Tempo Pascal é tempo de Renascimento e Canto Novo

“O Mistério Pascal é, pois, o centro de toda a liturgia, de toda ação eclesial, de toda a pregação, de toda a missão. Sem a Ressurreição de Cristo não se entende as Escrituras, os sacramentos, a doutrina, a evangelização, o sentido da comunidade reunida, o sentido da dor e do sofrimento. Cada liturgia, cada etapa do ano litúrgico, cada momento vivido no tempo de celebração é um desdobramento da grande notícia: Jesus vive e é o Senhor da morte! Ele ressuscitou verdadeiramente! “


As sete semanas do Tempo Pascal, o mais longo dos tempos fortes, indicam plenitude, realização, perfeição. Os oito domingos fazem-nos compreender como o Senhor que morreu, foi sepultado, ressuscitou, subiu ao céu e enviou o Espírito à Igreja nascente, é o cumprimento e a plenitude das obras de Deus. Os cinquenta dias da Páscoa são um pedaço de vida eterna no tempo. É por isso que o tempo da Páscoa é como um “único grande domingo”.

A Páscoa, de fato, é a festa fundamental do culto cristão. Nela, o homem é chamado a passar da sua inata fragilidade à vida nova em Cristo ressuscitado. Sua Ressurreição nos torna novas criaturas para a vida eterna. Deus Pai, na Páscoa, abriu-nos a passagem para a vida eterna, fez-nos entrar no caminho da salvação eterna.

Na reflexão “Tempo Pascal é tempo de Renascimento e Canto Novo”, Pe. Gerson Schmidt* também nos fala sobre a liturgia no tempo pascal:

“A riquíssima Constituição Sacrosanctum Concilium fala sobre a importância do Ano Litúrgico no número 102. Afirma assim: “A Santa Mãe Igreja julga seu dever celebrar em certos dias, no decurso do ano, com piedosa recordação a obra salvífica de seu divino Esposo. Em cada semana, no dia que ela chamou Domingo, comemora a ressurreição do Senhor, celebrando-a uma vez também na solenidade máxima da Páscoa, com sua Sagrada Paixão. No decorrer do ano, revela todo o mistério de Cristo, desde a Encarnação e Natividade, até a Ascensão, Pentecostes e a expectação da feliz esperança e vinda do Senhor. Celebrando destarte os Mistérios da Redenção, franqueia aos fiéis as riquezas do poder santificador e dos méritos de seu Senhor, de tal sorte que, de alguma forma presentes em todo tempo, para que os fiéis entre em contato com eles e sejam repletos de graça e salvação”. Portanto, a solenidade máxima, para a qual convergem todas as outras celebrações, é a Páscoa, com sua Sagrada Paixão.

Desde o Advento, o nascimento de Cristo até sua ascensão ao céu e depois a festa de Pentecostes, o mistério pascal está por detrás, na perspectiva, no horizonte e no pano de fundo de todas as festividades e motivações. O Mistério Pascal é, pois, o centro de toda a liturgia, de toda ação eclesial, de toda a pregação, de toda a missão. Sem a Ressurreição de Cristo não se entende as Escrituras, os sacramentos, a doutrina, a evangelização, o sentido da comunidade reunida, o sentido da dor e do sofrimento. Cada liturgia, cada etapa do ano litúrgico, cada momento vivido no tempo de celebração é um desdobramento da grande notícia: Jesus vive e é o Senhor da morte!  Ele ressuscitou verdadeiramente!

A pedido do Papa Francisco, o Dicastério para a Evangelização propõe um rico subsídio para a celebração Jubilar do ano que vem. Os Cadernos do Concílio são muitos. O de número 13 – Jubileu 2025 – Os tempos fortes do Ano Litúrgico – Edições CNBB, publicados no ano de 2023, nos aponta a profundidade desse tempo pascal.  Aponta assim esse subsídio na página 30: “…a liturgia deste período pascal nos leva a rezar pedindo ao Pai poder viver “com ardor esses dias de júbilo em honra do Senhor ressuscitado”(MR, p.351), exorta-nos também, à medida que os dias passam, inexoravelmente, a reconhecer o ressuscitado que está no meio de nós(cf. Jo 20, 19-29), superando o medo do tempo que tudo devora e as situações de precariedade e vulnerabilidade que nos prendem na solidão e no desânimo. É, portanto, uma mensagem de esperança aquela que vem do Tempo Pascal e se destina ao tempo presente pela preocupação com o futuro o renovado esforço de que o cristão deve estar investido, revigorado a partir da consciência de que esse Tempo é tempo de Renascimento e de comunhão fraterna”. O Ressuscitado que vive entre nós supera o medo de tudo. É como diz São Paulo: “Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos, nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa alguma na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8, 38-39).

