconciliação; inclui uma explicação dos passos para nos aproximarmos da Confissão, exames de consciência e textos para meditar na grandeza do perdão que Deus nos quer dar.

S. Josemaria costumava chamar à Confissão o sacramento da alegria, porque através dele se recuperam a alegria e a paz que traz a amizade com Deus, um dom que só o pecado é capaz de roubar às almas dos cristãos.

O que é a confissão?

«O sacramento da Reconciliação é um sacramento de cura. Quando me confesso é para me curar, para curar a minha alma, o meu coração e algo de mal que cometi»[1].

Porquê confessar-se?

Explica o Papa Francisco que «o perdão dos nossos pecados não é algo que possamos dar a nós mesmos. Eu não posso dizer: perdoo os meus pecados. O perdão é pedido a outra pessoa e na Confissão pedimos o perdão a Jesus. O perdão não é fruto dos nossos esforços, mas uma dádiva, é um dom do Espírito Santo»[2].

É complicado confessar-se?

Não o é tanto: no Catecismo, a Igreja propõe-nos quatro passos para uma boa confissão[3]:

1) Exame de consciência;

2) Contrição (ou arrependimento), que inclui o propósito de não voltar a pecar;

3) Confissão;

4) Satisfação (ou cumprir a penitência).

São quatro passos que damos para poder receber o grande abraço de amor que Deus nosso Pai nos quer dar com este sacramento: «Deus espera-nos, como o pai da parábola, de braços estendidos, ainda que não o mereçamos. Não importa a nossa dívida. Como no caso do filho pródigo, apenas é preciso que abramos o coração»[4].

Explicamos a seguir estes quatro passos, que ajudarão a viver em toda a sua grandeza este sacramento da misericórdia de Deus.

1. Exame de consciência

exame de consciência consiste em refletir sobretudo aquilo que nos tenha podido afastar de Deus

«Que conselhos daria a um penitente para fazer uma boa confissão? – pergunta-se ao Papa Francisco – Que pense na verdade da sua vida frente a Deus, o que sente, o que pensa. Que saiba olhar com sinceridade para si mesmo e para o seu pecado. E que se sinta pecador, que se deixe surpreender, surpreendido por Deus»[5].

O exame de consciência consiste em refletir sobre aquelas ações, pensamentos ou palavras que nos tenham podido afastar de Deus, ofender os outros ou causar-nos dano interiormente.

É o momento de ser sinceros consigo próprio e com Deus, sabendo que Ele não quer que os nossos pecados passados nos oprimam, antes deseja libertar-nos deles para podermos viver como bons filhos seus.

Indicamos algumas perguntas para ajudar a refletir sobre aquilo de que podemos pedir perdão a Deus. Servem apenas como uma orientação: o mais importante é entrar no próprio coração e admitir as próprias faltas. Se queremos, durante a confissão podemos pedir ao sacerdote que nos ajude propondo-nos outras questões.

* * *

2. Contrição e propósito de não voltar a pecar.

A contrição, ou arrependimento, é uma dor da alma e uma rejeição dos nossos pecados, que inclui a resolução de não voltar a pecar.

A contrição, ou arrependimento, é uma dor da alma e uma rejeição dos nossos pecados, que inclui a resolução de não voltar a pecar. É um dom de Deus: por isso, se te parece que ainda estás apegado ao pecado – que, por exemplo, não te vês com forças para abandonar um vício, perdoar a uma pessoa ou emendar um dano causado – pede-lhe a Ele que atue no teu coração, para que rejeites o mal.

Por vezes, o arrependimento chega com um sentimento intenso de dor ou vergonha, que nos ajuda a emendar-nos. No entanto, não é indispensável sentir esse tipo de dor; o importante é compreender que agimos mal, ter desejos de melhorar como cristãos e fazer o propósito de não voltar a cometer essas faltas.

«A contrição – explica o Papa – é o pórtico do arrependimento, é essa senda privilegiada que leva ao coração de Deus, que nos acolhe e nos oferece outra oportunidade, sempre que nos abramos à verdade da penitência e nos deixemos transformar pela sua misericórdia»[6].

