Em tudo amar e servir: um legado deixado como herança por Santo Inácio de Loyola

“Em tudo AMAR e SERVIR…” Com esta máxima, Santo Inácio nos indica duas características fundamentais para o nosso percurso vital e que são, inclusive, condições para nossa realização pessoal. Uma premissa que define uma ideia, um desejo, uma aspiração legítima de toda pessoa que crê. Amar e Servir, deveriam ser o nosso mais nobre ideal de vida, porque estes dois conceitos transcendem qualquer proposta, tornando-se um atributo humano.


Hoje, 31 de julho, celebramos a festa de Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus – Ordem dos Jesuítas. Fazer memória da vida de um Santo é sempre deixar-se interpelar pelo seu testemunho de vida e perguntar-nos, o que a sua herança espiritual nos inspira a vivenciar no momento histórico atual da Igreja? Com seu admirável legado, Inácio, que faleceu no dia de hoje, no ano de 1556, nos recorda um santo sempre em busca e que desejava ardentemente amar e servir a Deus em tudo, para ele, sempre esteve presente como desejo fundamental o amor no serviço a Deus que se concretiza na entrega quotidiana no serviço aos irmãos.

“Em tudo AMAR e SERVIR…” Com esta máxima, Santo Inácio nos indica duas características fundamentais para o nosso percurso vital e que são, inclusive, condições para nossa realização pessoal. Uma premissa que define uma ideia, um desejo, uma aspiração legítima de toda pessoa que crê. Amar e Servir, deveriam ser o nosso mais nobre ideal de vida, porque estes dois conceitos transcendem qualquer proposta, tornando-se um atributo humano.

O amor como capacidade de transformação de serviço gratuito

Mas, no mundo em constante evolução e transformação é possível amar na liberdade? Neste sentido, por qual motivo Deus chama a pessoa humana? E a resposta se faz clara: somos chamados a amar como Jesus amou e nos ama, de modo gratuito e não com segundas intenções.

Por conseguinte, vale destacar que “A vocação cristã é um chamado à liberdade para se transcender no amor.” (Rulla, 1987, p. 293) Mas, qual seria o sentido da liberdade o qual analisamos aqui? Para liberdade, encontramos um sentido mais amplo daquele simplesmente da vivência de uma lei, segundo o qual, Paulo em I Cor 5,13 com Cristo, passamos da escravidão da lei para a liberdade da graça. Neste sentido, o amor transforma o significado das nossas ações, porque o serviço gratuito prestado a quem se ama não seja considerado um peso, por que somente quem ama na liberdade, é capaz de perder a si mesmo pelo bem do outro, como fez Cristo por nós. E, quanto maior a liberdade de uma pessoa tanto mais integral poderá ser a sua doação por amor.

Esta doação total só é possível por que Cristo a tornou possível, Ele deu-nos por primeiro o exemplo “Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros.” (João 13, 14)

A que tipo de amor somos chamados vivenciar?

Um amor único, um amor teocêntrico, uma vez que Deus é a fonte desse amor. Um amor que se revela e se dá em atitudes de misericórdia direcionada aqueles que sofrem, no perdão quotidiano diante das ofensas recebidas, na renúncia dos desejos de estima, reconhecimento e afeto. Um amor concreto que perpassa o Coração de Deus e chega até o coração do homem “Nisto reconhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos.” (I Jo 5,2)

Papa Francisco sustenta que o amor deve ser concreto “O amor não precisa de profundos conhecimentos teológicos, que são, todavia, necessários”, mas recorda que, parte do encontro com a pessoa de Jesus e deste encontro de amor, tudo nasce: “Nascem as amizades, a fraternidade e a certeza de ser filhos do mesmo Pai”. Por conseguinte, podemos concluir, que a pessoa humana é chamada a deixar-se transformar no amor, por amor e para o amor, como nos afirma Rulla, no amor Teocêntrico. Somente assim, vivenciando a vocação cristã como um chamado à autotranscendência no amor teocêntrico, será possível a pessoa deixar-se transformar e atuar todas as suas capacidades e potencialidades para amar servindo e servir amando como Cristo nos ensinou. Santo Inácio de Loyola, rogai por nós.

Referências Bibliográficas:

BÍBLIA. Bíblia de Jerusalém. São Paulo, Paulus, 2002.

RULLA, L. Antropologia da Vocação Cristã. Bases interdisciplinares. Paulinas, São Paulo, 1987.