O Tempo Pascal, portanto, é um tempo maravilhoso de Renascimento, tal como a primavera. A vida nova vai surgindo de Páscoa em Páscoa, na caminhada do Ano Litúrgico que não se repete rotineiramente, mas que gera vida cada vez maior e mais profunda. Tal como um rio que nunca se cruza duas vezes, mas é como se fosse a primeira vez: primeira razão, porque as águas antigas já se foram rio abaixo; segunda razão, porque nossa história já mudou e as circunstâncias são diversas da vida pessoal. Desta forma é o renascimento em cada liturgia, em cada tempo, em cada Páscoa, em cada gesto ofertante.

Continua assim o subsídio Cadernos do Concilio, afirmando que “a Páscoa coincide com o período da primavera – nos países do Hemisfério Norte – em que tudo volta à Vida e isso não nos gera meros efeitos sentimentais, mas provoca um despertar da consciência do homem para que volte a pertencer a Cristo e se reconhecer criatura de Deus. A presença do Ressuscitado em meio a seus discípulos é fonte de vida nova, vida inaugurada pela Páscoa, pela qual a eternidade flui de volta ao tempo presente, contagiando-o de nova vitalidade”. Há uma nova realidade inaugurada pela Páscoa e vitalidade totalmente nova recriada pelo Ressuscitado, vivo e presente no meio de nós, recapitulando toda a criação.

Transcorridos 40 dias de quaresma, podemos novamente fazer retumbar os “aleluias”. Devemos cantar Aleluia para captar o sentido da Páscoa. Cantando, vemos a ressurreição no corpo. No canto, o ressuscitado emerge da Pedra que faz peso no coração e nos bloqueia. “Enquanto cantamos, podemos sentir a vida e o amor em nós, porque o amor quer e deve ser cantado. O entendimento só se expressa com palavras, mas o canto desperta em nós e surge diante de nós uma imagem do que cantamos, uma imagem do Bem-Amado. Sentimos que o Ressuscitado está realmente entre nós e, sim, está em nós. A ressurreição está acontecendo em nós. Enquanto cantamos, sentimos: A pedra foi removida, ela não me bloqueia mais. O túmulo se abriu, Cristo Ressuscitou, está comigo e comigo sai de minha tumba. Agora posso transpor meus limites, posso me superar, sinto a vida em mim, algo florescer em meu ser. E basta cantar para abrir espaço para esta vida em mim. O Aleluia é o novo canto, que permaneceu mudo na Quaresma. Em seus sermões, Santo Agostinho costumava referir-se ao cântico da Páscoa como expressão de uma nova vida: ‘Somos convidados a cantar um canto novo ao Senhor. O homem novo conhece o canto novo. O canto é uma manifestação de alegria e, se examinarmos bem, uma expressão de amor. Quem, portanto, aprendeu a amar a vida nova, aprendeu também a cantar o canto novo. Cantai com a voz, cantai com o coração, cantai com os lábios, cantai com a vida, sede vós mesmos o canto que ídes cantar!”[1]

*Padre Gerson Schmidt foi ordenado em 2 de janeiro de 1993, em Estrela (RS). Além da Filosofia e Teologia, também é graduado em Jornalismo e é Mestre em Comunicação pela FAMECOS/PUCRS.
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[1] GRÜN, Anselm e REEPEN, Michael. O Ano Litúrgico – como ritmo de uma Vida plena de sentido, Vozes, Petrópolis 2013, p. 72-73.

Fonte: Vatican News

BOM PASTOR

Biblicamente falando, o Bom Pastor é Jesus Cristo, é aquele que testemunha coerentemente tudo aquilo que faz em relação às pessoas, e é Ele mesmo quem se apresenta assim. Mas não deixa de ser e ter autêntico estilo de vida comprometido em seus objetivos, com dimensão extrema de cuidado e de atenção para com as ovelhas pastoreadas, fomentando um trabalho de defesa e proteção. 

Na figura do Bom Pastor, Jesus, projetamos as pessoas de autoridade, constituídas no mundo das relações humanas, seja a do pai, seja a da mãe, ou das diversas governanças na sociedade. Assim deve estar formada toda a organização natural do povo, para que aconteça a harmonia no bem viver das pessoas, mas entendemos a autoridade que se converte em verdadeiro serviço comunitário. 

 A autoridade vem de Deus, mas ela se consolida quando é realizada como verdadeiro serviço de doação ao próximo. Criticaram a autoridade dos apóstolos, ao dizer: “Com que poder ou em nome de quem vocês fizeram isso?” (At 4,7). Pedro, porque o Espírito de Deus estava nele, deu-lhes uma resposta sábia e segura, afirmando agir em nome de Jesus Cristo, a serviço da comunidade. 