Existem várias orações que servem para manifestar a contrição, por exemplo, a seguinte:

Meu Deus, arrependo-me de todo o coração de todos os meus pecados e detesto-os, porque ao pecar, não só mereço as penas que causam, mas principalmente porque te ofendo a Ti, sumo Bem e digno de amor acima de todas as coisas. Por isso proponho firmemente, com a ajuda da Tua graça, daqui em diante não voltar a pecar e fugir de toda a ocasião de pecado. Amém.

3. Confessar os pecados.

Uma boa confissão é dizer os pecados ao sacerdote de forma clara, concreta, concisa e completa.

A confissão consiste na acusação dos pecados feita diante do sacerdote.

«Confessar-se com um sacerdote é um modo de pôr a minha vida nas mãos e no coração de outro, que nesse momento atua em nome e por conta de Jesus. (…) É importante que vá ao confessionário, que me ponha a mim mesmo frente a um sacerdote que representa Jesus, que me ajoelhe frente à Mãe Igreja chamada a distribuir a misericórdia de Deus. Há uma objetividade neste gesto, em ajoelhar-me frente ao sacerdote, que nesse momento é o canal da graça que me chega e me cura»[7].

Costuma dizer-se que uma boa confissão tem “4 C”:

1. Clara: indicar qual foi a falta específica, sem acrescentar desculpas.

2. Concreta: referir o ato ou pensamento preciso, não usar frases genéricas.

3. Concisa: evitar dar explicações ou descrições desnecessárias.

4. Completa: sem calar nenhum pecado grave, vencendo a vergonha.

A confissão é um sacramento, cuja celebração inclui certos gestos e palavras da parte do penitente e do sacerdote. A seguir vamos-te explicar como se desenvolve, com um gráfico que podes descarregar aqui:

4. Cumprir a penitência

O sacerdote indica uma penitência para reparar o dano causado.

A satisfação consiste no cumprimento de certos atos de penitência (orações, alguma mortificação, etc.), que o confessor indica ao penitente para reparar o dano causado pelo pecado.

É uma ocasião também para dar graças a Deus pelo perdão recebido e renovar o propósito de não voltar a pecar.

Fonte: Opus Dei

Exemplo de Fé e Caridade: Pe. Ibiapina inspira durante a Quaresma

Vida e obra do venerável padre cearense são um farol de esperança e solidariedade durante o período de reflexão e penitência.


A Quaresma é um período de 40 dias que antecede a Páscoa, momento em que os cristãos se preparam para celebrar a ressurreição de Jesus Cristo. Durante esse tempo, muitos fiéis buscam inspiração em figuras que exemplifiquem os valores da fé, caridade e solidariedade. Nesse sentido, a vida e obra do Pe. Ibiapina são um exemplo inspirador para muitos brasileiros, especialmente durante a Quaresma. O padre cearense, que viveu entre 1856 e 1939, é conhecido por sua dedicação incansável aos pobres e necessitados.
A caridade e a solidariedade foram marcas registradas da vida do Pe. Ibiapina. Ele era conhecido por sua generosidade e por sua capacidade de unir as pessoas em torno de uma causa comum. A vida deste é um lembrete de que a caridade e a solidariedade são fundamentais para a vivência da fé cristã, cativando os fiéis a se comprometerem com a ajuda aos mais necessitados e a viverem a Quaresma de forma mais autêntica e significativa.
A vida e a obra do Pe. Ibiapina é um espelho inspirador para todos, especialmente durante a Quaresma. Seu compromisso com a caridade e a solidariedade é uma lembrança de que a fé cristã se vive não apenas através da oração e da reflexão, mas também através da ação e do serviço aos outros.
Que o exemplo do Pe. Ibiapina inspire os fiéis a viver a Quaresma de forma mais autêntica e significativa, e que sua vida e obra sejam um farol de esperança e solidariedade para todos os brasileiros.

