MAIO, O MÊS MARIANO

Maio é dedicado na Igreja como o mês Mariano, um tempo dedicado à Nossa Senhora tendo algumas festas marcantes — no dia 13 de maio celebramos o dia de Nossa Senhora de Fátima e, no dia 24 do mesmo mês, celebramos Nossa Senhora Auxiliadora. Dessa forma, pedimos nesse mês de maio a proteção de Maria para cada um de nós e para nossa família.

Durante o mês de maio, somos convidados a intensificar as nossas orações à Nossa Senhora, como a reza do terço todos os dias, meditação da Palavra de Deus, além da participação na celebração Eucarística. É a nossa intercessão pela paz no mundo e em nossas cidades. As paróquias também podem promover durante esse mês, antes das celebrações da missa ou em outro horário, a reza do terço para que possamos, diante dos mistérios do rosário, contemplar a vida de Cristo e de Maria. Através da oração do rosário, oferecemos “rosas” à Nossa Senhora e agradecemos à Ela por tantos bens que nos concede.

Normalmente, no último dia do mês ou no último domingo do mês, ocorre a coroação de Nossa Senhora em nossas comunidades, venerando Nossa Senhora Rainha. Ela é considerada a Rainha do céu e da Terra e intercede por nós junto a Deus. É nossa advogada junto de Deus e não quer ver nenhum de seus filhos se perder. Nossa Senhora recebe vários títulos onde aparece, mas é a mesma Mãe de Jesus. Em maio, recordamos dois títulos de Nossa Senhora, mas durante o ano, recordamos muitos outros.

No segundo domingo do mês de maio recordamos, também, o Dia das Mães. É um momento para agradecermos a Deus por todas as mães e, em especial, por nossas mães. Lembramos de Nossa Senhora, que Ela é um exemplo de mãe para todas as mães e é a mãe de todos nós. Da mesma forma que oferecemos “rosas” à Nossa Senhora, que possamos oferecer para as nossas mães também. Rezemos um terço e participemos da celebração eucarística nesse dia, junto com nossas mães. Antes de dar algum presente para as nossas mães, estejamos junto com elas nesse dia. O maior presente para elas nesse dia é a nossa presença. Se já faleceu, reze a Deus pedindo que junto de Nossa Senhora ela interceda por você.

Por isso, temos muitos motivos para celebrar e nos alegrar durante esse mês de maio, pedindo a proteção de Nossa Senhora. Reserve um tempo do seu dia caso não possa ir até a Igreja para rezar o terço. Pode ser à noite ou pela manhã, no carro ou ônibus, indo ou voltando do trabalho. Nos alegremos e peçamos a proteção de Nossa Senhora para cada um de nós.

Durante esse mês, somos convidados a olhar com sabedoria e fé para figura da mulher humilde escolhida por Deus que, com o seu “sim”, transformou a história da humanidade. Graças ao “sim” de Nossa Senhora, nasceu o nosso salvador Jesus Cristo e Ela se tornou para a humanidade o exemplo e modelo de mãe e esposa. Que os filhos e esposos respeitem as suas mães e esposas e que, a exemplo da Sagrada Família de Nazaré, possam ser felizes.

Peçamos durante esse mês Mariano que todas as mulheres sejam respeitadas em sua dignidade, que tenha menos violência contra as mulheres e que elas tenham mais oportunidade de emprego e o respeito devido na sociedade. Que os filhos respeitem suas mães, que lhes deram a vida, e que possam amá-las e respeitá-las de verdade.

Em Maria, os fiéis encontram refúgio e a doçura de uma boa mãe, que atende os seus filhos em suas necessidades e, assim como nas bodas de Caná da Galileia, leva os pedidos até Jesus e pede que Ele atenda. Por isso, o mês de maio é especial para a reza do terço, orações e louvores à Nossa Senhora. É um mês, sobretudo, para se alcançar as graças que queremos.

A tradição de ter um mês dedicado à Maria surgiu por volta do século XII. Era preciso pedir a proteção da Mãe Maria pelas necessidades da Igreja de seu filho. Até por isso, Nossa Senhora é conhecida como a Mãe da Igreja porque ela intercede constantemente pelas necessidades da Igreja de seu filho. A devoção Mariana teve origem no Brasil no período da colonização, com a evangelização promovida pelos padres Jesuítas que, aos poucos, foi ganhando força até como conhecemos hoje.

Celebremos com fé e piedade este mês Mariano, pedindo a intercessão de Nossa Senhora por cada um de nós e de modo especial por nossas mães. Que Nossa Senhora abençoe também aquelas que desejam ser mães ou aquelas que estão grávidas, para que possam ser mães amorosas a exemplo de Maria. Façamos o esforço de rezarmos o terço durante esse mês, participando das celebrações eucarísticas, sempre pedindo a intercessão de Nossa Senhora.