Fonte: Vatican News


Papa em Santa Maria Maior reza pela viagem a Lisboa e pelos jovens da JMJ

Francisco retorna pela 109ª vez à Basílica liberiana para rezar diante do ícone da Salus Populi Romani, como se tornou uma tradição desde o início de seu pontificado, antes e depois de cada viagem internacional. A última visita havia sido em meados de junho, após a operação no Hospital Gemelli. Nesta tarde de segunda-feira, o Pontífice confiou à Virgem a viagem a Portugal e todos os jovens dos cinco continentes que participarão da Jornada Mundial da Juventude


Os milhares de jovens que encontrará nos próximos dias durante a Jornada Mundial da Juventude de Lisboa – a quarta de seu pontificado -, o Papa quis confiá-los a Ela, a Salus Populi Romani, a padroeira do povo de Roma, de quem Francisco invoca a proteção antes e depois de cada viagem internacional há mais de dez anos.

Também desta vez, na véspera de sua partida para Portugal, na manhã de 2 de agosto, o Papa não interrompeu essa longa tradição e foi na tarde desta segunda-feira à Basílica de Santa Maria Maior. Foi o que referiu a Sala de Imprensa vaticana, explicando que na Basílica liberiana Francisco foi à pequena capela que já recebeu, com a de hoje, 109 visitas do Pontífice argentino. Sozinho, sentado, em silêncio, Francisco “se deteve em oração” diante da efígie mariana que a tradição diz ter sido pintada por São Lucas, “confiando a ela”, diz a nota do Vaticano, “a viagem e os milhares de jovens que ele encontrará nos próximos dias”.

A última visita em junho, após a operação

A última visita do Papa à Salus Populi Romani foi em 16 de junho, para agradecer pelo sucesso da operação de laparatomia na Policlínica Gemelli. Também naquela ocasião, Jorge Mario Bergoglio – acolhido tanto na entrada quanto na saída pelas saudações afetuosas dos fiéis reunidos na entrada da Basílica – se deteve em oração por alguns momentos, sentado em sua cadeira de rodas, diante do ícone da Virgem. Antes disso, o papa havia visitado Santa Maria Maior no final de abril, antes de partir para sua 41ª viagem apostólica à Hungria; ele retornou à Basílica pouco depois de desembarcar em Roma, vindo de Budapeste.

A entrega dos jovens a Maria

Além da proteção de Nossa Senhora, o Papa pediu aos fiéis que acompanhem a iminente viagem com a oração. Ele o fez no Angelus deste domingo, 30 de julho, acrescentando ao seu pedido a oração de entrega a Maria de todos os jovens dos cinco continentes que se reunirão em Lisboa para o evento mundial. “Peço-lhes que me acompanhem com suas orações na minha viagem a Portugal, que farei a partir da próxima quarta-feira”, foram as palavras de Francisco. São “tantos” os jovens que irão (muitos já partiram) para Portugal, acrescentou o Papa, e eles vêm de “todos os continentes”. Todos eles “experimentam o desejo de um encontro com Deus e com os irmãos e irmãs, guiados pela Virgem Maria que, depois da Anunciação, se levantou e partiu apressadamente”. Tema, este último, desta edição da JMJ. A Nossa Senhora, “Estrela luminosa do caminho cristão tão venerada em Portugal”, concluiu o Pontífice, “confio os peregrinos da JMJ e todos os jovens do mundo”.

O programa da viagem do Papa

De acordo com o programa oficial, numerosos encontros marcarão a 42ª viagem apostólica do Papa, e não apenas com os jovens, mas também com autoridades civis, líderes religiosos e representantes locais de organizações de caridade. De 2 a 6 de agosto, o Papa se encontrará com o presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, depois com o primeiro-ministro, as autoridades, a sociedade civil e o corpo diplomático. Ele celebrará as vésperas com o clero local e dedicará um encontro inteiro aos estudantes da Universidade Católica Portuguesa. Seguindo para a vizinha Cascais, Francisco também cumprimentará os jovens de Scholas Occurentes e assistirá à plantação de uma oliveira da paz junto com outros líderes religiosos.

Etapa de Fátima

Haverá também os eventos característicos de toda Jornada Mundial da Juventude, como a confissão de alguns jovens com o Papa (a ser realizada no dia 4 de agosto no Jardim Vasco da Gama, em Belém), a Via Sacra com os jovens na sexta-feira à noite e a vigília noturna entre sábado e domingo, seguida no dia 6 de agosto pela missa de encerramento. Também está incluída na viagem uma etapa em Fátima, onde o Papa – retornando ao santuário mariano que já havia visitado em 13 de maio de 2017 – rezará o Terço com jovens doentes para invocar a paz para um mundo ferido por conflitos. Esse também é um ato de devoção a Nossa Senhora, cuja proteção ele pediu para toda a viagem.