A prática da arrogância, o espírito de dominação e dos atos injustos desabonam totalmente a força das autoridades e de qualquer liderança. O espelho, que deve ser contemplado, é a Pessoa do Bom Pastor, despido de qualquer formalidade arbitrária em relação ao outro, principalmente para com os mais pobres e vulneráveis. Toda autoridade deve ser de confiança e fazer o bem para ser confiável. 

O pastor tem o compromisso de ser sempre humano, de amar e ser amado para desempenhar bem sua tarefa. Jesus revela essa prática como pessoa humano/divina, para conduzir os humanos, levando-os ao divino. Era diferente dos mercenários, exploradores, sem compaixão e manipuladores das ovelhas. Lançavam mão dos próprios caprichos para conduzi-las à total submissão. 

 A ação de um pastor acontece numa comunidade concreta, onde está presente a diversidade de pensamento e de atitudes. É seu papel ser aglutinador das diferenças para acontecer a unidade, evitando as arestas destoantes e provocadoras de atritos. Mas o bem pode acontecer também em ambientes conflitantes, desde que sejam conduzidos com determinação por quem é bom pastor. 

Fonte: CNBB

Inscrições abertas à “Catequese Luz”

Inscrições ocorrem entre os dias 22, 23 e 24 de abril, às 19h, no Salão Paroquial.


Requisitos à Catequese – PRIMEIRA EUCARISTÍA:

Idade: 8 anos;
Documentos necessários ao ato de inscrição: Certidão de nascimento e RG (caso possua);

As inscrições deverão serem feitas sob a tutela de um responsável.


Requisitos à Catequese – CRISMA:

Idade: 13 anos completos;
Documentos necessários ao ato de inscrição: RG;

As inscrições deverão serem feitas sob a tutela de um responsável.


Requisitos à Catequese – CRISMA DE ADULTOS:

Idade: a partir dos 18 anos;
Documentos necessários ao ato de inscrição: RG.


Assim descreve, sobre o Sacramento da Crisma, Sua Santidade, Vigário de Cristo na terra, o Papa Francisco: “Naturalmente, é importante oferecer aos crismandos uma boa preparação, que deve visar uma adesão pessoal à fé em Cristo e a despertar neles o sentido de pertença à Igreja. A Confirmação, como todo Sacramento, não é obra dos homens, mas de Deus, que cuida da nossa vida, de modo a plasmar-nos à imagem do seu Filho, tornando-nos capazes de amar como Ele amou”.

Fonte: Pascom Luz

Lançamento do Livro “Meu Desabafo”

O pe. Geraldo Brandstetter, lançou o livro “Meu Desabafo,” de autoria de Cícero Deodato, primeiro menor acolhido pela Associação Menores com Cristo- AMECC. A Obra narra como ocorreu o encontro entre eles, assim como, nos conta a história de fundação da AMECC.

A AMECC é uma relevante instituição para nossa região do Brejo, acolhendo crianças e jovens em situação de vulnerabilidade e risco social, desde o ano de 1993. Para adquirir o livro é só procurar o pe. Geraldo, na AMECC ou para mais informações na secretaria paroquial, por meio do telefone 3271-4828.

 

Pascom Luz

A PAZ DE CRISTO EM TEMPOS DE INQUIETAÇÃO: UMA REFLEXÃO SINODAL

Em meio à agitação dos tempos modernos, onde as relações humanas são frequentemente marcadas por tensões e conflitos, a 61ª Assembleia dos Bispos do Brasil surge como um farol de esperança, guiando a Igreja Católica no Brasil em sua missão evangelizadora. Inspirados pelo conceito de sinodalidade proposto pelo Papa Francisco, somos chamados a refletir sobre o papel da Igreja em uma sociedade cada vez mais fragmentada. 

 Um Convite à Fraternidade 

O relato de Lucas 24,35-48 não é apenas uma narrativa da ressurreição; é um convite à transformação pessoal e comunitária. Jesus aparece aos discípulos oferecendo paz e compreensão, pedindo que toquem suas feridas e reconheçam sua humanidade. Este gesto é um chamado para que também reconheçamos a humanidade em cada um de nós, superando barreiras e construindo pontes de solidariedade. 

Desafios Contemporâneos e a Resposta da Igreja 

A sociedade atual, com seus nervos à flor da pele, reflete a urgência de uma resposta da Igreja que vá além das palavras. A Campanha da Fraternidade nos lembra que somos todos irmãos, mas como podemos viver essa fraternidade quando somos bombardeados por discursos de ódio e divisão? A resposta está na nossa capacidade de sermos uma Igreja em saída, que não teme se aproximar das feridas do mundo para oferecer o bálsamo da misericórdia. 