Podemos, ainda, separar um lugar especial para Nossa Senhora em nossa casa durante esse mês. Colocar a imagem de Nossa Senhora que você tiver em sua casa em destaque, com um terço e uma vela juntos e sempre rezar diante dessa imagem, pedindo paz e proteção. Ela é a mãe de todos nós e vai abençoar todos que entrarem e saírem de nossa casa.

Nas comunidades paroquiais, também, podemos colocar a imagem de Nossa Senhora em destaque e, durante o mês, rezar diante dessa imagem, colocando junto um arranjo de flor e velas. Ao final do mês, coroar essa imagem de Nossa Senhora e guardá-la num lugar especial.

Que Nossa Senhora de Fátima nos proteja e Nossa Senhora Auxiliadora nos auxilie em nossas decisões. Que Nossa Senhora reine em nossas casas e em nossas vidas. Que, do céu, Ela derrame muitas graças sobre todos nós.

Fonte: CNBB

Papa no dia de São José Operário: exemplo que ajuda a sermos firmes na fé

No dia em que a Igreja recorda São José Operário, Francisco se dirigiu aos peregrinos presentes na Audiência Geral para que se inspirem na fé do protetor dos trabalhadores. Aos fiéis de língua portuguesa acrescentou: “peçamos ao Senhor que renove e aumente a nossa fé, para que toda nossa atividade comece por Ele e n’Ele acabe”.


No dia da Festa dos Trabalhadores, a Igreja celebra São José Operário, data oficialmente estabelecida por Pio XII em 1º de maio de 1955 para ajudar a não se perder o sentido cristão do trabalho. O Papa Francisco, por várias ocasiões durante a Audiência Geral desta quarta-feira (01), recordou do protetor dos trabalhadores.

Aos fiéis de língua portuguesa presentes na Sala Paulo VI, especialmente aqueles provenientes de Portugal e do Brasil, como os grupos da Família Franciscana e dos municípios paulistas de Pompeia, Itapecerica da Serra e Juquitiba, o Papa falou:

“Queridos peregrinos de língua portuguesa, sejam bem-vindos. Que São José Operário os inspire a ritmar cada dia com um trabalho especial: a oração. Nela, antes de mais nada, peçamos ao Senhor que renove e aumente a nossa fé, para que toda nossa atividade comece por Ele e n’Ele acabe. Deus os abençoe!”

Ao recordar de São José carpinteiro, ferreiro e serralheiro, como narram os Evangelhos, que também foi esposo de Maria e pai terreno de Jesus, o Papa Francisco acrescentou:

“Queridos fiéis de língua alemã, hoje lembramos de maneira especial São José, que aceitou prontamente os planos de Deus na sua vida. Que o seu exemplo nos ajude a sermos firmes na fé, que nos dá a certeza de que o Senhor sempre nos acompanha.”

A inspiração na Sagrada Família

Aos peregrinos de língua espanhola, o Pontífice reforçou a importância de se inspirar na fé de São José, operário honesto, que com o seu trabalho mantinha a Sagrada Família:

“Que o Senhor, por intercessão de São José Operário, pai na obediência, aumente o nosso dom da fé e nos permita abrir a mente ao seu mistério divino.”

Por fim, aos fiéis de língua italiana, o Papa Francisco deixou a sua mensagem para este mês de maio que se inicia:

“Hoje, 1º de maio, com toda a Igreja, comemoramos São José Operário e iniciamos o mês mariano. Portanto, a cada um de vocês, gostaria de propor novamente a Sagrada Família de Nazaré como modelo de comunidade doméstica: uma comunidade de vida, de trabalho e de amor.”

Fonte: Vatican News

POR TRABALHO DIGNO, JUSTO E DECENTE

A data do dia mundial do trabalho celebrada no mundo desde 1889 em Paris como iniciativa de um jovem trabalhador chamado Raymond Lavigne e no Brasil em 1895 em Santos resultado das famosas greves de 1892 na mesma cidade. No país foi oficializada a partir do governo de Artur Bernardes em 1925. Reflete sempre as conquistas dos trabalhadores em relação a duração da jornada de trabalho de oito horas, salário digno, e outras reivindicações referentes a segurança do trabalho, saúde e aposentadoria.  

Mas também a difícil compreensão que o trabalhador é uma pessoa, tem família a sustentar e os seus sonhos de moradia, bem-estar e aprimoramento laboral e profissional. Por isso para dar um sentido evangélico e integral na busca de uma dignidade plena o Papa Pio XII institui neste dia a Festa de São José patrono de todos os trabalhadores /as.  

Data que nos impulsiona a uma reflexão e partilha da condição do mundo de hoje dos trabalhadores na globalização muitas vezes surda e perversa no tocante a situação dos que vivem do trabalho já seja de suas mãos ou operando máquinas cada vez mais sofisticadas. Enfrentam grandes desafios, como o recuo e retirada dos direitos sociais, a uberização e terceirização da economia que fragiliza e desconstrói a legislação que antes equalizava e colocava em melhores condições de negociar ao trabalhador.  