Fonte: Vatican News


AGOSTO, MÊS VOCACIONAL

O mês de agosto é o mês vocacional. Esse ano com um sentido todo especial: estamos vivendo, desde novembro passado, o 3º Ano Vocacional, com o tema: “Vocação, graça e missão” e o lema: “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24,32-33). 

É sempre prazeroso falar de vocações. “Toda pastoral é vocacional, toda formação é vocacional, toda espiritualidade é vocacional” (PAPA FRANCISCO. Exortação apostólica pós-sinodal Christus vivit, n. 254). Papa Francisco e, com ele, o Ano Vocacional, almejam uma cultura vocacional, onde todos os católicos se sintam vocacionados, isto é, chamados ao discipulado de Jesus Cristo. Viver esse discipulado é a realidade própria de todos os batizados e batizadas, tanto os ministros ordenados como os leigos e leigas. Somos vocacionados, como somos discípulos missionários. As vocações especificas na Igreja existem para o serviço de dedicação maior de uns para com os outros. Não se trata de uma diferença de maior ou menor importância, e menos ainda, de considerar uns superiores a outros.  

Quando falamos de vocação, lembramos, em primeiro lugar, da vocação transcendental e escatológica da criação toda (Leonardo Boff). Ela quer dizer: “a vocação que se apresenta como a derradeira (escatológica) e que transcende (transcendental) as vocações e os fins imediatos e penúltimos que ela posse ter” (Leonardo Boff. O destino do homem e do mundo, p. 34. Vozes, Petrópolis). Há a vocação transcendental e escatológica do homem, ponto culminante da criação. O ser humano é invocado a ser totalmente ele mesmo na realização de todas as capacidades que latejam dentro de sua natureza. Ele é constituído como um nó de relações voltado para todas as direções: para o mundo, para o outro e para o Absoluto, que nós chamamos Deus, o Deus de Jesus Cristo (Leonardo Boff). 

É importante essa consideração, tiradas do teólogo brasileiro, para que entendamos as vocações especificas, dentro da Igreja, como meios de realização da vocação transcendental e escatológica, tanto da criação quanto do homem e da mulher. E, de fato, há um grande apelo da Igreja, hoje, para que a vocação seja vivida nessa relação entre a criação e o homem, relação estabelecida pelo próprio Deus. A outra relação, a que algumas vocações especificas estão bem cimentadas, é a relação com o outro, intimamente unida às relações com o mundo e com Deus. Por causa dessa relação, entendemos que toda experiência vocacional leva a uma vivência do ser-para-os outros: é a pró-existência de Cristo que faz de todos os discípulos homens e mulheres que vivem para os outros.  

Sobre a vocação como união com Deus sabemos que esse é destino de todo ser humano. E por causa disso, as vocações específicas encontram todo o seu sentido. Na verdade, encontramos em Deus a origem de toda vocação transcendental e escatológica: a criação e o homem encontram em Deus o sentido de ser. 

Vivendo o mês vocacional a Igreja celebra todas vocações. Que essa celebração incuta em todos os agentes de pastoral uma verdadeira cultura vocacional. Assim, reconhecendo que elas se alicerçam na própria condição criada por Deus, elas se unam na experiência da sinodalidade, característica essencial de todas as vocações. 

Todas as vocações serão lembradas, rezadas e celebradas neste mês de agosto: a vocação presbiteral, no primeiro domingo, com o “Dia do Padre”, a vocação ao matrimônio, no segundo domingo, com o “Dia dos Pais”, a vocação à vida religiosa, no terceiro domingo, dia dos religiosos e religiosas, e a vocação dos leigos e leigas, com o dia do catequista, no quarto domingo. Bom mês vocacional para todos! 

Fonte: CNBB

O Papa, JMJ: “Gostaria de ver em Lisboa uma semente do mundo do futuro”

A mensagem de vídeo do Santo Padre com a intenção de oração para o mês de agosto é dedicada à Jornada Mundial da Juventude em Lisboa. O Papa Francisco responde a alguns jovens, que o interrogam em várias línguas e a partir de diferentes continentes.


Pela Jornada Mundial da Juventude é a intenção de oração do Papa Francisco para o mês de agosto.

A mensagem de vídeo do Santo Padre apresenta uma particularidade: o Papa Francisco responde a alguns jovens, que o interrogam em várias línguas e a partir de diferentes continentes. Das Filipinas, Brasil e Costa do Marfim, jovens do Movimento Eucarístico Jovem – a seção juvenil da Rede Mundial de Oração do Papa, que conta 1.700.000 membros em 60 países – fazem perguntas sem filtro a Francisco.

