A liturgia é um organismo vivo, obra de Cristo e da Igreja

O restauro das peças litúrgicas da Catedral de Nossa Senhora da Luz não apenas resgata a sua beleza e esplendor originais, mas, também, preserva uma parte significativa da história e da cultura religiosa da nossa cidade. A importância da conservação e manutenção dessas relíquias vai além do seu valor material, pois representam uma conexão tangível com o passado e a tradição da fé.

Assim preceitua o Papa Francisco sobre a vivacidade da liturgias: “A liturgia é obra de Cristo e da Igreja, e como tal é um organismo vivo, como uma planta que não pode ser transcurada ou maltratada. Não é um monumento de mármore ou bronze, não é uma coisa de museu. A liturgia está viva como uma planta, e deve ser cultivada com cuidado. E também, a liturgia é alegre, com a alegria do Espírito, não de uma festa mundana, com a alegria do Espírito. É por isso que não se entende, por exemplo, uma teologia fúnebre: não funciona. É alegre, porque canta louvor ao Senhor.”, e conclui: “Hoje, mais do que nunca, precisamos de uma visão elevada da liturgia, que não se reduza a examinar detalhe de rubrica: uma liturgia que não seja mundana, mas que faça elevar os olhos para o céu, para sentir que o mundo e a vida são habitados pelo Mistério de Cristo; e, ao mesmo tempo, uma liturgia com “pés no chão”, propter homines, não distante da vida, não com aquela exclusividade mundana: não. Isso não tem nada a ver, mas séria, próxima das pessoas. Portanto, as duas coisas juntas: voltar o olhar para o Senhor sem virar as costas para o mundo.”.

O cálice dourado é foi fabricado na Itália. O cálice prata, um pouco menor, foi produzido em Portugal, sendo em prata pura, datado do século XVIII. O cálice prateado, um pouco maior, foi confeccionado em Minas Gerais.

 

Naveta de prata portuguesa, que faz parte do acervo litúrgico da Catedral da Luz.

 

Turíbulo de prata portuguesa, que faz parte do acervo litúrgico da Catedral da Luz.

 

O cálice dourado é foi fabricado na Itália. O cálice prata, um pouco menor, foi produzido em Portugal, sendo em prata pura, datado do século XVIII. O cálice prateado, um pouco maior, foi confeccionado em Minas Gerais.

 

O trabalho minucioso foi realizado na cidade de São Paulo, pela empresa “Luiz Carrara Artesanato Sacro”, que dedica-se à arte de fabricar e restaurar objetos sacros e religiosos. O Padre Kleber Rodrigues agradece aos Dizimistas de nossa paróquia e afirma a importância da preservação do patrimônio histórico e espiritual para as gerações futuras.

Fonte: Pascom Luz.
Referências: Vatican News e Pascom Luz.

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