História da Solenidade de Corpus Christi

A Festa de Corpus Christi surgiu em Liége, Bélgica, no seculo XII: um Movimento Eucarístico na Abadia de Cornillon fundada em 1124 pelo Bispo Albero de Liege.

A Festa de “Corpus Christi” é a celebração em que solenemente a Igreja comemora o Santíssimo Sacramento da Eucaristia; sendo o único dia do ano que o Santíssimo Sacramento sai em procissão às nossas ruas. Nesta festa os fiéis agradecem e louvam a Deus pelo inestimável dom da Eucaristia, na qual o próprio Senhor se faz presente como alimento e remédio de nossa alma. A Eucaristia é fonte e centro de toda a vida cristã. Nela está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, o próprio Cristo.

A Festa de Corpus Christi surgiu em Liége, Bélgica, no seculo XII: um Movimento Eucarístico na Abadia de Cornillon fundada em 1124 pelo Bispo Albero de Liege.

Santa Juliana de Monte Cornillon, (ou Juliana de Liége) naquela época superiora da Abadia, foi a enviada de Deus para propiciar esta maravilhosa Festa de Corpus Christi.

Santa Juliana de Liege sempre teve uma grande veneração ao Santíssimo Sacramento. E esperava que tivesse uma festa especial em sua honra. Este desejo se diz ter intensificado por uma visão que teve da Igreja sob a aparência de lua cheia com uma mancha negra, que significada a ausência dessa solenidade.

Juliana comunicou estas aparições ao bispo de Liege, também ao doutor Dominico Hugh, mais tarde cardeal legado dos Países Baixos e Jacques Pantaleon, nessa época arquidiácono de Liege, mais tarde o Papa Urbano IV.

O Papa Urbano IV, naquela época, tinha a corte em Orvieto, um pouco ao norte de Roma. Muito perto desta localidade está Bolsena, onde em 1263 ou 1264 aconteceu o Milagre de Bolsena: um sacerdote que celebrava a Santa Missa teve dúvidas de que a Consagração fosse algo real., no momento de partir a Sagrada Forma, viu sair dela sangue do qual foi se empapando em seguida o corporal. A venerada relíquia foi levada em procissão a Orvieto em 19 junho de 1264. Hoje se conservam os corporais -onde se apoia o cálice e a patena durante a Missa- em Orvieto, e também se pode ver a pedra do altar em Bolsena, manchada de sangue.

O Santo Padre movido pelo prodígio, e a petição de vários bispos, faz com que se estenda a festa do Corpus Christi a toda a Igreja por meio da bula “Transiturus” de 8 setembro do mesmo ano, fixando-a para a quinta-feira depois da oitava de Pentecostes e outorgando muitas indulgências a todos que assistirem a Santa Missa e o ofício.

A morte do Papa Urbano IV (em 2 de outubro de 1264), um pouco depois da publicação do decreto, prejudicou a difusão da festa. Mas o seguinte Papa Clemente V tomou o assunto em suas mãos e, no Concílio Geral de Viena (1311), ordenou mais uma vez a adoção desta festa. Em 1317 é promulgada uma recopilação de leis, por João XXII, e assim a festa é estendida a toda a Igreja.

Após a Missa de Corpus Christi se faz a Procissão Eucarística. Estas procissões foram dotadas de indulgências pelos Papas Martinho V e Eugênio IV, e se fizeram bastante comuns a partir do século XIV. Com toda a honra possível ao Rei Jesus.
Finalmente, o Concílio de Trento (em 1.500) declara que:…seja celebrado este excelso e venerável sacramento com singular veneração e solenidade; e reverente e honradamente seja levado em procissão pelas ruas e lugares públicos. Assim nasceu esta maravilhosa Solenidade de Corpus Christi.

 

Fonte: Vatican News

Monsenhor Luiz Pescarmona: uma vida ao ensino e catequese para o povo

Lutas, transformações e empenho àqueles que suplicam por ajuda, baseando-se na palavra de Deus e na fé.


Nascido em Alba, uma pequena comuna italiana, província de Cuneo, ao norte da Itália, Monsenhor Luiz Alberto Pescarmona sagra-se sacerdote e, embalado pela encíclica Fidei Donum, publicada em 21 de abril de 1957, pelo Papa Pio XII, embarca à Terra de Santa Cruz para reforçar as necessidades da igreja, focando seus esforços na catequese e na consecução de direitos que outrora não revestiam a população pobre da época.