“Quando vou à Igreja do meu bairro, vejo somente pessoas mais velhas. A Igreja agora é coisa de velhos?”, pergunta uma jovem brasileira ao Papa no início da mensagem de vídeo divulgada nesta quinta-feira (27/08). “A Igreja não é um clube para a terceira idade, e tampouco é um clube juvenil”, responde Francisco.

Se se converte em algo de velhos, vai morrer. São João Paulo II dizia que se você convive com os jovens, você se torna jovem também, e a Igreja necessita dos jovens para não envelhecer.

“Querido Papa Francisco, por que escolheu como lema desta JMJ ‘Maria levantou-se e partiu apressadamente'”? Pergunta ao Papa uma jovem das Filipinas.

Porque Maria, quando sabe que vai ser a mãe de Deus, não fica parada fazendo uma selfie ou pensando o que fazer. A primeira coisa que faz é pôr-se a caminho, apressadamente, para servir, para ajudar. Também vocês têm que aprender dela a colocar-se a caminho para ajudar aos demais.

“O que espera desta JMJ de Lisboa?”, pergunta a Francisco uma jovem da Costa do Marfim.

Gostaria de ver em Lisboa uma semente do mundo do futuro. Um mundo onde o amor esteja no centro, onde possamos nos sentir irmãs e irmãos. Estamos em guerra, necessitamos de outra coisa. Um mundo que não tenha medo de testemunhar o Evangelho. Um mundo com alegria, porque os cristãos se não temos alegria, não somos críveis, ninguém acredita em nós.

“Rezemos para que a Jornada Mundial da Juventude em Lisboa ajude-nos a caminhar, dando testemunho do Evangelho com nossa própria vida”, conclui o vídeo com a intenção de oração do Papa para o mês de agosto.

Fonte: Vatican News

 

Papa convida a “samaritaniar” o ambiente digital

O convite dos organizadores do Festival de Influencers Católicos na JMJ é este: “Depois da Via Sacra, siga direto para o Parque Cristonautas (Praça Martim Moniz) para assistir ao 1º Festival de Influenciadores Católicos no dia 4 de agosto de 2023. Esperamos por você às 20h30. na tenda de inscrição, para que você possa acessar a área destinada aos missionários digitais.”


A Praça do Martim Moniz, em Lisboa, vai ser o local que acolherá o primeiro encontro mundial de evangelizadores e missionários digitais. É o ‘Festival de Influencers Católicos’ e terá lugar em plena Jornada Mundial da Juventude (JMJ), na sexta-feira dia 4 de agosto.

No vídeo, o Papa faz o convite a “samaritaniar” o ambiente digital. O hino do encontro “Let’s go out to the whole World” foi criado por diferentes artistas de todo o mundo. Este evento é organizado pelo Dicastério para a Comunicação e pelo grupo ‘A Igreja escuta-te’, nascida no contexto do Sínodo 2021-2024.

“O evento tem como objetivo celebrar e agradecer o grande trabalho missionário que, diariamente, é realizado por estes influencers e missionários digitais dos cinco continentes, transmitindo o Evangelho através das suas redes sociais”, explica uma nota da Sala de Imprensa da Santa Sé.

O encontro decorrerá entre as 21h e as 22.30h da sexta-feira, 4 de agosto, em plena JMJ Lisboa 2023.

Na Praça Martim Moniz será montado o ‘Parque Cristonautas’ onde terão lugar momentos musicais e de testemunho com a participação de representantes de vários países: Hakuna Group Music (Espanha), o padre Rob Galea (Australia), Pitter Di Laura (missionário e cantor da Comunidade Canção Nova, Brasil), Pablo Martínez (Argentina) e Missionários Shalom (Brasil), acompanhados pelo monsenhor Lucio Adrián Ruiz, secretário do Dicastério para a Comunicação da Santa Sé.

Fonte: Vatican News

O Papa aos jovens: sejam missionários entusiasmados da nova evangelização

“Levem àqueles que sofrem, àqueles que estão buscando, a alegria que Jesus quer dar. Levem-na para suas famílias, para suas escolas e universidades, para seus locais de trabalho e grupos de amigos, onde quer que vivam. Se permitirem que a graça de Deus atue em vocês, se forem generosos e perseverantes em seu compromisso diário, farão deste mundo um lugar melhor para todos”: e a exortação do Papa aos rapazes e moças que estão participando do Festival dos Jovens em Medjugorje, de 26 a 30 de julho


Neste caminho, queridos jovens, que Maria Santíssima os acompanhe e os ensine a discernir e acolher a vontade do Pai celeste em suas vidas. Com a juventude, imprimam o tempo presente com o sinal da esperança e do entusiasmo. Sejam missionários entusiasmados da nova evangelização! É a veemente exortação do Papa aos rapazes e moças que estão participando do Festival dos Jovens em Medjugorje, que se realiza de 26 a 30 de julho.