Catequese sobre a Oração – a oração na caminhada quaresmal

A Quaresma é um tempo especial de conversão, marcado pelo convite à oração, ao jejum e à caridade. Na primeira catequese refletimos sobre o jejum e a abstinência de carne, compreendendo seu valor como um exercício de renúncia e crescimento espiritual. Agora, damos um passo adiante em nossa caminhada quaresmal, aprofundando-nos na importância da oração. Sem uma vida de oração, nossa busca pela conversão se torna frágil, pois é no diálogo com Deus que encontramos força, discernimento e renovação espiritual para seguir firmes até a Páscoa. 

A oração é o nosso diálogo com Deus. Ela é mais do que palavras recitadas; é um encontro pessoal com o Senhor, um ato de amor e confiança. A oração nos coloca diante de Deus para adorá-Lo, agradecê-Lo, pedir perdão e suplicar por nossas necessidades e pelas necessidades do mundo. 

O Catecismo da Igreja Católica nos ensina que “a oração é a elevação da alma para Deus ou o pedido a Deus de bens convenientes” (CIC 2559). Ela é, portanto, um movimento do coração que nos aproxima do Criador e nos torna mais conscientes de Sua presença em nossa vida. 

Jesus nos ensina com Seu exemplo a importância da oração. Antes de cada momento decisivo de Sua missão, Ele se recolhia para orar: 

  • No deserto, antes de iniciar Seu ministério (Lucas 4,1-13); 
  • Antes de escolher os apóstolos (Lucas 6,12); 
  • No Monte Tabor, na Transfiguração (Lucas 9,28-36); 
  • No Horto das Oliveiras, antes de Sua Paixão (Mateus 26,36-46). 

Além disso, Jesus nos ensinou a oração perfeita, o Pai-Nosso, modelo de toda oração cristã (Mateus 6,9-13). 

A oração pode se manifestar de diversas formas, todas elas válidas e importantes para nossa vida espiritual: 

  • Oração de adoração: Quando louvamos a Deus por quem Ele é, reconhecendo Sua grandeza e soberania. Exemplo: os Salmos de louvor. 
  • Oração de ação de graças: Quando agradecemos a Deus por Suas bênçãos. Exemplo: a oração de Maria no Magnificat (cf. Lucas 1,46-55). 
  • Oração de súplica ou petição: Quando pedimos algo a Deus, seja para nós ou para os outros. Exemplo: a oração de Bartimeu pedindo a cura (cf. Marcos 10,46-52). 
  • Oração de intercessão: Quando rezamos pelos outros, seguindo o exemplo de Cristo que intercede por nós junto ao Pai. Exemplo: a oração sacerdotal de Jesus (João 17). 

A Quaresma nos chama a uma mudança de vida, e a oração é um dos pilares dessa transformação. Quando rezamos com sinceridade, permitimos que Deus molde nosso coração e nos guie para uma vida mais santa. A oração nos fortalece contra as tentações e nos dá forças para perseverar na fé. 

São Paulo nos exorta: “Orai sem cessar” (1 Tessalonicenses 5,17). Isso significa que a oração não deve ser um ato isolado, mas um estado de vida. Podemos orar no silêncio do coração, em nossas atividades diárias e, principalmente, buscando momentos de recolhimento para um encontro mais profundo com Deus. 

Muitas vezes encontramos desafios para manter uma vida de oração, como distrações, desânimo ou falta de tempo. Algumas dicas para superar essas dificuldades incluem: 

  • Criar um hábito: Reservar um momento fixo do dia para rezar. 
  • Escolher um ambiente adequado: Um local tranquilo favorece a concentração. 
  • Recorrer à Palavra de Deus: A Bíblia nos ajuda a rezar com profundidade. 
  • Persistir na oração: Mesmo quando não sentimos consolo, a oração nos fortalece e nos mantém próximos de Deus. 

Nossa Senhora é um modelo perfeito de oração. Desde a Anunciação até Pentecostes, Maria viveu em profunda união com Deus. No Magnificat, ela nos ensina a louvar e agradecer ao Senhor. No Cenáculo, ensina a esperar e confiar na ação do Espírito Santo. 