Ao chegar no Brasil, incumbiu-se em desempenhar suas funções pastorais em Belo Horizonte, mas, diante da necessidade e carência, resolve exercer tais funções na região nordeste, sob o comando de Dom Marcelo Pinto Carvalheira, então bispo auxiliar da Paraíba. Neste interim, coordenou diversos trabalhos relacionados às questões agrárias, tornando-se assim, símbolo na luta pelos direitos daqueles que mais necessitavam. Assim alude o próprio Monsenhor Luiz, em entrevista concedida ao Padre Reinaldo Calixto, em novembro de 2018:

Dom Marcelo me pediu para fazer alguma pelos que mais sofriam com o problema da terra. Então começamos um trabalho com os canavieiros de Pilões, Areia e Alagoa Grande, e aí começou a pastoral da terra eu, padre, e mais um grupo de leigos, amigos de Dom Marcelo, chamados de SEDUP (Serviço de Educação Popular)m acompanhamos por três anos, entre 1977e 1983, os canavieiros. Naquele período, morreu assassinada Maria Margarida Alves, que estava junto conosco nas reivindicações pelos direitos dos trabalhadores rurais de Alagoa Grande. Ao chegar da missa que celebrei pela alma dela, em frente da Igreja de Alagoa Grande, Dom Marcelo me entregou uma carta de uma mulher de Araruna, na fazenda Varelo de Baixo, que estava sendo ameaçada de ser expulsa, peguei e fui a Araruna – nunca tinha ido lá. Chagando lá, bati por muito tempo sem resposta… Depois de muito gritar: ‘Ei, de casa! Ei de casa!’, veio uma mulher, abriu a porta… e eu disse: ‘E quem Dona Antônia?’, ela ficou branca e disse: ‘Sou eu’. Eu dei as costas e fui ao carro buscar a carta. Ela pensou que tinha ido buscar uma arma, pois achava que era fazendeiro. Indo em direção a ela, disse: ‘Dona Antônia, esta carta é sua?’ ‘Sim, fui eu que escrevi. O senhor é padre Luiz?’ ‘Sim’. Aí, num instante o povo veio, saiu gente de tudo que é canto. E, assim, começou o primeiro conflito de terra na diocese. Em Araruna, na fazenda Varelo de Baixo, em 1983.”

Monsenhor Luiz espelha a humildade, confessar por amor e catequisa por dever. Fundou a comunidade “Thalita”, objetivando a educação de jovens moças, almejando a formação destas e a construção de uma sociedade igualitária. Esteve presente na fundação da Diocese de Guarabira, sendo vigário da Catedral de Nossa Senhora da Luz até os dias atuais. Que Deus o conceda mais 85 anos, pois, tal sacerdote é pilar e espinha dorsal para inúmeros fiéis, vida longa!

Por Gabriel Araújo, Pascom Luz.

Padre Kleber Rodrigues, atual Pároco e Cura da Catedral, e Monsenhor Luiz Pescarmona
Padre Kleber Rodrigues, atual Pároco e Cura da Catedral, e Monsenhor Luiz Pescarmona, ano de 2023

Frei Damião de Bozzano: 26 anos de falecimento

Nesta quarta-feira, 31 de maio, faz 26 anos da morte de frei Damião de Bozzano.


Frei Damião nasceu em Bozzano, na Itália, em 5 de novembro de 1898, tendo recebido o nome de Pio Gianotti. Aos 13 anos, ingressou no Seminário Seráfico de Camigliano, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. Em julho de 1915, emitiu os primeiros votos e recebeu o nome de frei Damião de Bozzano. Mas, precisou interromper os seus estudos de Filosofia após ser convocado, em setembro de 1918, para o serviço militar na Primeira Guerra Mundial. Retornou ao convento ao fim da guerra e emitiu sua profissão perpétua. Foi ordenado sacerdote em 25 de agosto de 1923, em Roma.

Em 1931, foi enviado ao Brasil e se estabeleceu no convento Nossa Senhora da Penha, em Recife (PE). Depois disso, foram 66 anos dedicados às santas missões, que eram uma semana missionária, em que ele se dedicava a proclamar a Palavra de Deus em uma cidade. Frei Damião fazia sermões, catequeses, visita aos doentes, aos presos. Além disso, atendia confissões por mais de 12 horas por dia.

Com os anos, adquiriu uma deformação na coluna que o deixou encurvado, provocando dificuldades na fala e na respiração. Além disso, durante muito tempo, sofre de erisipela, devido à má circulação sanguínea.

Em 2019 Frei Damião foi considerado Venerável pelo Papa Francisco.

Em 1990, sofreu uma embolia pulmonar, por isso, a partir de então, diminuiu o ritmo das Santas Missões, passando apenas para os finais de semana. Mas, sua saúde se agravou em 1997. Em 12 de maio daquele ano, foi internado no Real Hospital Português, na capital pernambucana, onde foi visto realizando aquele que foi chamada “sua última missão”, rezou o terço com o povo em uma das salas do hospital. No dia seguinte, 13 de maio, sofreu um derrame cerebral e foi levado para a UTI, vindo a morrer em 31 de maio de 1997, aos 98 anos. Seu corpo foi enterrado na capela de Nossa Senhora das Graças, de quem era devoto, no Convento São Félix, em Recife.