Na mensagem, Francisco diz ser este Festival para eles uma oportunidade para celebrar e renovar a própria fé, fazendo votos de que vivam estes dias como uma peregrinação espiritual que os leve a encontrar o Senhor Jesus na Eucaristia, na Adoração, na Confissão, na catequese bíblica, na oração silenciosa e no Terço, e também através de testemunhos.

Ninguém além de Deus pode lhes dar a verdadeira felicidade

Francisco ressalta que Deus tem um projeto de amor para cada um deles. Não tenham medo de sua vontade, mas coloquem toda a sua confiança em sua graça. Para Ele, vocês são preciosos e importantes, porque são obra de Suas mãos, observa o Pontífice.

Somente Ele conhece seus corações e seus desejos mais profundos. Somente Ele, que os ama com amor absoluto, é capaz de satisfazer suas aspirações. Ninguém além de Deus pode lhes dar a verdadeira felicidade.

Em suas vidas não haja lugar para o egoísmo ou a preguiça

O Santo Padre os exorta a não deixar que haja lugar em suas vidas para o egoísmo ou a preguiça, encorajando-os a aproveitar a juventude para lançar, junto com o Senhor, os fundamentos de sua existência, pois seu futuro pessoal, profissional e social dependerá das escolhas que fizerem durante esses anos.

Francisco conclui exortando-os, por fim, a levar àqueles que sofrem, àqueles que estão buscando, a alegria que Jesus quer dar. Levem-na para suas famílias, para suas escolas e universidades, para seus locais de trabalho e grupos de amigos, onde quer que vivam. Se permitirem que a graça de Deus atue em vocês, se forem generosos e perseverantes em seu compromisso diário, farão deste mundo um lugar melhor para todos.

Fonte: Vatican News

Secretário-geral da CNBB fala sobre a violência contra os povos indígenas

Dom Ricardo Hoepers analisou o relatório divulgado pelo CIMI e disse que a sociedade não pode ficar alheia à perda da dignidade humana


Dom Ricardo Hoepers, Secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), falou sobre o relatório divulgado pelo CIMI (Conselho Indigenista Missionário) contra a violência aos povos indígenas.

O documento “Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil” foi publicado na última quarta-feira (26), na sede da CNBB, em Brasília. O evento contou com a presença de lideranças indígenas e representantes da CNBB e do CIMI.

Ao acolher os presentes, Dom Ricardo Hoepers disse que o momento era muito importante e que o acesso às informações do relatório dava segurança e interpela a todos para uma ação concreta.

Os números em si não podem ser somente dados, eles têm que nos levar a respostas, ações positivas e propositivas”, disse.

Dom Ricardo salientou que a incidência de ações violentas contra a pessoa indígena assusta muito.

Os números em relação aos assassinatos, aos suicídios e a mortalidade infantil é algo que não tem como nós ficarmos alheios a esta situação de perda da dignidade da pessoa humana”, falou.

O Secretário-geral da Conferência também falou sobre a importância do respeito na sociedade e que somos filhos e filhas do mesmo Deus.

Quando o respeito termina, a sociedade está caindo. É o respeito que nos mantém. Nós somos capazes de compreender que somos filhos e filhas do mesmo Deus criador e se não tivermos isso em conta, vamos nos tratar como coisas e não como pessoas, portanto, fica aqui a nossa saudação, o nosso acolhimento e a disposição sempre desta Conferência para apoiar, trabalhar e, acima de tudo, se comprometer com tudo aquilo que leve a respeitar a dignidade humana e especialmente os povos indígenas”, afirmou Dom Ricardo.

Em entrevista exclusiva ao A12, a Vice-Presidente do Cimi, Irmã Lúcia Gianesini, da Congregação das Irmãs Catequistas Franciscanas, comentou sobre o processo de elaboração do relatório e sua importância para a formulação das políticas públicas voltadas aos povos originários no Brasil.

O que é analisado

O relatório, que é publicado na metade do ano em curso, atualmente apresenta os dados referentes ao ano de 2022. São registradas invasões de terras, violência contra os direitos dos povos indígenas, violência contra indivíduos e omissões do poder público.

Também foram registradas as mortes por Covid-19 e o descaso do governo anterior, bem como os desafios enfrentados pelos povos isolados, que são chamados de “livres”, mas que ainda enfrentam ameaças.