A oração é um dom precioso que nos permite viver em comunhão com Deus. Quanto mais rezamos, mais experimentamos a paz e a presença do Senhor em nossa vida. 

Nesta Quaresma, somos convidados a intensificar nossa vida de oração, confiando que Deus sempre nos ouve e nos conduz pelo caminho da santidade. Que possamos seguir o conselho de Santo Agostinho:
“Quem reza se salva, quem não reza se condena.” 

Portanto, façamos da oração uma prática diária e perseverante, como parte essencial do nosso caminho de conversão rumo à Páscoa. 

 Fonte: CNBB

Catedral da Luz realiza Missa diária ao meio-dia durante a Quaresma

Durante o tempo sagrado da Quaresma, a Catedral da Luz está oferecendo aos fiéis uma oportunidade especial de vivenciar este período de oração e conversão. De segunda a sábado, ao meio-dia, está sendo celebrada a Santa Missa, permitindo que os fiéis possam fazer uma pausa em seu dia para se conectar com Deus e refletir sobre o caminho rumo à Páscoa.

A Quaresma é um tempo de preparação espiritual, marcado pelo jejum, caridade e oração, e a Santa Missa ocupa um lugar central nesse itinerário de fé. Ao oferecer uma celebração diária ao meio-dia, a Catedral proporciona um momento propício para aqueles que desejam fortalecer sua espiritualidade e renovar sua caminhada cristã.

Todos são convidados a participar e viver essa experiência de fé, encontrando na Eucaristia a força para a conversão e para uma vida mais próxima de Cristo.

Catedral da Luz
📍 Missas de Segunda a Sábado
🕛 Horário: 12h (meio-dia)

Venha participar e vivenciar este tempo de graça!

São José: O humilde e poderoso protetor da Sagrada Família e da Igreja Católica

No dia 19 de março, a Igreja Católica celebra São José, o humilde carpinteiro que desempenhou um papel crucial na história da salvação. São José é um exemplo inspirador de fidelidade, humildade e confiança na vontade de Deus. Sua relevância para a vida da Igreja Católica vai além de sua função como o pai adotivo de Jesus; ele é venerado como um poderoso intercessor e protetor da Igreja. 

Os relatos bíblicos sobre São José são limitados, mas suas ações falam volumes sobre sua grandeza espiritual. Ele é apresentado nos Evangelhos de Mateus e Lucas como um homem justo e temente a Deus, escolhido por Ele para ser o guardião e protetor da Sagrada Família. Apesar das circunstâncias desafiadoras em que se encontrava, José aceitou com humildade e confiança o plano divino para sua vida. 

São José desempenhou um papel essencial na vida de Jesus e Maria. Ele foi o protetor da Sagrada Família, cuidando e provendo para eles em todas as situações. Como tal, São José é visto como um modelo de paternidade, esposo dedicado e exemplo de virtude familiar. 

É também reconhecido como o padroeiro da Igreja Universal. Sua intercessão é invocada por fiéis em todo o mundo, buscando sua proteção e orientação em tempos de dificuldade. Sua humildade e disposição para servir inspiram os cristãos a seguirem o exemplo de vida simples e virtuosa. 

Em várias passagens bíblicas, São José é retratado como alguém que confiou plenamente na vontade de Deus, mesmo diante de circunstâncias desconcertantes. Sua obediência aos planos divinos, como visto em sua aceitação do casamento com Maria e sua fuga para o Egito, é um exemplo de fé inabalável e submissão à vontade de Deus. 

Além de ser o protetor da Sagrada Família e da Igreja, São José também é venerado como o padroeiro dos trabalhadores e dos moribundos. Sua vida como um carpinteiro representa a dignidade do trabalho humano, enquanto sua morte tranquila com Jesus e Maria ao seu lado o torna um modelo de uma boa morte. 