Papa a crianças com câncer da Polônia: lembrem-se de que Jesus está sempre com vocês!

Não foi a primeira vez que Francisco recebeu um grupo proveniente da mesma Clínica de Oncologia da cidade polonesa de Wrocław. O Papa repetiu o gesto de rezar uma Ave Maria juntos e recordou que mesmo nos momentos mais difíceis da doença, Jesus está junto dos pequenos pacientes: “‘Pego você pela mão’, diz Jesus, como quando vocês eram crianças aprendendo a dar os primeiros passos”.


A ternura do Pontífice no encontro com o grupo polonês

 

A semana do Papa Francisco começou com a leveza das crianças, já que as duas primeiras audiências desta segunda-feira (29), no Vaticano, eram destinadas ao encontro delas. Na sala adjacente da Sala Paulo VI, o Pontífice recebeu um grupo de mais de 50 pequenos pacientes em tratamento de câncer com seus acompanhantes, provenientes da Clínica de Oncologia da cidade polonesa de Wrocław. Em seguida foi a vez de encontrar as cerca de 150 crianças de várias nações africanas, por ocasião do Dia da África, celebrado na última quinta-feira, 25 de maio.

Vocês não estão sozinhos!

No primeiro encontro com o grupo polonês, Francisco teve o auxílio do tradutor a quem se dirigiu logo no começo da saudação, quando falou da alegria ao receber as crianças no Vaticano: “como se diz ‘muito obrigado, bem-vindo’ em polonês?”. Obviamente com a dificuldade do “dziękuję bardzo” e “witamy”, o Papa foi diretamente ao assunto, encorajando pacientes, pais, cuidadores e profissionais a serem “apóstolos do amor de Deus” na Igreja e no mundo. Levar esse testemunho da alegria do amor de Deus aos outros, apesar das dificuldades no caminho de quem convive com o câncer, porque “precisam se curar, superar a doença ou conviver com a doença, e isso não é fácil”:

“Quantas vezes na vida nos encontramos na situação de não ter forças para continuar. Mas vocês nunca estão sozinhos! Jesus está sempre perto e lhes diz: ‘Vai, vai, vai em frente! Eu estou com você’. ‘Pego você pela mão’, diz Jesus, como quando vocês eram crianças aprendendo a dar os primeiros passos. Queridas crianças, Jesus está sempre ao nosso lado para nos dar esperança. Sempre, mesmo nos momentos da doença, mesmo nos momentos mais dolorosos, mesmo nos momentos mais difíceis: o Senhor está ali!”

Jesus e Nossa Senhora estão sempre presentes

E não só Ele, continuou o Papa, mas uma legião do bem formada pelos familiares, médicos e amigos que ajudam a seguir em frente. “Pensem na mãe de vocês, que deu à luz, e ao seu pai”, reforçou Francisco, recordando o quanto “Deus os ama”. Além disso, convidando todos a rezar uma Ave Maria juntos para recordar de Nossa Senhora, Francisco disse para lembrar também dela, da sua constante ternura maternal:

“Se alguém se vê sozinho e se sente abandonado, não esqueçamos que Nossa Senhora está sempre perto, especialmente quando sentimos o peso da doença com todos os seus problemas: ela está ali perto, como esteve ao lado do seu Filho Jesus quando todos o abandonaram. Maria está sempre presente, ao nosso lado, com a sua ternura maternal.”

Fonte: Vatican News

O Tempo Comum é tempo de fidelidade

O Tempo Comum é tempo de fidelidade: de ser fiel à Eucaristia, de manter uma caminhada constante e progressiva em direção a Cristo, de ser vigilante e de esperar.


No Tempo Comum a Liturgia se reveste de verde; não conheço nenhum compêndio com explicações mistagógicas detalhadas sobre as cores do Ano Litúrgico, mas todas elas têm significados bem óbvios. O verde significa claramente esperança, especificamente aquela virtude teologal que tem tanto a ver com a fidelidade quotidiana enquanto esperamos e apressamos Aquele Dia Terrível do qual não sabemos a hora.

Penso também na vitalidade à qual somos chamados, uma vez que o verde é a cor das plantas que estão vivas (dos ramos da videira que permanecem unidos à videira), em oposição aos sarmentos secos que, separados de Cristo e de Sua Igreja, não podem jamais dar frutos. E o verde aponta também para o sofrimento que nos acompanha sempre, pois nunca me esqueço das palavras de Cristo durante a Sua Paixão: Porque, se eles fazem isto ao lenho verde, que acontecerá ao seco? (Lc 23, 31).