CLIQUE E CONFIRA O RELATÓRIO COMPLETO

Fonte: A12

São Joaquim e Santa Ana

As informações sobre os pais da Virgem Maria, São Joaquim e Santa Ana, incluindo seus nomes, não se encontram na Bíblia, mas vêm de referências de textos apócrifos, como o Protoevangelho de Tiago e o Evangelho do Pseudo-Mateus, além da Tradição. Tais fontes indicam que moravam em Jerusalém, eram judeus exemplares e piedosos, e assim esperavam a vinda do Messias.

Ana era filha de Achar e irmã de Esmeria, a mãe de Isabel e avó de São João Batista. Joaquim era um homem piedoso e muito rico, da tribo de Davi. Depois de casados, não tiveram filhos, o que, para a mentalidade judaica, era sinal de falta da bênção de Deus e condição humilhante. Suplicaram então a Deus, com orações, lágrimas e jejuns, a graça de gerarem um filho, mesmo já tendo chegado à velhice. O pedido foi atendido, e à filha deram o nome de Mirian (Maria), que significa “a amada”, “a esperada”, “a desejada”.

Até os três anos de vida, Maria morou com os pais numa casa próxima à piscina de Betesda (ou Betzaeda, Betezatá, Betsata, Betzada), onde Jesus anos depois curou milagrosamente um paralítico (Jo 5,1-9). Os Cruzados construíram no local, no século XII, uma igreja dedicada a Santa Ana, ainda existente. Foi então levada pelos pais ao Templo de Jerusalém, para ser consagrada a seu serviço, em sinal de gratidão.

Só em 1969 a Igreja definiu um dia único para venerar o casal, 26 de julho. Anteriormente, apenas Santa Ana era festejada, e em datas diferentes no Ocidente e no Oriente. Ela é invocada como padroeira das mães (que pedem um parto feliz, filhos saudáveis e leite suficiente para amamentar) e das viúvas, nos partos difíceis e contra a esterilidade conjugal. Santana ou San’Ana é também nome de muitas localidades e adotado igualmente como sobrenome familiar.

 Reflexão:

Independentemente da exatidão dos dados históricos sobre os pais de Nossa Senhora, que contudo não são necessariamente falsos e condenáveis e podem ser aceitos com razoabilidade, o que unicamente importa é que foram especialmente abençoados por Deus. E seus nomes conhecidos, em Hebraico, exprimem coerentemente as suas pessoas: Ana é “graça”, e Joaquim “Javé prepara” ou “Javé fortalece”. Imensa é a graça, a fortaleza, e o preparo, necessários para alguém ser responsável por Nossa Senhora! E para nós, que A queremos levar no coração por toda a vida, não menores são a graça, o preparo e a fortaleza indispensáveis para viver responsavelmente qualquer devoção e consagração a Ela oferecidas. A vida espiritual não pode ser leviana. Deus nos pedirá contas do modo como tratamos a Sua Mãe. Mesmo para quem não Lhe é devoto, ao menos um santo respeito é exigido, mas sobretudo é o amor filial, íntegro, simples, verdadeiro, que basta na relação com a mais acolhedora das mães. Não gerar vida, diante de Deus, é sim algo humilhante, não em relação à do corpo, mas à da alma… Logo, como Joaquim e Ana roguemos incessantemente a Deus, entre lágrimas sinceras e jejum dos pecados, da indiferença e da acomodação, para sermos solo fecundo. Caso contrário, o tempo inevitavelmente passará, e a velhice de alma, que corresponde a uma paralisia no trato com Deus, nos tornará estéreis na caridade, as boas obras que são o sinal de vida eterna. Somente na intimidade fecunda com o Espírito Santo é que poderemos gerar esta vida. Mas toda vida que nasce precisa crescer, e por isso deve ser consagrada ao Senhor, para que, imersa na piscina de Suas bênçãos, se torne “Mirian”: a vida amada, a vida desejada, isto é, a vida infinita. A união da alma com Deus gera frutos de caridade, que crescem e se transformam na vida celeste que esperamos. É natural que contemos com esta sabedoria nas pessoas mais velhas (embora atualmente o hedonismo e o ateísmo corrompam mesmo muitos dos que mais deveriam estar atentos à inevitabilidade da morte), e sobretudo que a saibam transmitir às novas gerações. É um dos maiores bens que os idosos podem fazer, santificando-se e aos demais, pois a autoridade deste seu apostolado tem profunda repercussão na formação dos jovens e crianças. O seu exemplo de fidelidade aos verdadeiros valores, sob as mais diferentes circunstâncias, através de um longo período de tempo, é em si uma santificação. Por isso os mais idosos, no contexto bíblico, estão associados a referência de respeitosa veneração (cf. 2 Mc 6,23). São Joaquim e Santa Ana são portanto modelo na santidade vivida em idade avançada. A eles devemos rogar, pedindo pelo resgate da valorização dos mais velhos na sociedade atual, que senil e estéril de comunhão com Deus, induz crianças, jovens e adultos a menosprezarem e mesmo promoverem o “desfazer-se” dos anciãos, pelo crime da eutanásia.

