Catedral da Luz comemora 187 anos de fundação

Fundada como capela em 1730, Nossa Senhora desponta como protetora serena da Matriz de Guarabira, iluminando a vida da população de Guarabira e região.


Capela, Igreja-Matriz e Catedral; a história da Paróquia de Nossa Senhora da Luz inicia-se em 15 de maio de 1730, quando o Padre João Milanês, sob o orago de Nossa Senhora da Conceição, contribuiu com a construção de uma pequena capela, em Guarabira. Com o passar dos anos, a imagem de Nossa Senhora da Luz, trazida por José Rodrigues Gonçalves da Costa, e sua capela, erguida por Costa Beiriz, em 1755, ganhou destaque superior, coexistindo com a capela de Nossa Senhora da Conceição e, posteriormente, tornando-se Padroeira da então freguesia de Guarabira, ocorrendo a supressão da antiga devoção primeira.

Antiga fachada da Matriz de Nossa Senhora da Luz.

 

Conta-se no livro “PARAÍBA: conquista, patrimônio e povo…”, que “o tempo destruiu a ermida de Nossa Senhora da Luz de 1755 e conservou a de Nossa Senhora da Conceição de 1730, de forma que, quando 107 anos depois desta última data, em 1837, criou-se a freguesia de Guarabira, a Matriz passou a ser a primitiva capela de Nossa Senhora da Conceição”. 

Fachada da Matriz após algumas reformas importantes

 

Criada pelo Papa João Paulo II, através da Bula “Cum Exoptaret”, no dia 11 de outubro de 1980, e desmembrada da Arquidiocese da Paraíba, da qual era Região Episcopal desde 1976, instala-se a Diocese de Guarabira, no dia 27 de dezembro de 1981, sendo a Paróquia de Nossa Senhora da Luz elevada ao status de Catedral, tornando-se incomparável em catolicismo, devoção e fé para inúmeras cidades que circundam a região do agreste paraibano, sendo a Santíssima Virgem da Luz a advogada dos humildes homens e mulheres que adentram sua Matriz, a procura de um consolo, de afeto e conforto.

Atual fachada da Matriz

 

“Gosto”, confessa o Papa Francisco, “de pensar na Igreja como um povo simples e humilde que caminha na presença do Senhor. E é “ainda mais belo” falar do povo santo de Deus”. “Santo e pecador, todos”, mas um povo “fiel”. Digo povo fiel para evitar cair nas muitas abordagens e esquemas ideológicos com os quais a realidade do povo de Deus é “reduzida”.

Que Deus permaneça cativando a fé na Igreja Matriz da Soberana da Luz; que seus paroquianos e paroquianas continuem firmes, frutíferos e fraternos.

Gabriel Araújo – Pascom Luz 

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