São José é uma figura central na fé católica, cuja vida e virtudes continuam a inspirar milhões de fiéis em todo o mundo. Sua humildade, obediência e confiança em Deus o tornam um exemplo atemporal de santidade e fidelidade. No dia de sua festa, os católicos são convidados a honrar São José e a pedir sua intercessão, confiantes de que ele é um poderoso protetor e amigo nos caminhos da vida e da fé. Neste dia do homem justo rezemos por nossos pais e avós para que a exemplo de São José deem testemunho da justiça e da honorabilidade do trabalho que dignifica e sustenta o homem e a família. Que São José, o justo, continue a interceder por nós e a guiar-nos no caminho da santidade e da salvação. Suplicamos a sua proteção para as nossas famílias! São José, rogai por nós! Amém. 

Fonte: CNBB

São José apareceu a santa Teresa de Jesus na Quaresma

São José apareceu para santa Teresa de Jesus durante a Quaresma para salvá-la de um perigo iminente.

O agostiniano recoleto padre Ángel Peña conta no livro São José, o mais santo dos santos que santa Teresa celebrou a Quarta-feira de Cinzas de 1575 na paróquia de Santa Maria dos Olmos, no sudeste da Espanha, e depois foi fundar um convento em Beas de Segura, uma cidade mais ao sul.

A santa estava acompanhada por dois padres e oito freiras, entre elas sua grande companheira, a irmã Ana de Jesus, em cujos braços a santa morreria. A freira contou que, quando estavam a caminho, se perderam, e aqueles que os estavam guiando não sabiam como sair de penhascos muito altos.

Naquele momento, santa Teresa pediu às irmãs que rezassem a Deus e a são José para que as guiassem. De repente, elas começaram a ouvir a voz de um velho ao longe dizendo: “Parem, parem, vocês estão perdidos e cairão do penhasco se forem por esse caminho”.

Os padres e os guias começaram a perguntar ao homem o que poderiam fazer para sair daquele lugar complicado e ele indicou uma área onde poderiam passar as carroças que estavam usando para se locomover.

Alguns voltaram para agradecer ao homem que os havia ajudado, mas, com lágrimas e devoção, santa Teresa enfatizou: “Não sei por que os deixamos ir, era meu pai são José e eles não o encontrarão”.

Fonte: ACI Digital

A harmonia do Universo e a Campanha da Fraternidade 2025

Deus criou as suas obras de uma forma maravilhosa, bonita, de modo que ao encerrá-las, Ele disse que tudo era muito bom (cfr. Gn 1,31). Uma harmonia é existente entre as criaturas pois tudo se alterna para o bem das criaturas e na ordem dado pelo próprio Criador, porque Ele as criou com muito amor. A partir da Sagrada Escritura, a Campanha da Fraternidade 2025 coloca claramente a forma como Deus na sua infinita misericórdia, criou um universo cheio de belezas e de encantamentos pois com os olhos da fé, percebem-se uma harmonia de cores, de forças que alimentam a nossa vida de seguidores e seguidoras do Senhor. A seguir, nós vejamos o tema da harmonia do Universo nos padres da Igreja, os primeiros escritores do cristianismo.  

A harmonia no Universo

São Clemente Romano, bispo de Roma no final do primeiro e início do século segundo, disse que os céus que se movem por sua disposição, obedecem harmoniosamente ao Criador. O dia e a noite fazem o curso que o Senhor estabeleceu, sem que haja algum tropeço um no outro. Nesta mesma linha da harmonia do universo colocou o Bispo de Roma que o sol, a lua e os demais coros dos astros giram de uma forma correta, justa, conforme a ordem do Criador sem nenhuma transgressão 

O sustento ao ser humano e demais seres que vem da terra

O louvor é dado também à terra criada pelo Senhor na visão de Clemente porque ela germina conforme a vontade de Deus, produzindo nos devidos tempos, sustento para o ser humano, as feras e todos os seres que vivem sobre ela, sem haver a rebelião entre os seres. A terra dá os seus frutos conforme a ordem do Senhor para que os seres humanos e os demais seres vivos permaneçam na vida doada pelo Senhor.  