Oração:

Deus Pai, que criastes a vida, concedei-nos por intercessão de São Joaquim e Santa Ana a graça de sermos como eles tão familiares a Nossa Senhora que, ignorados em tudo o mais, baste esta referência em nossa vida, para sermos plenamente conhecidos no Céu. Por Nosso Senhor Jesus Cristo e Nossa Senhora. Amém.

Fonte: A12

CONHEÇA O CARTAZ E A ORAÇÃO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2024, CUJO TEMA É: “FRATERNIDADE E AMIZADE SOCIAL”

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou nesta terça-feira, 25 de julho, o cartaz e a oração da Campanha da Fraternidade 2024. Inspirada na Encíclica do Papa Francisco, Fratelli Tutti, a Campanha da Fraternidade (CF) de 2024 tem como tema: “Fraternidade e Amizade Social” e o lema: “Vós sois todos irmãos e irmãs” (Mt. 23, 8). Este tema e lema foram escolhidos pelo Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em novembro de 2022.

De acordo com o bispo auxiliar da arquidiocese de Brasília e secretário-geral da CNBB, dom Ricardo Hoepers, o tema e o lema da Campanha da Fraternidade 2024 refletem a preocupação do episcopado brasileiro em aprofundar a fraternidade como contraponto ao processo de divisão, ódio, guerras e indiferença que tem marcado a sociedade brasileira e o mundo.

A Campanha da Fraternidade, dentro do caminho penitencial da Igreja, propõe também durante a Quaresma do próximo ano, um convite de conversão à amizade social e ao reconhecimento da vontade de Deus de que todos sejam irmãos e irmãs.

Elementos do cartaz

O cartaz, criado pelos jovens de Brasília (DF) Samuel Sales e Wanderley Santana, apresenta o cenário da comunidade como uma casa, espaço onde acolhe-se os irmãos e irmãs para a partilha do alimento e da vida.

A mesa, ao redor da qual todos se encontram – indígenas, negros, brancos, homens, mulheres, gestante, crianças, jovens, cadeirante, adultos e idosos – remete ao sacramento da amizade de Deus com a humanidade.

O símbolo maior da comunidade é a celebração da fé ao redor de uma mesa, com pão, vinho e fraternidade. Os alimentos na mesa, típicos da dieta mediterrânica, recordam as refeições de Jesus. As janelas apontam uma casa aberta aos desafios do mundo e da realidade.

No meio da cena está o Papa Francisco, com sua bengala. Esta imagem expressa aquele que assume suas limitações e propõe ao mundo a amizade social por meio de sua Encíclica Fratelli Tutti. Ele mostra que é um caminho necessário para garantir a boa convivência e a subsistência de todos os seres humanos.

O Santo Padre usa a cruz de dom Helder Câmara, que participou da fundação da CNBB em 1952, no Rio de Janeiro, sendo o primeiro secretário-geral da Conferência. Esta imagem recorda as semelhanças entre estes dois grandes homens de fé, que tanto colaboraram e colaboram com a história da CNBB e da Igreja no Brasil e no Mundo.

O cartaz convida também ao gesto concreto da Campanha da Fraternidade: a doação à Coleta Nacional da Solidariedade que acontecerá no dia 24 de março de 2024, Domingo de Ramos e da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. A coleta fortalece os Fundos Diocesanos e Nacional de Solidariedade, que colaboram com centenas de projetos sociais por todo o Brasil, sempre ligados ao tema da CF de cada ano.

60 anos das Campanhas da Fraternidade

A cruz de dom Helder é também uma recordação para marcar os 60 anos da Campanha da Fraternidade, celebrada nacionalmente pela primeira vez em 1964. A Campanha da Fraternidade foi criada por dom Eugênio Sales, na época Arcebispo da arquidiocese de Natal (RN). E teve com dom Helder, então secretário-geral da CNBB, o grande esforço pastoral em torná-la nacional, sendo assumida por toda Igreja no Brasil.