 

Fonte: Salvem a Liturgia

Um minuto com Maria no Pentecostes

O Espírito Santo jamais irá se comunicar com qualquer criatura com tanta abundância como a Virgem Maria


No dia de Pentecostes, o Espírito Santo envia raios do seu fogo sagrado aos discípulos; mas, Ele reúne todos em Maria (…). E, novamente, a desposa e dá-se a ela (…), de forma mais intensa do que antes. (…)

Podemos, realmente, dizer que o Espírito Santo nunca irá se comunicar com alguma criatura com tal abundância como agiu com a Mãe Santíssima.

No dia de Pentecostes, o Espírito Santo realizou mudança prodigiosa nos apóstolos, que, antes carnais e rudes, tornaram-se homens espirituais e divinos.

Mas houve modificação mais relevante, em Maria, não como a transformação deles — de passar do estado de imperfeição ao de santidade —, mas passando de um sublime grau de perfeição a outro, muito mais sublime, sem comparação.

santidade de Deus, sendo infinita em si mesma, jamais teria limites em suas comunicações externas; e em relação a Maria, Ele não colocou outras medidas, a não ser aquela que permite a capacidade essencialmente finita de uma criatura pura.

E como essa capacidade pode tornar-se sempre maior, sem sair dos limites do finito, não tenhamos nenhuma dificuldade em crer que, em Maria, esta magnitude de perfeição tenha sido delongada, estendida, ultrapassando a inteligência dos homens e dos anjos.

Renata Sedmakova/ Shutterstock

“Foi neste lugar que a evangelização da Europa teve início”

Igreja de Notre-Dame-de-la-Mer (Nossa Senhora do Mar) situa-se em Saintes-Maries-de-la-Mer, ventre, Jesus. no departamento francês de Bouches-du-Rhône, perto da cidade de Marselha.

O que motivou a frase expressa pelo Santo Padre, João Paulo II: “Eu gostaria de ir a Marselha, pois foi nesta cidade que a evangelização da Europa teve início.”

Graças à Tradição dos Santos da Provence, sobretudo, São Lázaro, Santa Marta, as três Saintes Maries de la Mer (Santas Marias do Mar, Maria Madalena, Maria Jacobé e Maria Salomé), Sara, os Santos Bispos Maximino, Sidônio e Trófimo (Trophimus), é possível, atualmente, visitar os locais religiosos e culturais que deram origem ao Cristianismo na Provence e em toda a França.

Neste tempo de Pentecostes, os apóstolos da primeira evangelização nos convidam a rezar com Nossa Senhora do Mar (Notre Dame de la Mer), para que advenha o novo Pentecostes de amor sobre o mundo, o que foi profetizado por vários papas e por Marta Robin.

Fonte: A12

Papa em Pentecostes: diante das divisões do mundo, acolher e invocar o Espírito todos os dias

Na Basílica de São Pedro, Francisco presidiu a missa de Pentecostes na manhã deste domingo (28) e refletiu sobre a ação do Espírito Santo em três momentos: na criação do mundo, na Igreja e nos nossos corações.


Neste domingo (28) de Pentecostes, o Papa presidiu a missa na Basílica de São Pedro enaltecendo a ação do Espírito Santo, “fonte inesgotável de harmonia”, em três diferentes momentos: no mundo que criou, na Igreja e nos nossos corações. O celebrante foi o cardeal brasileiro João Braz de Aviz, prefeito do Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica.

O Pontífice presidiu a missa de Pentecostes neste domingo (28), no Vaticano

O Espírito Santo se opõe ao espírito divisor

Em primeiro lugar, na criação do mundo, Francisco coloca o questionamento que muitos podem se fazer: “se tudo tem a sua origem no Pai, se tudo é criado por meio do Filho, qual é o papel específico do Espírito?”. Partindo de São Basílio, o Papa explica em uma palavra: dar harmonia ao mundo, dando ordem à desordem e coesão à dispersão, mas não “mudando a realidade, harmonizando-a”. Sobretudo no mundo de hoje, de tanta discórdia e divisão, anestesiados pela indiferença apesar de tanta conexão. De tantas guerras e conflitos, tudo alimentado pelo “espírito da divisão, o diabo”, descreve o Pontífice ao desafogar: “parece incrível o mal que o homem pode fazer…”.

“E sabendo o Senhor que, perante o mal da discórdia, os nossos esforços para construir a harmonia não são suficientes, Ele, no momento mais alto da sua Páscoa, no ponto culminante da salvação, derrama sobre o mundo criado o seu Espírito bom, o Espírito Santo, que Se opõe ao espírito divisor, porque é harmonia, Espírito de unidade que traz a paz. Invoquemo-Lo todos os dias sobre o nosso mundo, sobre a nossa vida e diante de todo ditpo de divisão!”