Os seres subterrâneos 

Segundo o bispo Clemente as mesmas ordens se mantêm as regiões insondáveis dos abismos que regem os seres subterrâneos. A massa do mar imenso não ultrapassa os limites traçados, mas tudo age conforme a lei ordenada pelo Senhor quando disse: “Chegarás até aqui, e tuas ondas sobre ti se quebrarão” (Jó 38,11). O oceano de uma forma quase sem fim para os seres humanos, e os mundos que estão além, são coordenados pelas leis do Senhor 

A beleza das estações

São Clemente falou da beleza das estações do universo como a primavera, o verão, o outono e o inverno sucedem-se de forma harmoniosa, uma após a outra. O vento realiza o seu trabalho no tempo devido sem perturbação. As fontes inesgotáveis em ligação com as estações foram criadas para a saúde do ser humano e dos seres existentes possibilitam a vida, o dom de Deus para todos os seres vivos 

O Criador e Senhor do Universo

O bispo de Roma disse também que o Criador e Senhor do Universos ordenou que todas essas coisas se executassem na paz e na concórdia. Ele espalhou seus benefícios sobre toda a criação, mas a todos nós Ele os prodigalizou de uma forma abundante, quando nós recorremos à sua infinita misericórdia por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.  

O vinculo do amor de Deus

São Clemente disse ainda que o vínculo do amor de Deus une as pessoas e os povos. Quem exprimirá a grandiosidade da sua beleza? A altura para onde o amor conduz é de uma forma inefável. O amor nos une a Deus e Ele cobre a multidão dos pecados (1 Pd 4,8). No amor não há nada de banal, nem de algo soberbo. No amor, tornam-se perfeitos as pessoas eleitas de Deus. Na verdade sem amor nada é agradável a Deus. É por causa de seu amor para com toda a humanidade que Jesus Cristo, nosso Senhor, conforme a vontade de Deus, deu o seu sangue por nós e para todas as pessoas, sua carne e sua vida por nossa vida. 

A nova criação em Jesus Cristo 

A carta a Barnabé, escrito dos primeiros séculos do cristianismo, afirmou que a nova criação se realizou em Jesus Cristo. Como o ser humano pecou, no entanto a redenção ocorreu pela sua morte de cruz e ressurreição. Na retomada do plano original a Escritura fala a nossa respeito, quando o Criador disse ao Filho: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança (Gn 1,26). Que eles dominem sobre os animais da terra, as aves do céu e os peixes do mar” (Gn 1,28). E disse também: “Crescei, multiplicai-vos e enchei a terra” (Gn 1,28)9. Tudo isso o Senhor disse ao Filho em vista da criação nova e da salvação humana.  

Deus sobre todas as coisas

Novaciano, escritor romano do século III colocou a visão de que Deus está sobre todas as coisas, na qual tudo contém sem deixar qualquer vazio fora de si, nem lugar para outro deus superior. O Senhor Deus está acima de tudo, porque Ele mesmo incluiu tudo no seio de sua perfeita grandeza e potestade. Ele está sempre atento à sua obra, percorre-a toda, dando-lhe movimento e vivificando-a em sua totalidade, de modo a constituir um só mundo. Como tudo está consolidado numa grande harmonia dada pelo Senhor, esse mundo não pode ser dissolvido por força alguma, porque tudo concorre para o bem do Deus criador em relação as criaturas 

As orações pelas autoridades e pela vida do mundo

Tertuliano, padre africano dos séculos II e III, teve presente na vida da comunidade que eles iam juntos formando um grupo e uma congregação, a fim de que se aproximassem a Deus, assediassem a Ele, com orações como um batalhão de soldados. Esta virulência, para o padre africano era agradável a Deus. Ele dizia que os cristãos oravam pelos imperadores, por seus ministérios e por seus poderes, pelo estado presente do mundo, pela paz do mesmo, pelo adiamento do fim 

A harmonia do universo fala da grandeza de Deus ao criá-lo com potestade e com amor. As coisas e o ser humano saíram das mãos do Senhor pela harmonia de tudo, porque Deus fez tudo com sabedoria. Se o pecado humano veio para impedir a harmonia da criação no entanto, o Senhor Jesus estabeleceu novamente a harmonia original dando-nos vida nova e salvação. Nós somos chamados a viver a Campanha da Fraternidade 2025, neste tempo da quaresma cuidando da casa comum no qual o Senhor nos colocou como guardiães da mesma. Louvemos a Deus Uno e Trino pela harmonia dada ao universo criado com amor.  