Sinodalidade: Caminhando Juntos Rumo à Esperança 

A sinodalidade não é apenas um conceito teológico; é uma prática viva que deve permear todas as ações da Igreja. Caminhar juntos, ouvir com empatia e falar com amor são os pilares que sustentam a nossa jornada rumo a uma Igreja mais inclusiva e acolhedora. A Assembleia dos Bispos é um momento de reflexão sobre como podemos efetivamente ser testemunhas da ressurreição de Cristo em nossas ações cotidianas. 

 A Igreja Como Sinal de Unidade e Paz 

Que ao final desta Assembleia, levamos conosco a certeza de que a Igreja no Brasil está comprometida em ser um sinal de unidade e paz em um mundo fragmentado. Que possamos, inspirados pela palavra de Deus e pela alegria do Evangelho, continuar a nossa missão de evangelizar com coragem e esperança, sendo verdadeiros instrumentos da paz de Cristo.

Fonte: CNBB

A liturgia é um organismo vivo, obra de Cristo e da Igreja

O restauro das peças litúrgicas da Catedral de Nossa Senhora da Luz não apenas resgata a sua beleza e esplendor originais, mas, também, preserva uma parte significativa da história e da cultura religiosa da nossa cidade. A importância da conservação e manutenção dessas relíquias vai além do seu valor material, pois representam uma conexão tangível com o passado e a tradição da fé.

Assim preceitua o Papa Francisco sobre a vivacidade da liturgias: “A liturgia é obra de Cristo e da Igreja, e como tal é um organismo vivo, como uma planta que não pode ser transcurada ou maltratada. Não é um monumento de mármore ou bronze, não é uma coisa de museu. A liturgia está viva como uma planta, e deve ser cultivada com cuidado. E também, a liturgia é alegre, com a alegria do Espírito, não de uma festa mundana, com a alegria do Espírito. É por isso que não se entende, por exemplo, uma teologia fúnebre: não funciona. É alegre, porque canta louvor ao Senhor.”, e conclui: “Hoje, mais do que nunca, precisamos de uma visão elevada da liturgia, que não se reduza a examinar detalhe de rubrica: uma liturgia que não seja mundana, mas que faça elevar os olhos para o céu, para sentir que o mundo e a vida são habitados pelo Mistério de Cristo; e, ao mesmo tempo, uma liturgia com “pés no chão”, propter homines, não distante da vida, não com aquela exclusividade mundana: não. Isso não tem nada a ver, mas séria, próxima das pessoas. Portanto, as duas coisas juntas: voltar o olhar para o Senhor sem virar as costas para o mundo.”.

O cálice dourado é foi fabricado na Itália. O cálice prata, um pouco menor, foi produzido em Portugal, sendo em prata pura, datado do século XVIII. O cálice prateado, um pouco maior, foi confeccionado em Minas Gerais.

 

Naveta de prata portuguesa, que faz parte do acervo litúrgico da Catedral da Luz.

 

Turíbulo de prata portuguesa, que faz parte do acervo litúrgico da Catedral da Luz.

 

O cálice dourado é foi fabricado na Itália. O cálice prata, um pouco menor, foi produzido em Portugal, sendo em prata pura, datado do século XVIII. O cálice prateado, um pouco maior, foi confeccionado em Minas Gerais.

 

O trabalho minucioso foi realizado na cidade de São Paulo, pela empresa “Luiz Carrara Artesanato Sacro”, que dedica-se à arte de fabricar e restaurar objetos sacros e religiosos. O Padre Kleber Rodrigues agradece aos Dizimistas de nossa paróquia e afirma a importância da preservação do patrimônio histórico e espiritual para as gerações futuras.

Fonte: Pascom Luz.
Referências: Vatican News e Pascom Luz.

ANUNCIAÇÃO DO SENHOR: CELEBRANDO A CONCEPÇÃO DE JESUS

A Anunciação do Senhor, também conhecida como a Festa da Encarnação, é uma celebração cristã que comemora o momento em que o anjo Gabriel anunciou à Virgem Maria que ela conceberia e daria à luz Jesus, o Filho de Deus. Esta festa é observada anualmente em 25 de março, nove meses antes do Natal, e é um dos eventos mais significativos no calendário litúrgico cristão. Como o dia 25 de março caiu na Semana Santa a Solenidade é transferida para a primeira segunda-feira depois da Oitava da Páscoa, este ano a 08 de abril. 

A narrativa da Anunciação é encontrada no Evangelho de Lucas, capítulo 1, versículos 26-38. A passagem relata que o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia chamada Nazaré, para anunciar a Maria, uma virgem prometida em casamento a um homem chamado José, da linhagem de Davi. O anjo disse a Maria: 

“Salve, agraciada; o Senhor é contigo! […] Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e seu reinado não terá fim.” 