O Espírito Santo é o coração da sinodalidade

Em seguida, o Papa reflete sobre a ação do Espírito Santo na Igreja, a partir de Pentecostes, quando desce sobre cada um dos Apóstolos. Num contexto plural de “graças particulares e carismas diversos”, em vez da confusão, o Espírito cria harmonia, “sem homogeneizar nem uniformizar”. Como disse São Paulo, «há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo» (1 Cor 12, 4.13).

E o Sínodo em curso, destaca o Papa, “é – e deve ser – um caminho segundo o Espírito: não um parlamento para reclamar direitos e exigências à maneira das agendas de trabalho no mundo, nem ocasião de se deixar levar ao sabor de qualquer vento. Mas o Sínodo é uma oportunidade para ser dóceis ao sopro do Espírito”. O “coração da sinodalidade” é o próprio Espírito Santo, afirma Francisco, ao reforçar:

“Sem Ele, a Igreja fica inerte; a fé não passa duma doutrina, a moral dum dever, a pastoral dum trabalho. Com Ele, pelo contrário, a fé é vida, o amor do Senhor conquista-nos e a esperança renasce. Coloquemos de novo o Espírito Santo no centro da Igreja; caso contrário, o nosso coração não arderá de amor por Jesus, mas por nós mesmos. Ponhamos o Espírito no início e no coração dos trabalhos sinodais.”

Acolher e invocar o Espírito nos corações

Por fim, o Pontífice analisa a ação do Espírito nos nossos corações, que procura perdoar os pecados com harmonia. Assim, o Papa finaliza a homilia na missa de Pentecostes, convidando a invocar diariamente o Espírito Santo: “comecemos o dia rezando-Lhe, tornemo-nos dóceis ao Espírito Santo!”, encoraja Francisco, ao semear em todos, também, esse acolhimento à força criadora do Espírito:

“E hoje, na sua festa, questionemo-nos: Sou dócil à harmonia do Espírito? Ou corro atrás dos meus projetos, das minhas ideias sem me deixar moldar, sem me fazer mudar por Ele? O meu modo de viver a fé é dócil ao Espírito ou é teimoso? Teimoso com as letras, teimoso com as chamadas doutrinas que são apenas expressões frias de uma vida? Sou precipitado em julgar, acuso e bato a porta na cara aos outros, considerando-me vítima de tudo e de todos? Ou acolho a harmoniosa força criadora do Espírito, acolho a «graça de estar juntos» que Ele inspira, o seu perdão que dá paz? E, por minha vez, perdoo? O perdão é dar espaço para que venha o Espírito… Promovo a reconciliação e crio comunhão ou sempre estou procurando, metendo o nariz onde existem as dificuldades, para fofocar, para dividir, para destruir? Perdoo, promovo reconciliação, crio comunhão? Se o mundo está dividido, se a Igreja se polariza, se o coração se fragmenta, não percamos tempo a criticar os outros e a zangar-nos com nós mesmos, mas invoquemos o Espírito: Ele é capaz de resolver essa coisas.”

Fonte: Vatican News

Qual é o sentido de Pentecostes?

A Solenidade de Pentecostes marca a saída da Igreja para todos os povos. Nela é iniciada uma ação evangelizadora para que todas as nações tenham acesso ao Evangelho e à salvação com o poder do Espírito Santo.

(IMAGEM COMSHALOM)

Pentecostes é uma das celebrações mais importantes do calendário cristão e comemora a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos de Jesus Cristo, sua mãe Maria e outros seguidores. Ele  é celebrado 50 dias depois do domingo de Páscoa, e ocorre no sétimo dia depois da celebração da Ascensão de Jesus.

E assim, para entendermos melhor o verdadeiro sentido da Solenidade de Pentecostes, precisamos partir do texto do livro de Ato dos Apóstolos, que nos apresenta na narração: “Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído como de um vento forte, que encheu toda a casa em que se encontravam. Então apareceram línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia expressar-se. Residiam em Jerusalém judeus devotos, de todas as nações que há debaixo do céu. Quando ouviram o ruído, reuniu-se a multidão, e todos ficaram confusos, pois cada um ouvia os discípulos falar em sua própria língua.” (At, 2, 1-6).

Essa passagem bíblica apresenta o novo curso da obra de Deus, fundamentada na Ressurreição de Cristo, obra que envolve o homem e a sua história de salvação.

O Catecismo da Igreja Católica (CIC) diz que: “No dia de Pentecostes (no termo das sete semanas pascais), a Páscoa de Cristo completou-se com a efusão do Espírito Santo, que se manifestou, se deu e se comunicou como Pessoa divina: da Sua plenitude, Cristo Senhor derrama em profusão o Espírito” (CIC, n. 731).