Voltaram a surgir cenários de trabalho escravo ou semiescravo, tráfico de mão de obra aliciada, enfraquecimento dos sindicatos, e desconsideração da mulher trabalhadora no relativo a equiparação salarial. Mas o trabalhador é portador de esperança e sonhos de justiça social, a Igreja desde a Rerum Novarum em 1891 abraça esta causa, lembrando a irrenunciável dignidade subjetiva do trabalho, anunciando aos trabalhadores a primazia do trabalho sobre o capital, a nobilíssima missão do trabalhador como construtor e artesão de uma sociedade mais justa fraterna e sustentável, que cuide de unir ao trabalho a proteção e reverência com a Casa Comum.  

Que São José o padroeiro dos trabalhadores e Jesus Cristo nosso Salvador que assumiu também a condição humana de trabalhador, deixando-nos como memória aquela frase evangélica na qual apresenta a Deus Pai como Providente e trabalhador, nos ajudem a resgatar e a bem celebrar o profundo significado Pascal desta data, fonte de esperança e de glória para o mundo operário pois como afirmava Santo Irineu, a Glória de Deus é a vida dos mais pobres. Deus seja louvado! 

Fonte: CNBB

O Papa: num mundo dividido por egoísmos, compartilhar o dom da diversidade

Francisco recebe os Filhos da Caridade e os Irmãos de São Gabriel e recomenda ao primeiro grupo que olhe para o crucifixo e para as feridas dos pobres, como fazia a fundadora Madalena de Canossa, e ao segundo que valorize a variada internacionalidade que distingue a ordem: a uniformidade mata, a harmonia, fruto do Espírito, faz crescer


O Papa Francisco encontrou na manhã desta segunda-feira, 29 de abril, na Sala Clementina, no Vaticano, os Filhos da Caridade Canossianos e os Irmãos de São Gabriel e lhes dirigiu um discurso por ocasião de seus capítulos gerais e dos aniversários de nascimento de seus fundadores, respectivamente 250 anos de Santa Madalena de Canossa e 350 anos de São Luís Maria Grignion de Montfort. O Pontífice releu a experiência deles à luz dos tempos contemporâneos, muitas vezes marcados por “egoísmos e particularismos”: as diversidades, disse o Santo Padre, são dons preciosos a serem compartilhados.

Os capítulos gerais, eventos sinodais de graça

Para ambas as ordens religiosas, o Pontífice recordou a importância dos Capítulos que, citando o beato Pironio, são eventos “de família”, mas também eventos de Igreja e eventos “salvíficos”, verdadeiros “eventos sinodais” dos quais especificou a peculiaridade:

Momentos de graça, um Capítulo é um momento de graça, a ser vivido, em primeiro lugar, na docilidade à ação do Espírito Santo, fazendo memória agradecida do passado, prestando atenção ao presente – ouvindo uns aos outros e lendo os sinais dos tempos – e olhando com coração aberto e confiante para o futuro, para uma verificação e uma renovação pessoal e comunitária, ou seja, passado, presente, futuro, entram em um Capítulo, para recordar, avaliar e avançar no desenvolvimento da Congregação.

Os religiosos não sejam “bombeiros”

Francisco confessou um pesar, e o fez em tom de brincadeira para ressaltar sua mensagem, partindo do tema escolhido pelos Canossianos para seu discernimento: “Quem não arde não incendeia”.

Fico triste quando vejo religiosos que mais parecem bombeiros do que homens e mulheres com o ardor de incendiar. Por favor, não sejam bombeiros; já temos muitos.

Olhar para o crucifixo e abrir os braços para os pequeninos

Lembrando que os Canossianos estão presentes em sete países, com membros de dez nacionalidades, e que são coadjuvados pelas irmãs Canossianas com uma realidade leiga cada vez mais ativa e envolvida, o Papa os exortou a olhar para a coragem da fundadora que trabalhou “em um mundo não menos difícil do que o nosso”, para “tornar conhecido e amado Jesus, que não é amado porque não é conhecido”.

Santa Madalena lhes mostrou como superar as dificuldades: com os olhos voltados para o Crucifixo e os braços abertos para os últimos, os pequenos, os pobres e os doentes, para cuidar, educar e servir nossos irmãos com alegria e simplicidade. Quando o caminho se tornar difícil, então, façam como ela: olhem para Jesus Crucificado e olhem para os olhos e as feridas dos pobres, e verão que, aos poucos, as respostas entrarão em seus corações com uma clareza cada vez maior.

Usar a coragem

No Capítulo, os religiosos de São Gabriel refletem sobre o tema “Escutar e agir com coragem”. E sobre essas palavras o Papa se deteve, enfatizando particularmente a coragem de que estava falando: “Aquela parresia apostólica”. É a coragem “que lemos, por exemplo, no livro dos Atos dos Apóstolos. Essa coragem. E há o Espírito para nos dar essa coragem, e devemos pedir por ela”.