Fonte: CNBB

Hoje a Igreja celebra santas Perpétua e Felicidade, mulheres guerreiras e mártires da fé

“Permanecei firmes na fé e guardai a caridade entre vós; não deixeis que o sofrimento se converta em pedra de escândalo”, disse santa Perpétua antes de morrer com a amiga Santa Felicidade. Com coragem, essas mulheres guerreiras se tornaram mártires e sua festa é celebrada hoje (7).

Perpétua era filha de uma família nobre e tinha um filho recém-nascido. Felicidade era escrava e estava grávida. As duas foram presas, no norte da África, na época em que o imperador Severo havia decretado pena de morte para os cristãos.

Na prisão, Felicidade obteve a graça que tanto pedia, de que seu filho nascesse antes da sua execução. Ao gemer com as dores do parto, respondeu ao guarda que a perturbava: “O que sofro agora é fruto da natureza, mas quando for atacada pelas feras, não estarei sofrendo sozinha, Cristo sofrerá por mim!”.

As duas mulheres se mantiveram firmes e fizeram questão de ser batizadas mesmo na prisão.

De acordo com as atas dessas santas, no dia de seu martírio, Perpétua e Felicidade foram jogadas a uma vaca selvagem, que atacou primeiro Perpétua. A santa se sentou imediatamente e arrumou sua túnica e seu cabelo para que as pessoas não achassem que estava com medo. Em seguida, aproximou-se de Felicidade, que estava no chão.

Pessoas gritavam que isso bastava e os guardas as retiraram pela porta dos gladiadores vitoriosos. Perpétua voltou a si de uma espécie de êxtase e perguntou se já iria enfrentar as feras. Quando lhe contaram o que havia acontecido, a santa não podia acreditar.

Em seguida, a multidão pediu que as mártires comparecessem novamente. Depois que as santas se deram um beijo da paz, Felicidade foi decapitada pelos gladiadores.

O carrasco de Perpétua estava nervoso e errou o primeiro golpe. Então, Perpétua ofereceu o pescoço ela mesma e, dessa maneira, também morreu pela fé. Naquele dia também deram suas vidas outros mártires valentes.

Fonte: ACI Digital

Pastoral Juvenil oferece planner quaresmal, subsídio para auxiliar jovens na vivência espiritual

A Comissão Episcopal para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou o “Meu Planner Quaresmal”, um material gratuito em PDF para ajudar os jovens a organizarem sua rotina espiritual durante a Quaresma. A proposta, realizada através da equipe nacional de Comunicação, incentiva a oração, o jejum e a caridade, reforçando o período como um tempo de reflexão e conversão.

O planner funciona como um guia diário, dividido em blocos. Há espaços para anotações no início e no fim do dia, permitindo que o jovem registre suas ações e agradecimentos. Outros três blocos são dedicados à oração e reflexão, com espaço para intenções, leitura do Evangelho e anotações sobre como a passagem bíblica tocou o coração.

Além disso, o material traz sugestões de pequenos passos diários, desde a Quarta-feira de Cinzas até a Quinta-feira Santa, incentivando gestos concretos de amor a Deus e ao próximo.

O bispo de Imperatriz (MA) e presidente da Comissão para a Juventude da CNBB, dom Vilsom Basso, destacou a importância da iniciativa:

“Jovem, peregrino da esperança, a Quaresma é o tempo propício para abrir espaço à Palavra de Deus e à conversão profunda. Neste tempo de esperança, tua oração é inegociável. Desejo-lhe uma boa Quaresma!”

O “Meu Planner Quaresmal” está disponível para download gratuito AQUI.

Fonte: CNBB