Nessa celebração, somos convidados e enviados para professar ao mundo a presença do Espírito Santo. E também a invocarmos a efusão do Espírito para que Ele renove a face da terra, para que possa agir com a mesma intensidade do acontecimento inicial dos Atos dos Apóstolos sobre a Igreja, sobre todos os povos e nações.

Por essa razão, precisamos entender o significado da Terceira Pessoa da Santíssima Trindade. O Catecismo nos diz:

“O termo Espírito traduz o termo hebraico Ruah que, na sua primeira acepção, significa sopro, ar, vento. Jesus utiliza precisamente a imagem sensível do vento para sugerir a Nicodemos a novidade transcendente d’Aquele que é pessoalmente o Sopro de Deus, o Espírito Divino. Por outro lado, Espírito e Santo são atributos divinos comuns às Três Pessoas Divinas. Mas, juntando os dois termos, a Escritura, a Liturgia e a linguagem teológica designam a Pessoa inefável do Espírito Santo, sem equívoco possível com os outros empregos dos termos espírito e santo” (CIC, n. 691).

A Solenidade de Pentecostes marca a saída da Igreja para os povos, o início da ação evangelizadora, para que todas as nações, de todas as línguas, tenham acesso ao Evangelho e à salvação mediante o poder do Espírito Santo de Deus.

No tempo de Pentecostes devemos celebrar com gratidão, acolher a Obra Nova nas nossas Vidas. Temos a necessidade do Espírito Santo Paráclito. Por isso devemos, em todas as situações, clamar: Vem, Espírito Santo! Que não esqueçamos deste auxílio que Deus, em Sua infinita bondade, nos enviou.

 

Fonte: Comunidade Shalom

Fátima 2017. Papa: “Com Maria, ser sinal da misericórdia de Deus”

Francisco estará em Portugal de 2 a 6 de agosto para a Jornada Mundial da Juventude. No sábado dia 5 estará em Fátima. Recordamos aqui as palavras do Papa na visita à Cova da Iria em maio de 2017 no centenário das Aparições de Nossa Senhora.


Na passada segunda-feira, 22 de maio, a Fundação JMJ Lisboa 2023 informou “com muita alegria a notícia da oficialização, pela Santa Sé, da visita do Papa Francisco a Portugal”.

Em Lisboa na alegria com os jovens

“A chegada de Sua Santidade a Lisboa está prevista para o dia 2 de agosto e o seu regresso a Roma ocorrerá no dia 6 de agosto. Por vontade expressa do Papa Francisco, no programa oficial da visita constará ainda uma deslocação a Fátima, que decorrerá a 5 de agosto”, refere a Fundação JMJ Lisboa 2023 em comunicado.

A Conferência Episcopal Portuguesa revelou em comunicado desejar “que a presença do Papa Francisco” em Portugal “que inclui uma significativa peregrinação ao Santuário de Fátima, seja um forte momento de renovação e graça para a Igreja em Portugal, especialmente para os jovens, chamados por Cristo Vivo a serem autênticos evangelizadores numa Igreja sinodal e sempre em missão”.

Por sua vez, o bispo de Leiria-Fátima, D. José Ornelas e o reitor do Santuário, o padre Carlos Cabecinhas, acolhem “com alegria” o regresso do Papa Francisco à Cova da Iria a 5 de agosto, no âmbito da sua deslocação a Portugal, para participar na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Lisboa.

D. José Ornelas numa declaração em vídeo à Sala de Imprensa do Santuário, sublinhou a sua especial satisfação por esta visita do Papa Francisco a Fátima.

“Temos a alegria de vos comunicar que teremos o Papa entre nós aqui em Fátima a 5 de agosto. Como me disse pessoalmente vem para rezar à Senhora de Fátima. Disse-me, aliás, que já é tradição que numa Jornada Mundial da Juventude, o Santo Padre vá rezar num santuário dedicado a Nossa Senhora, que seja particularmente simbólico para o lugar onde se realizam as jornadas”, afirmou o bispo da diocese de Leiria-Fátima.

Em Fátima peregrinos com Maria

Esta é a segunda deslocação do Papa Francisco a Portugal, depois de em 2017 ter presidido às celebrações de 12 e 13 de maio, no Santuário de Fátima.  Uma visita no centenário da Aparições de Nossa Senhora que ficou marcada pela canonização oficial dos dois pastorinhos, Jacinta e Francisco Marto.

Recordemos as palavras do Santo Padre na noite de 12 de maio de 2017, numa Cova da Iria abraçada pelo silêncio de centenas de milhares de fiéis. Francisco assinalou que todos somos “peregrinos com Maria” e afirmou que através da oração do Terço “o Evangelho retoma o seu caminho na vida de cada um”.