São duas atitudes – escuta e coragem – que exigem humildade e fé, e que refletem bem o espírito e a ação de São Luís Maria e do padre Deshayes, que também lhe deixaram um tríptico precioso como bússola para suas decisões: “Só Deus”, a “Cruz” – gravada no coração – e “Maria”. “Só Deus”, a “Cruz” – gravada no coração – e “Maria”.

A internacionalidade é boa para o apostolado

Os Irmãos de São Gabriel são formados por mais de mil religiosos, engajados no cuidado pastoral, na promoção humana e social e na educação – especialmente em favor dos cegos e surdos-mudos – em 34 países. Francisco repetiu que é o Espírito Santo que cria a harmonia, porque Ele é seu “mestre”. E, insistiu o Papa: “A uniformidade em um instituto religioso, em uma diocese, em um grupo de leigos, mata! A diversidade em harmonia faz crescer. Não se esqueçam disso. Diversidade em harmonia”. Daí, o convite para sermos profetas da acolhida e da integração:

A Providência concedeu-lhes também a riqueza de uma internacionalidade variada: ela fará muito bem ao seu crescimento e ao seu apostolado, se souberem vivê-la acolhendo e compartilhando a diversidade de forma construtiva, entre vocês e com todos.

Catedral da Luz comemora 187 anos de fundação

Fundada como capela em 1730, Nossa Senhora desponta como protetora serena da Matriz de Guarabira, iluminando a vida da população de Guarabira e região.


Capela, Igreja-Matriz e Catedral; a história da Paróquia de Nossa Senhora da Luz inicia-se em 15 de maio de 1730, quando o Padre João Milanês, sob o orago de Nossa Senhora da Conceição, contribuiu com a construção de uma pequena capela, em Guarabira. Com o passar dos anos, a imagem de Nossa Senhora da Luz, trazida por José Rodrigues Gonçalves da Costa, e sua capela, erguida por Costa Beiriz, em 1755, ganhou destaque superior, coexistindo com a capela de Nossa Senhora da Conceição e, posteriormente, tornando-se Padroeira da então freguesia de Guarabira, ocorrendo a supressão da antiga devoção primeira.

Antiga fachada da Matriz de Nossa Senhora da Luz.

 

Conta-se no livro “PARAÍBA: conquista, patrimônio e povo…”, que “o tempo destruiu a ermida de Nossa Senhora da Luz de 1755 e conservou a de Nossa Senhora da Conceição de 1730, de forma que, quando 107 anos depois desta última data, em 1837, criou-se a freguesia de Guarabira, a Matriz passou a ser a primitiva capela de Nossa Senhora da Conceição”. 

Fachada da Matriz após algumas reformas importantes

 

Criada pelo Papa João Paulo II, através da Bula “Cum Exoptaret”, no dia 11 de outubro de 1980, e desmembrada da Arquidiocese da Paraíba, da qual era Região Episcopal desde 1976, instala-se a Diocese de Guarabira, no dia 27 de dezembro de 1981, sendo a Paróquia de Nossa Senhora da Luz elevada ao status de Catedral, tornando-se incomparável em catolicismo, devoção e fé para inúmeras cidades que circundam a região do agreste paraibano, sendo a Santíssima Virgem da Luz a advogada dos humildes homens e mulheres que adentram sua Matriz, a procura de um consolo, de afeto e conforto.

Atual fachada da Matriz

 

“Gosto”, confessa o Papa Francisco, “de pensar na Igreja como um povo simples e humilde que caminha na presença do Senhor. E é “ainda mais belo” falar do povo santo de Deus”. “Santo e pecador, todos”, mas um povo “fiel”. Digo povo fiel para evitar cair nas muitas abordagens e esquemas ideológicos com os quais a realidade do povo de Deus é “reduzida”.

Que Deus permaneça cativando a fé na Igreja Matriz da Soberana da Luz; que seus paroquianos e paroquianas continuem firmes, frutíferos e fraternos.

Gabriel Araújo – Pascom Luz 

Tempo Pascal é tempo de Renascimento e Canto Novo

“O Mistério Pascal é, pois, o centro de toda a liturgia, de toda ação eclesial, de toda a pregação, de toda a missão. Sem a Ressurreição de Cristo não se entende as Escrituras, os sacramentos, a doutrina, a evangelização, o sentido da comunidade reunida, o sentido da dor e do sofrimento. Cada liturgia, cada etapa do ano litúrgico, cada momento vivido no tempo de celebração é um desdobramento da grande notícia: Jesus vive e é o Senhor da morte! Ele ressuscitou verdadeiramente! “


As sete semanas do Tempo Pascal, o mais longo dos tempos fortes, indicam plenitude, realização, perfeição. Os oito domingos fazem-nos compreender como o Senhor que morreu, foi sepultado, ressuscitou, subiu ao céu e enviou o Espírito à Igreja nascente, é o cumprimento e a plenitude das obras de Deus. Os cinquenta dias da Páscoa são um pedaço de vida eterna no tempo. É por isso que o tempo da Páscoa é como um “único grande domingo”.