Maria ficou perplexa com estas palavras, pois era virgem, e perguntou ao anjo como isso poderia acontecer, ao que o anjo respondeu que o Espírito Santo viria sobre Ela, e o poder do Altíssimo a cobriria com sua sombra. Maria então respondeu humildemente: “Eis aqui a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra.” 

Essa passagem da Bíblia reflete a importância da fé e da submissão à vontade de Deus, mesmo diante de circunstâncias aparentemente impossíveis. Maria, ao aceitar o chamado divino, tornou-se o veículo através do qual Deus se encarnaria na forma humana, cumprindo assim as profecias do Antigo Testamento e trazendo esperança e salvação ao mundo. 

Além da narrativa da Anunciação em Lucas, outros trechos bíblicos destacam a importância deste evento. Em Mateus 1,21-23, é profetizado que o Filho de Maria será chamado Jesus e será Emanuel, que significa “Deus conosco”. Esta passagem reforça a natureza divina e redentora de Jesus, que veio ao mundo para estar entre os seres humanos e oferecer-lhes salvação. 

A Anunciação do Senhor é, portanto, um momento de profunda reverência e celebração para os cristãos em todo o mundo. É um lembrete do amor e da misericórdia de Deus, manifestados através da encarnação de seu Filho Jesus Cristo, que veio para reconciliar a humanidade consigo mesma e com Deus. Que possamos sempre nos inspirar na fé e na humildade de Maria, e que a mensagem da Anunciação ressoe em nossos corações, renovando nossa esperança e nossa devoção ao Senhor. 

Fonte: CNBB

O ícone da misericórdia percorrerá o mundo até o Jubileu de 2033

No Domingo da Misericórdia e no ano dedicado à oração, o itinerário internacional da Peregrinatio Misericordiae começa com uma imagem abençoada pelo Papa Francisco no dia 6 de novembro de 2023, durante a audiência concedida aos voluntários e hóspedes da Pequena Casa da Misericórdia de Gela.

misericordia

A recomendação de Francisco foi clara: levar a imagem às igrejas, praças e lares do mundo até 2033, ano jubilar em que serão celebrados os dois mil anos da Redenção, passando pelo Jubileu ordinário de 2025. Esta é a missão confiada pelo Papa aos voluntários e hóspedes da Pequena Casa da Misericórdia de Gela, na Itália, quando os encontrou no início de novembro passado para abençoar o ícone da Peregrinatio Misericordiae, destinado a viajar por todas as latitudes.

Desejada pelos pobres e pelos voluntários da Casa da Misericórdia para comemorar os 25 anos de fundação da Fraternidade Apostólica da Misericórdia e os 10 anos da Pequena Casa da Misericórdia de Gela, o ícone foi realizado seguindo as regras da antiga técnica bizantina e utilizando os materiais canônicos, conforme prescrevem os manuais, acrescentando na obra algumas relíquias dos Santos da Misericórdia, incluindo – além das de São João Paulo II e de Santa Faustina Kowalska, também as de Santa Teresa do Menino Jesus, Santa Teresa de Calcutá e do beato Carlos Acutis.

A escolha do primeiro domingo depois da Páscoa feita por João Paulo II no ano 2000 tem um profundo significado teológico: indica a estreita ligação entre o mistério pascal da Redenção e a festa da Misericórdia que encerra a Oitava da Páscoa. Jesus tinha indicado a Santa Faustina o modo de celebrar a festa, pedindo que naquele dia a imagem da Divina Misericórdia fosse solenemente abençoada e venerada publicamente. “Naquele dia – era a promessa – quem se aproximar da fonte da vida alcançará a remissão total dos pecados e dos castigos (…) Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, mesmo que os seus pecados sejam como escarlate”.

Em 2013, o Papa Francisco pediu a pe. Pasqualino di Dio que fundasse a Pequena Casa da Misericórdia. Graças ao trabalho de voluntários, várias atividades de solidariedade foram iniciadas pela Associação “Dives in Misericordia, Aps Onlus” e pela Cooperativa Social “Raphael”, desde o centro de escuta até a distribuição de pacotes de alimentos e roupas, uma cantina, um dormitório, um ambulatório médico e outras iniciativas. Em uma carta manuscrita enviada ao pe. Pasqualino, o Papa Francisco descreve a Pequena Casa da Misericórdia como “um farol de luz e esperança na escuridão do sofrimento e da resignação”. Na audiência privada de 6 de novembro de 2023 aos 300 peregrinos de Gela, ele disse: “Pode-se ver que vocês se deixaram provocar e inquietar pelas necessidades dos irmãos e irmãs que Deus colocou em seu caminho, especialmente os últimos, os mais necessitados”. Nesta época de incertezas entre pandemia e guerras, as palavras de Jesus misericordioso confiadas à mística polonesa ressoam fortemente: “A humanidade não encontrará paz enquanto não se voltar com confiança para a Minha Misericórdia”.