“Assim, sempre que rezamos o Terço, neste lugar bendito como em qualquer outro lugar, o Evangelho retoma o seu caminho na vida de cada um, das famílias, dos povos e do mundo. Peregrinos com Maria…”, disse o Papa.

Papa Francisco reza na Capela das Aparições

 

Citando a Exortação Apostólica “A alegria do Evangelho” o Santo Padre declarou que “sempre que olhamos para Maria, voltamos a acreditar na força revolucionária da ternura e do carinho” e com ela podemos “ser sinal e sacramento da misericórdia de Deus”.

“Sempre que olhamos para Maria, voltamos a acreditar na força revolucionária da ternura e do carinho. Nela vemos que a humildade e a ternura não são virtudes dos fracos mas dos fortes, que não precisam de maltratar os outros para se sentirem importantes (…). Esta dinâmica de justiça e de ternura, de contemplação e de caminho ao encontro dos outros é aquilo que faz d’Ela um modelo eclesial para a evangelização. Possamos, com Maria, ser sinal e sacramento da misericórdia de Deus que perdoa sempre, perdoa tudo”, declarou o Papa.

No dia seguinte, a 13 de maio de 2017, Francisco frisou na sua homilia, na Missa em Fátima, que Maria é nossa “Mãe” e é “agarrados” a ela que devemos viver da “esperança que assenta em Jesus”.

“Sob a proteção de Maria, sejamos, no mundo, sentinelas da madrugada que sabem contemplar o verdadeiro rosto de Jesus Salvador, aquele que brilha na Páscoa, e descobrir novamente o rosto jovem e belo da Igreja, que brilha quando é missionária, acolhedora, livre, fiel, pobre de meios e rica no amor” – disse o Papa no final da sua homilia.

O Papa Francisco estará em Portugal de 2 a 6 de agosto para a JMJ Lisboa 2023, naquela que constitui a mais longa estada alguma vez realizada por um Sumo Pontífice ao país.

Laudetur Iesus Christus

Fonte: Vatican News.

A Virgem Maria segundo Santo Afonso

Santo Afonso falava a partir da ideia da misericórdia, aproximando o leitor do profundo amor de Deus e de sua Mãe, Maria.


Santo Afonso e Nossa Senhora

 

Você sabia que Santo Afonso, o fundador dos Missionários Redentoristas, é o autor mariano mais conhecido em todo o mundo?

Ele dedicou um grande amor e devoção à Mãe de Jesus durante toda a sua vida. Uma de suas obras, o livro “Glórias de Maria”, é um dos mais lidos em toda a Igreja. A publicação já passou de 1000 edições e foi traduzido para dezenas de idiomas.

O missionário redentorista Pe. Rogério Ramos explica que o sucesso desse livro ocorreu, porque Santo Afonso escrevia numa linguagem acessível, de forma que todos pudessem compreender e, mais importante, falava a partir da ideia da misericórdia, aproximando o leitor do profundo amor de Deus e de sua Mãe, Maria.

“A presença de Maria na vida de Santo Afonso possui um significado muito notável, por causa de Afonso ter feito a decisão fundamental de sua vida com uma atitude relacionada à Virgem Maria: um juramento que ele fez, depois de um fracasso no tribunal, disse padre Ramos. A decepção de Santo Afonso o levou a entregar toda a sua vida a Deus.

Confira a entrevista  e aprenda mais sobre  a Virgem Maria na visão de Santo Afonso, através deste link

:: O juramento de Santo Afonso para a Imaculada

Já sobre o famoso livro “Glórias de Maria”, padre Ramos fala que ele traz uma explicação detalhada da ‘Salve Rainha‘. “Ele faz uma explicação de cada artigo que compõe a ‘Salve Rainha’, e a leitura desse livro é fundamental para todos os cristãos católicos porque, com a orientação de Afonso, nós conseguimos perceber a bem aventurada Virgem Maria numa dimensão diferente daquela que nós estamos acostumados. Saímos um pouco do pietismo – a piedade exagerada – e passamos para um relacionamento com Maria, muito mais próximo do que podemos imaginar”, enfatiza.

:: A Origem da Salve Rainha

Padre Ramos diz que a ‘Salve Rainha’ tem uma mensagem muito forte e que, ao ler a oração simplesmente pela oração, pode parecer “algo distante da nossa realidade, com palavras difíceis”, mas na medida em que lemos o livro, Santo Afonso coloca toda a explicação que precisamos para entender essa oração.

Fonte: a12.com

O Papa: ouçamos a voz dos nascituros por meio da ciência

Francisco assina o prefácio do livro “O milagre da Vida” (Piemme), editado por Arnoldo Mosca Mondadori, juntamente com o cientista Gabriele Semprebon e o escritor Luca Crippa, com a intenção de discutir para além das barreiras ideológicas. O texto foi antecipado pelo Corriere della Sera.