A Páscoa, de fato, é a festa fundamental do culto cristão. Nela, o homem é chamado a passar da sua inata fragilidade à vida nova em Cristo ressuscitado. Sua Ressurreição nos torna novas criaturas para a vida eterna. Deus Pai, na Páscoa, abriu-nos a passagem para a vida eterna, fez-nos entrar no caminho da salvação eterna.

Na reflexão “Tempo Pascal é tempo de Renascimento e Canto Novo”, Pe. Gerson Schmidt* também nos fala sobre a liturgia no tempo pascal:

“A riquíssima Constituição Sacrosanctum Concilium fala sobre a importância do Ano Litúrgico no número 102. Afirma assim: “A Santa Mãe Igreja julga seu dever celebrar em certos dias, no decurso do ano, com piedosa recordação a obra salvífica de seu divino Esposo. Em cada semana, no dia que ela chamou Domingo, comemora a ressurreição do Senhor, celebrando-a uma vez também na solenidade máxima da Páscoa, com sua Sagrada Paixão. No decorrer do ano, revela todo o mistério de Cristo, desde a Encarnação e Natividade, até a Ascensão, Pentecostes e a expectação da feliz esperança e vinda do Senhor. Celebrando destarte os Mistérios da Redenção, franqueia aos fiéis as riquezas do poder santificador e dos méritos de seu Senhor, de tal sorte que, de alguma forma presentes em todo tempo, para que os fiéis entre em contato com eles e sejam repletos de graça e salvação”. Portanto, a solenidade máxima, para a qual convergem todas as outras celebrações, é a Páscoa, com sua Sagrada Paixão.

Desde o Advento, o nascimento de Cristo até sua ascensão ao céu e depois a festa de Pentecostes, o mistério pascal está por detrás, na perspectiva, no horizonte e no pano de fundo de todas as festividades e motivações. O Mistério Pascal é, pois, o centro de toda a liturgia, de toda ação eclesial, de toda a pregação, de toda a missão. Sem a Ressurreição de Cristo não se entende as Escrituras, os sacramentos, a doutrina, a evangelização, o sentido da comunidade reunida, o sentido da dor e do sofrimento. Cada liturgia, cada etapa do ano litúrgico, cada momento vivido no tempo de celebração é um desdobramento da grande notícia: Jesus vive e é o Senhor da morte!  Ele ressuscitou verdadeiramente!

A pedido do Papa Francisco, o Dicastério para a Evangelização propõe um rico subsídio para a celebração Jubilar do ano que vem. Os Cadernos do Concílio são muitos. O de número 13 – Jubileu 2025 – Os tempos fortes do Ano Litúrgico – Edições CNBB, publicados no ano de 2023, nos aponta a profundidade desse tempo pascal.  Aponta assim esse subsídio na página 30: “…a liturgia deste período pascal nos leva a rezar pedindo ao Pai poder viver “com ardor esses dias de júbilo em honra do Senhor ressuscitado”(MR, p.351), exorta-nos também, à medida que os dias passam, inexoravelmente, a reconhecer o ressuscitado que está no meio de nós(cf. Jo 20, 19-29), superando o medo do tempo que tudo devora e as situações de precariedade e vulnerabilidade que nos prendem na solidão e no desânimo. É, portanto, uma mensagem de esperança aquela que vem do Tempo Pascal e se destina ao tempo presente pela preocupação com o futuro o renovado esforço de que o cristão deve estar investido, revigorado a partir da consciência de que esse Tempo é tempo de Renascimento e de comunhão fraterna”. O Ressuscitado que vive entre nós supera o medo de tudo. É como diz São Paulo: “Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos, nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa alguma na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8, 38-39).

O Tempo Pascal, portanto, é um tempo maravilhoso de Renascimento, tal como a primavera. A vida nova vai surgindo de Páscoa em Páscoa, na caminhada do Ano Litúrgico que não se repete rotineiramente, mas que gera vida cada vez maior e mais profunda. Tal como um rio que nunca se cruza duas vezes, mas é como se fosse a primeira vez: primeira razão, porque as águas antigas já se foram rio abaixo; segunda razão, porque nossa história já mudou e as circunstâncias são diversas da vida pessoal. Desta forma é o renascimento em cada liturgia, em cada tempo, em cada Páscoa, em cada gesto ofertante.

Continua assim o subsídio Cadernos do Concilio, afirmando que “a Páscoa coincide com o período da primavera – nos países do Hemisfério Norte – em que tudo volta à Vida e isso não nos gera meros efeitos sentimentais, mas provoca um despertar da consciência do homem para que volte a pertencer a Cristo e se reconhecer criatura de Deus. A presença do Ressuscitado em meio a seus discípulos é fonte de vida nova, vida inaugurada pela Páscoa, pela qual a eternidade flui de volta ao tempo presente, contagiando-o de nova vitalidade”. Há uma nova realidade inaugurada pela Páscoa e vitalidade totalmente nova recriada pelo Ressuscitado, vivo e presente no meio de nós, recapitulando toda a criação.