Fonte: Vatican News

SECRETÁRIO-GERAL CONVIDA PARA O DIA DE ORAÇÃO PELA 61ª ASSEMBLEIA GERAL DA CNBB

O bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Ricardo Hoepers, divulgou nesta quarta-feira, 3 de abril, um vídeo convidando a Igreja no Brasil a rezar pelo episcopado brasileiro e pela 61ª Assembleia Geral da conferência que se realizará em Aparecida (SP) de 10 a 19 de abril.

Nos dois primeiros dias da Assembleia, dias 10 e 11 de abril, após a sessão de abertura, orientados pelo Secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin, os bispos do Brasil entrarão em retiro espiritual.

“Será um momento especial para rezarmos juntos, à base das Sagradas Escrituras. Buscaremos ouvir os apelos de Deus e de seu Espírito, pedindo as luzes do Ressuscitado para o nosso caminho como Igreja no Brasil”, afirmou dom Ricardo.

O secretário-geral da CNBB convida especialmente para o Dia de Oração pela Assembleiao DOA, a se realizar no dia 10 de abril, no primeiro dia da Assembleia. Dom Ricardo pede que, neste ano dedicado à oração pelo Jubileu 2025, os fiéis e comunidades dediquem parte de seu tempo e entrem em comunhão espiritual com os bispos reunidos em assembleia e com toda a Igreja no Brasil rezando por seus pastores e pelo bom andamento da 61ª Assembleia Geral.

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Quem quiser partilhar o momento, a Assessoria de Comunicação da CNBB compartilhará nas redes sociais da CNBB. Para isto, basta usar a hashtag #eurezopelaassembleiadosbispos ou marcar o perfil da CNBB no Instagam: @cnbbnacional.

Fonte: CNBB

“POR QUE VOCÊS PROCURAM ENTRE OS MORTOS AQUELE QUE ESTÁ VIVO?” (LC 24,5)

Nesta Páscoa, somos convidados a refletir sobre o magnífico anúncio feito pelo Anjo às mulheres que foram ao túmulo de Jesus: “Por que vocês procuram entre os mortos Aquele que está vivo? Ele não está aqui. Ressuscitou!» (Lc 24, 5-6). O túmulo é, por definição, o lugar de onde quem entra não sai. Entretanto, o Senhor não estava no túmulo, pois não podia continuar prisioneiro da morte, Ele que é a própria fonte da vida. “Ele não está aqui! Ressuscitou, como havia dito!” (Mt 28, 6). 

A ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo é o fundamento da nossa fé, o sinal definitivo do amor incondicional de Deus por nós. A ressurreição de Cristo é o evento mais extraordinário da história humana. O que era humanamente impensável aconteceu: «Jesus de Nazaré… Deus o ressuscitou, libertando-o dos grilhões da morte» (At 2, 22-24). 

A ressurreição do Senhor não é uonho, uma visão, uma utopia, nem uma fábula, mas um acontecimento único e irrepetível que se deu na história: Jesus de Nazaré, que na Sexta-feira foi descido da cruz e sepultado, saiu vitorioso do túmulo. Com efeito, ao alvorecer do primeiro dia após o Sábado, Pedro e João encontraram o túmulo vazio (Jo 20, 3-8). Madalena e as outras mulheres encontraram Jesus ressuscitado (Mt 28, 1-7; Mc 16, 1-11); igualmente, os dois discípulos de Emaús reconheceram o Senhor ao partir o pão (Lc 24, 30-31); o Ressuscitado apareceu aos Apóstolos à noite, no Cenáculo, e depois a muitos outros discípulos na Galileia (Lc 24,36-50). 

A Ressurreição não é uma teoria, mas uma realidade histórica e uma verdade revelada por Nosso Senhor Jesus Cristo por meio da sua Páscoa, que nos abriu o caminho para o céu. A Ressurreição do Senhor conta com o testemunho daqueles que, a partir do túmulo vazio, puderam constatar que algo extraordinário ocorreu no sepulcro que acolheu o corpo do Senhor. O túmulo não foi violado, nem apresenta sinais de violação! A pesada pedra foi cuidadosamente removida, os panos que envolveram o corpo do Senhor estavam devidamente arrumados, tal como alguém que, ao despertar e levantar-se do seu leito, o deixa cuidadosamente em ordem (Jo 20, 5-8). A Ressurreição do Senhor é atestada pelo testemunho daqueles que tiveram suas vidas transformadas pela experiência com o Ressuscitado. Maria Madalena e os discípulos que foram ao túmulo vivenciaram uma profunda transformação de vida decorrente do encontro com o Senhor. 