Este livro tem como objetivo trazer o leitor de volta à maravilha e à alegria da vinda de cada um de nós ao mundo. Ele sugere a beleza de olhar para a vida nascente como a detentora do maior direito que pertence a todos: o de existir. Beleza, sim: porque o espetáculo da natureza seguindo seu curso desperta maravilha e pede cuidado, proteção e acolhimento.

A capa do livro

E, acima de tudo – e chego ao tema deste livro -, fiz um convite ao mundo para refletir sobre o aborto não apenas a partir do conteúdo de uma ou outra tradição de fé ou pensamento, mas também com a contribuição qualificada da ciência.

É um apelo firme, mas sereno, para estimular a discussão com meus irmãos, com os quais compartilho nossa vasta e magnífica humanidade multifacetada.

O ponto central deste livro é a contribuição de um cientista, especialista em embriologia e ativamente envolvido em comitês mistos de bioética (ou seja, em diálogo com médicos e cientistas leigos). Juntamente com os outros autores, aceitou meu convite: voltar ao tema do aborto “ouvindo” a voz do embrião, questionando-nos sobre sua natureza, sua singularidade, como ele enfrenta, guiado por processos que a natureza aperfeiçoou ao longo de milênios de evolução, todas as ameaças que se interpõem entre ele e sua própria existência.

Voltemos à maravilha de ter nascido”, propõem os autores. Nesse sentido, renovo meu apelo a todos aqueles que, diante da vida nascente, não se detêm e não cedem a uma solução dramática e definitiva, como o aborto, mas sentem que podem oferecer ao nascituro e à mãe a ajuda de uma sociedade finalmente dedicada a defender a dignidade de todos, começando pelos mais desprotegidos. Uma sociedade, em suma, que rejeita a “cultura do desperdício” em todos os campos e em todos os estágios da existência: na fragilidade do nascituro, na solidão dos idosos, na vergonhosa miséria de tantos pobres que são privados do essencial e não têm perspectivas de desenvolvimento, no sofrimento daqueles que são vítimas de guerras, emigrações desesperadas e perseguições em todas as partes do mundo. Em nome de tantas vítimas inocentes, Deus abençoe todos aqueles que concordarem em discutir e refletir juntos sobre esse “milagre” que é a vida.

Vereadores de João Pessoa proíbem uso de linguagem neutra

Vereador Coronel Sobreira / Facebook Coronel Sobreira
Vereador Coronel Sobreira / Facebook Coronel Sobreira

A Câmara de Vereadores de João Pessoa (PB) aprovou projeto de lei que proíbe o uso de linguagem neutra nas escolas, estabelecimentos públicos e concursos públicos municipais. O texto de autoria do vereador Coronel Sobreira (MDB) segue para sanção do prefeito Cícero Lucena (PP).

A linguagem neutra é adotada por ativistas da ideologia de gênero e propõe que expressões no gênero masculino e feminino da língua portuguesa, como os artigos “a” e “o” sejam substituídos, por exemplo, por letras como “e” ou “x”, para expressar o que classificam como gênero neutro ou não-binário. E palavras como “todos” e “todas” sejam escritas “todes” ou “todxs”, “menino” ou “menina” passam a ser escritos como “menine”, entre outros.

A ideologia de gênero é uma militância política apoiada na teoria de que a sexualidade humana independe do sexo e se manifesta em gêneros muito mais variados do que homem e mulher.

Na justificativa de seu projeto, o vereador Coronel Sobreira disse que “a Língua Portuguesa não é preconceituosa, mas sim aqueles que a pretendem utilizar para militância ideológica e exaltação de agenda política, modificando a realidade para moldá-la a seus propósitos escusos”.

O vereador justificou ainda que, “não menos importante, a linguagem neutra, em suposta tentativa de incluir grupos marginalizados, segrega outros, como autistas e disléxicos, por inibir o processo de entendimento gráfico, além de deficientes visuais, que após longo processo para redescobrir a leitura por programas e aplicativos, perderão a eficiência desses, dada a incompatibilidade de pronunciar algarismos (“amig@s”?) sem qualquer padronização ou fonética gramatical”.

Pelo projeto de lei aprovado, o uso da linguagem neutra em colégios está sujeito a advertências e até suspensão do alvará, em caso de escolas particulares, e processos administrativos disciplinares para instituições públicas.

Projeto de lei semelhante aprovado em Rondônia foi derrubado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sob a alegação de que a legislação sobre currículo escolar é de competência da União e toda legislação referente a isso tem que sair do Congresso Federal.

 

Fonte: ACI Digital