Transcorridos 40 dias de quaresma, podemos novamente fazer retumbar os “aleluias”. Devemos cantar Aleluia para captar o sentido da Páscoa. Cantando, vemos a ressurreição no corpo. No canto, o ressuscitado emerge da Pedra que faz peso no coração e nos bloqueia. “Enquanto cantamos, podemos sentir a vida e o amor em nós, porque o amor quer e deve ser cantado. O entendimento só se expressa com palavras, mas o canto desperta em nós e surge diante de nós uma imagem do que cantamos, uma imagem do Bem-Amado. Sentimos que o Ressuscitado está realmente entre nós e, sim, está em nós. A ressurreição está acontecendo em nós. Enquanto cantamos, sentimos: A pedra foi removida, ela não me bloqueia mais. O túmulo se abriu, Cristo Ressuscitou, está comigo e comigo sai de minha tumba. Agora posso transpor meus limites, posso me superar, sinto a vida em mim, algo florescer em meu ser. E basta cantar para abrir espaço para esta vida em mim. O Aleluia é o novo canto, que permaneceu mudo na Quaresma. Em seus sermões, Santo Agostinho costumava referir-se ao cântico da Páscoa como expressão de uma nova vida: ‘Somos convidados a cantar um canto novo ao Senhor. O homem novo conhece o canto novo. O canto é uma manifestação de alegria e, se examinarmos bem, uma expressão de amor. Quem, portanto, aprendeu a amar a vida nova, aprendeu também a cantar o canto novo. Cantai com a voz, cantai com o coração, cantai com os lábios, cantai com a vida, sede vós mesmos o canto que ídes cantar!”[1]

*Padre Gerson Schmidt foi ordenado em 2 de janeiro de 1993, em Estrela (RS). Além da Filosofia e Teologia, também é graduado em Jornalismo e é Mestre em Comunicação pela FAMECOS/PUCRS.
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[1] GRÜN, Anselm e REEPEN, Michael. O Ano Litúrgico – como ritmo de uma Vida plena de sentido, Vozes, Petrópolis 2013, p. 72-73.

Fonte: Vatican News

BOM PASTOR

Biblicamente falando, o Bom Pastor é Jesus Cristo, é aquele que testemunha coerentemente tudo aquilo que faz em relação às pessoas, e é Ele mesmo quem se apresenta assim. Mas não deixa de ser e ter autêntico estilo de vida comprometido em seus objetivos, com dimensão extrema de cuidado e de atenção para com as ovelhas pastoreadas, fomentando um trabalho de defesa e proteção. 

Na figura do Bom Pastor, Jesus, projetamos as pessoas de autoridade, constituídas no mundo das relações humanas, seja a do pai, seja a da mãe, ou das diversas governanças na sociedade. Assim deve estar formada toda a organização natural do povo, para que aconteça a harmonia no bem viver das pessoas, mas entendemos a autoridade que se converte em verdadeiro serviço comunitário. 

 A autoridade vem de Deus, mas ela se consolida quando é realizada como verdadeiro serviço de doação ao próximo. Criticaram a autoridade dos apóstolos, ao dizer: “Com que poder ou em nome de quem vocês fizeram isso?” (At 4,7). Pedro, porque o Espírito de Deus estava nele, deu-lhes uma resposta sábia e segura, afirmando agir em nome de Jesus Cristo, a serviço da comunidade. 

A prática da arrogância, o espírito de dominação e dos atos injustos desabonam totalmente a força das autoridades e de qualquer liderança. O espelho, que deve ser contemplado, é a Pessoa do Bom Pastor, despido de qualquer formalidade arbitrária em relação ao outro, principalmente para com os mais pobres e vulneráveis. Toda autoridade deve ser de confiança e fazer o bem para ser confiável. 

O pastor tem o compromisso de ser sempre humano, de amar e ser amado para desempenhar bem sua tarefa. Jesus revela essa prática como pessoa humano/divina, para conduzir os humanos, levando-os ao divino. Era diferente dos mercenários, exploradores, sem compaixão e manipuladores das ovelhas. Lançavam mão dos próprios caprichos para conduzi-las à total submissão. 

 A ação de um pastor acontece numa comunidade concreta, onde está presente a diversidade de pensamento e de atitudes. É seu papel ser aglutinador das diferenças para acontecer a unidade, evitando as arestas destoantes e provocadoras de atritos. Mas o bem pode acontecer também em ambientes conflitantes, desde que sejam conduzidos com determinação por quem é bom pastor. 