O anúncio da ressurreição do Senhor ilumina as zonas escuras do mundo em que vivemos, um mundo marcado por desafios, medos, desânimo e injustiças. No entanto, a vitória de Cristo sobre a morte nos assegura que nenhum desses obstáculos é insuperável. Assim como Cristo ressuscitou, somos chamados a deixar nossas “sepulturas” pessoais, superando tudo aquilo que nos aprisiona, para abraçar a plenitude da vida que Ele nos oferece. 

Que o poder transformador da Ressurreição renove sua vida e o/a inspire a vencer todas as situações de morte encontradas no caminho! Que sua vida seja iluminada com os sinais da vitória de Cristo! Que suas ações reflitam os raios luminosos da Ressurreição do Senhor, anunciando a alvorada da Páscoa e contribuindo para a construção de um mundo mais justo e fraterno, onde o amor de Deus seja vivenciado e compartilhado! 

Esta é a verdadeira experiência da Páscoa: experimentar a salvação de Deus na própria vida e realizar a passagem do pecado para a vida da graça, na certeza do seu amor salvífico.  “Pois Deus amou tanto o mundo que deu o seu Filho único, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3, 16).  

Que a glória do Cristo Ressuscitado brilhe sobre você, iluminando sua vida e missão! Que a esperança e a alegria da Ressurreição sejam uma fonte constante de força e inspiração em sua jornada, permitindo-lhe viver como uma pessoa ressuscitada, que caminha neste mundo, aspirando às coisas do alto. 

Fonte: CNBB

Indulgência Plenária na Festa da Divina Misericórdia

Saiba por que a Igreja celebra, neste domingo, a festa da Divina Misericórdia e aprenda como lucrar a indulgência plenária nessa celebração.

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A devoção à Divina Misericórdia, de acordo com as revelações de Nosso Senhor a Santa Faustina Kowalska, é um grande dom concedido à Igreja Católica no terceiro milênio. Essa expressão de piedade foi de tal modo reconhecida e aprovada pela Igreja que, em 2000, o Papa São João Paulo II — conterrâneo de Santa Faustina — instituiu para a Igreja universal a festa da Divina Misericórdia, a ser celebrada todos os anos, na Oitava da Páscoa.

Mas por que instituir essa festa justamente no segundo domingo do Tempo Pascal?

Além do pedido expresso de Jesus Misericordioso [1], uma das razões pode ser encontrada no fato de que, nesse dia, a liturgia católica relembra com particular intensidade dois grandes instrumentos da divina misericórdia para a salvação humanaos sacramentos do Batismo e da Penitência. Esses dois sacramentos são chamados também de “sacramentos de mortos”, porque foram “instituídos principalmente para restituir a vida da graça às almas mortas pelo pecado” [2]: o Batismo, como a porta pela qual todos temos de passar; e a Confissão, como uma “segunda tábua de salvação” [3], pois é por ela que são restituídos à graça os que voltaram a cair depois de terem sido batizados.

De fato, este domingo da Oitava da Páscoa era chamado, desde os primeiros tempos da Igreja, de Dominica in albis. A expressão latina significa “em vestes brancas” e faz referência ao fato de que, durante essa celebração, os neófitos que foram batizados na Vigília Pascal pela primeira vez aparecem com suas vestes alvas, simbolizando a brancura da alma purificada do pecado. Também neste domingo, o Evangelho proclama a instituição do sacramento da Penitência, quando Nosso Senhor Ressuscitado se põe no meio dos discípulos e, soprando sobre eles, diz: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos.” (Jo 20, 22-23)

Para fazer com que vivêssemos mais intensamente esta celebração, o Papa São João Paulo II estabeleceu, em 2002, através de um decreto com “vigor perpétuo”, que este Domingo da Divina Misericórdia fosse enriquecido com a Indulgência Plenária, entre outras razões, para que os fiéis pudessem ” alimentar uma caridade crescente para com Deus e o próximo“. Os termos da concessão são os seguintes:

Concede-se a Indulgência plenária nas habituais condições (Confissão sacramental, Comunhão eucarística e orações segundo a intenção do Sumo Pontífice) ao fiel que no segundo Domingo de Páscoa, ou seja, da “Misericórdia Divina”, em qualquer igreja ou oratório, com o espírito desapegado completamente da afeição a qualquer pecado, também venial, participe nas práticas de piedade em honra da Divina Misericórdia, ou pelo menos recite, na presença do Santíssimo Sacramento da Eucaristia, publicamente exposto ou guardado no Tabernáculo, o Pai-Nosso e o Credo, juntamente com uma invocação piedosa ao Senhor Jesus Misericordioso (por ex., “Ó Jesus Misericordioso, confio em Ti”).

Concede-se a Indulgência parcial ao fiel que, pelo menos com o coração contrito, eleve ao Senhor Jesus Misericordioso uma das invocações piedosas legitimamente aprovadas.

Também aos homens do mar, que realizam o seu dever na grande extensão do mar; aos numerosos irmãos, que os desastres da guerra, as vicissitudes políticas, a inclemência dos lugares e outras causas do género, afastaram da pátria; aos enfermos e a quantos os assistem e a todos os que, por uma justa causa, não podem abandonar a casa ou desempenham uma actividade que não pode ser adiada em benefício da comunidade, poderão obter a Indulgência plenária no Domingo da Divina Misericórdia, se com total detestação de qualquer pecado, como foi dito acima, e com a intenção de observar, logo que seja possível, as três habituais condições, recitem, diante de uma piedosa imagem de Nosso Senhor Jesus Misericordioso, o Pai-Nosso e o Credo, acrescentando uma invocação piedosa ao Senhor Jesus Misericordioso (por ex., “Ó Jesus Misericordioso, Confio em Ti”).

Se nem sequer isto pode ser feito, naquele mesmo dia poderão obter a Indulgência plenária todos os que se unirem com a intenção de espírito aos que praticam de maneira ordinária a obra prescrita para a Indulgência e oferecem a Deus Misericordioso uma oração e juntamente com os sofrimentos das suas enfermidades e os incómodos da própria vida, tendo também eles o propósito de cumprir logo que seja possível as três condições prescritas para a aquisição da Indulgência plenária.

Aproveitemos essa concessão da Igreja, por ocasião da festa da Divina Misericórdia, para fortalecermos o nosso amor a Cristo, vivendo a vida da graça, e mantermos “o espírito desapegado completamente da afeição a qualquer pecado”, pois só assim poderemos receber de Deus as indulgências que Ele, misericordiosíssimo, sempre nos quer conceder.

Fonte: Padre Paulo Ricardo

A NOSSA FÉ NA RESSURREIÇÃO!

Estimados irmãos e irmãs em Cristo Jesus! Percorremos o tempo da Quaresma refletindo sobre o tema proposto pela Campanha da Fraternidade: “Fraternidade e amizade social”; tendo presente o lema: “Vós sois todos irmãos e irmãs” (cf. Mt 23,18). Creio que foi extremamente oportuno e “inspirado” termos refletido, como Igreja, comunidade de fé, sobre a realidade da sociedade brasileira, onde o espírito de fraternidade e convivência social foi cedendo espação à cultura do ódio, que acentua as divisões nas famílias e nas comunidades.  

O processo de conscientização para fortalecermos uma cultura marcada pelo espírito de fraternidade não termina com as celebrações da Semana Santa, ricas em conteúdo e espiritualidade, que nos fazem retornar ao caminho do amor misericordioso do Pai, manifestado por Jesus, através da instituição do sacerdócio e da Eucaristia, e revivido de forma intensa pelo nosso povo através da paixão do Senhor.  

A dor da violência, da indiferença e da omissão, infligida ao Cordeiro de Deus, continua muito presente na nossa realidade social. Penso que muitos gostariam que a missão do Senhor tivesse seu grande final com a Sexta Feira da Paixão, quando “o Verbo que se fez Palavra, fez silêncio”. E, com sua morte, o silêncio da justiça reinasse soberano sobre a terra, assim não alimentaria o amor, a esperança, a busca de dignidade daqueles que estendem a mão a quem está à beira do caminho, ou tem o coração ferido pela perda de forma brutal e absurda de alguém que amava, que era presente de Deus, presença de vida. 

No silêncio do sábado santo, fomos convidados a entrar no repouso de Deus (Hb 4,9), no silêncio de Deus, no vazio de Deus, de onde cada coisa toma vida, até mesmo a morte. A ressurreição, a esperança de uma vida nova e do renovar-se continuamente na vida, parece depender da nossa capacidade em aceitar, depois dos momentos mais difíceis da nossa existência, que uma “pedra” (Jo 11,41; 20,1) nos separe de tudo e de todos, na espera do grande acordar, que é a ressurreição, como insurreição da vida, dom de Deus, contra todo atentado de morte. 

Na caminhada de filhos e filhas para a casa do Pai, podemos ter sempre aquela esperança, de que o sono da morte não conhece a eternidade, porque a eternidade, Deus reservou para a vida, através da ressurreição, da qual o Senhor Jesus nos dá testemunho, de que vive e é luz a iluminar a nossa vida. 

Fonte: CNBB