Fonte: CNBB

Inscrições abertas à “Catequese Luz”

Inscrições ocorrem entre os dias 22, 23 e 24 de abril, às 19h, no Salão Paroquial.


Requisitos à Catequese – PRIMEIRA EUCARISTÍA:

Idade: 8 anos;
Documentos necessários ao ato de inscrição: Certidão de nascimento e RG (caso possua);

As inscrições deverão serem feitas sob a tutela de um responsável.


Requisitos à Catequese – CRISMA:

Idade: 13 anos completos;
Documentos necessários ao ato de inscrição: RG;

As inscrições deverão serem feitas sob a tutela de um responsável.


Requisitos à Catequese – CRISMA DE ADULTOS:

Idade: a partir dos 18 anos;
Documentos necessários ao ato de inscrição: RG.


Assim descreve, sobre o Sacramento da Crisma, Sua Santidade, Vigário de Cristo na terra, o Papa Francisco: “Naturalmente, é importante oferecer aos crismandos uma boa preparação, que deve visar uma adesão pessoal à fé em Cristo e a despertar neles o sentido de pertença à Igreja. A Confirmação, como todo Sacramento, não é obra dos homens, mas de Deus, que cuida da nossa vida, de modo a plasmar-nos à imagem do seu Filho, tornando-nos capazes de amar como Ele amou”.

Fonte: Pascom Luz

Lançamento do Livro “Meu Desabafo”

O pe. Geraldo Brandstetter, lançou o livro “Meu Desabafo,” de autoria de Cícero Deodato, primeiro menor acolhido pela Associação Menores com Cristo- AMECC. A Obra narra como ocorreu o encontro entre eles, assim como, nos conta a história de fundação da AMECC.

A AMECC é uma relevante instituição para nossa região do Brejo, acolhendo crianças e jovens em situação de vulnerabilidade e risco social, desde o ano de 1993. Para adquirir o livro é só procurar o pe. Geraldo, na AMECC ou para mais informações na secretaria paroquial, por meio do telefone 3271-4828.

 

Pascom Luz

A PAZ DE CRISTO EM TEMPOS DE INQUIETAÇÃO: UMA REFLEXÃO SINODAL

Em meio à agitação dos tempos modernos, onde as relações humanas são frequentemente marcadas por tensões e conflitos, a 61ª Assembleia dos Bispos do Brasil surge como um farol de esperança, guiando a Igreja Católica no Brasil em sua missão evangelizadora. Inspirados pelo conceito de sinodalidade proposto pelo Papa Francisco, somos chamados a refletir sobre o papel da Igreja em uma sociedade cada vez mais fragmentada. 

 Um Convite à Fraternidade 

O relato de Lucas 24,35-48 não é apenas uma narrativa da ressurreição; é um convite à transformação pessoal e comunitária. Jesus aparece aos discípulos oferecendo paz e compreensão, pedindo que toquem suas feridas e reconheçam sua humanidade. Este gesto é um chamado para que também reconheçamos a humanidade em cada um de nós, superando barreiras e construindo pontes de solidariedade. 

Desafios Contemporâneos e a Resposta da Igreja 

A sociedade atual, com seus nervos à flor da pele, reflete a urgência de uma resposta da Igreja que vá além das palavras. A Campanha da Fraternidade nos lembra que somos todos irmãos, mas como podemos viver essa fraternidade quando somos bombardeados por discursos de ódio e divisão? A resposta está na nossa capacidade de sermos uma Igreja em saída, que não teme se aproximar das feridas do mundo para oferecer o bálsamo da misericórdia. 

Sinodalidade: Caminhando Juntos Rumo à Esperança 

A sinodalidade não é apenas um conceito teológico; é uma prática viva que deve permear todas as ações da Igreja. Caminhar juntos, ouvir com empatia e falar com amor são os pilares que sustentam a nossa jornada rumo a uma Igreja mais inclusiva e acolhedora. A Assembleia dos Bispos é um momento de reflexão sobre como podemos efetivamente ser testemunhas da ressurreição de Cristo em nossas ações cotidianas. 

 A Igreja Como Sinal de Unidade e Paz 

Que ao final desta Assembleia, levamos conosco a certeza de que a Igreja no Brasil está comprometida em ser um sinal de unidade e paz em um mundo fragmentado. Que possamos, inspirados pela palavra de Deus e pela alegria do Evangelho, continuar a nossa missão de evangelizar com coragem e esperança, sendo verdadeiros instrumentos da paz de Cristo.

Fonte: CNBB

A liturgia é um organismo vivo, obra de Cristo e da Igreja

O restauro das peças litúrgicas da Catedral de Nossa Senhora da Luz não apenas resgata a sua beleza e esplendor originais, mas, também, preserva uma parte significativa da história e da cultura religiosa da nossa cidade. A importância da conservação e manutenção dessas relíquias vai além do seu valor material, pois representam uma conexão tangível com o passado e a tradição da fé.

Assim preceitua o Papa Francisco sobre a vivacidade da liturgias: “A liturgia é obra de Cristo e da Igreja, e como tal é um organismo vivo, como uma planta que não pode ser transcurada ou maltratada. Não é um monumento de mármore ou bronze, não é uma coisa de museu. A liturgia está viva como uma planta, e deve ser cultivada com cuidado. E também, a liturgia é alegre, com a alegria do Espírito, não de uma festa mundana, com a alegria do Espírito. É por isso que não se entende, por exemplo, uma teologia fúnebre: não funciona. É alegre, porque canta louvor ao Senhor.”, e conclui: “Hoje, mais do que nunca, precisamos de uma visão elevada da liturgia, que não se reduza a examinar detalhe de rubrica: uma liturgia que não seja mundana, mas que faça elevar os olhos para o céu, para sentir que o mundo e a vida são habitados pelo Mistério de Cristo; e, ao mesmo tempo, uma liturgia com “pés no chão”, propter homines, não distante da vida, não com aquela exclusividade mundana: não. Isso não tem nada a ver, mas séria, próxima das pessoas. Portanto, as duas coisas juntas: voltar o olhar para o Senhor sem virar as costas para o mundo.”.

O cálice dourado é foi fabricado na Itália. O cálice prata, um pouco menor, foi produzido em Portugal, sendo em prata pura, datado do século XVIII. O cálice prateado, um pouco maior, foi confeccionado em Minas Gerais.

 

Naveta de prata portuguesa, que faz parte do acervo litúrgico da Catedral da Luz.

 

Turíbulo de prata portuguesa, que faz parte do acervo litúrgico da Catedral da Luz.

 

O cálice dourado é foi fabricado na Itália. O cálice prata, um pouco menor, foi produzido em Portugal, sendo em prata pura, datado do século XVIII. O cálice prateado, um pouco maior, foi confeccionado em Minas Gerais.

 

O trabalho minucioso foi realizado na cidade de São Paulo, pela empresa “Luiz Carrara Artesanato Sacro”, que dedica-se à arte de fabricar e restaurar objetos sacros e religiosos. O Padre Kleber Rodrigues agradece aos Dizimistas de nossa paróquia e afirma a importância da preservação do patrimônio histórico e espiritual para as gerações futuras.

Fonte: Pascom Luz.
Referências: Vatican News e Pascom Luz.

ANUNCIAÇÃO DO SENHOR: CELEBRANDO A CONCEPÇÃO DE JESUS

A Anunciação do Senhor, também conhecida como a Festa da Encarnação, é uma celebração cristã que comemora o momento em que o anjo Gabriel anunciou à Virgem Maria que ela conceberia e daria à luz Jesus, o Filho de Deus. Esta festa é observada anualmente em 25 de março, nove meses antes do Natal, e é um dos eventos mais significativos no calendário litúrgico cristão. Como o dia 25 de março caiu na Semana Santa a Solenidade é transferida para a primeira segunda-feira depois da Oitava da Páscoa, este ano a 08 de abril. 

A narrativa da Anunciação é encontrada no Evangelho de Lucas, capítulo 1, versículos 26-38. A passagem relata que o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia chamada Nazaré, para anunciar a Maria, uma virgem prometida em casamento a um homem chamado José, da linhagem de Davi. O anjo disse a Maria: 

“Salve, agraciada; o Senhor é contigo! […] Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e seu reinado não terá fim.” 

Maria ficou perplexa com estas palavras, pois era virgem, e perguntou ao anjo como isso poderia acontecer, ao que o anjo respondeu que o Espírito Santo viria sobre Ela, e o poder do Altíssimo a cobriria com sua sombra. Maria então respondeu humildemente: “Eis aqui a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra.” 

Essa passagem da Bíblia reflete a importância da fé e da submissão à vontade de Deus, mesmo diante de circunstâncias aparentemente impossíveis. Maria, ao aceitar o chamado divino, tornou-se o veículo através do qual Deus se encarnaria na forma humana, cumprindo assim as profecias do Antigo Testamento e trazendo esperança e salvação ao mundo. 

Além da narrativa da Anunciação em Lucas, outros trechos bíblicos destacam a importância deste evento. Em Mateus 1,21-23, é profetizado que o Filho de Maria será chamado Jesus e será Emanuel, que significa “Deus conosco”. Esta passagem reforça a natureza divina e redentora de Jesus, que veio ao mundo para estar entre os seres humanos e oferecer-lhes salvação. 

A Anunciação do Senhor é, portanto, um momento de profunda reverência e celebração para os cristãos em todo o mundo. É um lembrete do amor e da misericórdia de Deus, manifestados através da encarnação de seu Filho Jesus Cristo, que veio para reconciliar a humanidade consigo mesma e com Deus. Que possamos sempre nos inspirar na fé e na humildade de Maria, e que a mensagem da Anunciação ressoe em nossos corações, renovando nossa esperança e nossa devoção ao Senhor. 

Fonte: CNBB