O coordenador do Setor de Campanhas da CNBB, padre Jean Poul, enfatiza que desde 1964, portanto há 60 anos, a CF vem mobilizando todo o Brasil num verdadeiro mutirão de evangelização e de conversão.

“Todos nós temos alguma memória agradecida desses 60 anos: um cartaz, a letra ou a música de um hino, uma oração, um parágrafo de um texto-base, uma experiência vivida numa campanha que mexeu conosco e nos ajudou a crescer na fé e no seguimento de Jesus”, relembra.

Conheça a oração da CF 2024 no vídeo abaixo:

 

Baixe o cartaz e use a hashtag #CF2024:

  • Para baixar o arquivo do cartaz, basta acessar o site https://campanhas.cnbb.org.br e acessar a aba de “downloads”.
  • Para compartilhamentos de conteúdos sobre a Campanha da Fraternidade 2024, nas redes sociais, será usada a hashtag #CF2024.

Fonte: CNBB

“POPECAST”, O NOVO PODCAST DO PAPA FRANCISCO COM OS JOVENS A POUCOS DIAS DA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE 2023

Realizado pela mídia vaticana, Francisco conversa à distância com os jovens e as jovens de diferentes origens, representando a fragilidade, mas também a força e a criatividade das novas gerações. O Papa escuta as suas histórias através de um computador e responde, incentivando-os a participar do evento de Lisboa: “Vale a pena arriscar”.

O primeiro foi um vídeo inédito do Papa Francisco por ocasião do décimo aniversário de seu pontificado. Quatro meses depois do primeiro Popecast, o Papa Francisco está de volta com uma das formas de comunicação mais adequadas às novas gerações: o podcast. “O podcast? Sim, agora me lembro!”. É justamente com os jovens que o Pontífice entra em contato, em vista da Jornada Mundial da Juventude em Lisboa, para o novo Popecast realizado por Salvatore Cernuzio, em colaboração com a redação do podcast.

Não uma clássica pergunta e resposta, mas um diálogo ideal em que o Papa escuta, através de um computador levado à Casa Santa Marta, a voz gravada de alguns jovens e algumas jovens de diversas origens e contextos, representantes das fragilidades, mas também da criatividade que marcam a juventude de hoje. Jovens que sem saber, no início, que as suas vozes seriam ouvidas pelo Papa, que partilharam suas histórias, seus medos e problemas, os seus desejos e objetivos, livremente.

Francisco oferece a todos uma palavra, sempre diferente, assim como a história de cada um é diferente. No entanto, ele faz a mesma recomendação a todos: “Avante”. Sempre em frente, mesmo nos erros e quedas, na certeza de serem acompanhados por um Deus que é “louco de amor” pelos jovens.

Deus te ama

O Papa Francisco ouviu a história de Jonas, que falou sobre os desafios de ser um fiel, aceitando a realidade de ter problemas físicos e ser transgênero.

O Papa lhe disse palavras de encorajamento, dizendo: “Deus nos ama assim como somos” e que “o Senhor sempre nos acompanha, sempre. Mesmo que sejamos pecadores, Ele se aproxima para nos ajudar”. O Papa acrescentou: “Não desista, continue lutando”.

Seguir em frente

Ouvindo as histórias de Edward e Valerij, ambos cumprindo pena numa comunidade correcional juvenil. O Papa ouviu sobre suas difíceis situações familiares e abandono que os levaram a cometer crimes dos quais se arrependem.

Em resposta, o Papa pediu a eles que considerassem que nossos erros não devem bloquear nossas vidas e que “a história humana continua com seus sucessos e fracassos”.

Mesmo um erro pode fazer com que nossas vidas sejam permanentemente marcadas pela sociedade, queixou-se o Papa, pedindo-lhes que se lembrem sempre de que o Senhor está com eles em seu caminho, pronto “para levá-los pela mão, para ajudar a levantá-los”. Nossa tarefa é reconhecer nossos erros para que Deus possa nos ajudar a refletir sobre nossas vidas e seguir em frente positivamente.

Horizonte de esperança

Arianna contou sua própria luta contra o transtorno bipolar que a mantém engaiolada e a impede de trabalhar. O Papa se comoveu diante de sua história, sobretudo quando a jovem diz viver “num balanço, entre o desejo de suicídio e o coração que explode de alegria”. Ao mesmo tempo, ela disse que se sente “salva por Deus”.

O Papa a ouviu atentamente e respondeu, encorajando-a a “olhar sempre para frente, não perder de vista o horizonte e o horizonte é Deus”.

Convidou-a a seguir o tratamento psicológico necessário, e destacou que “todos nós temos feridas psicofísicas, todos nós somos feridos pela vida e pelo pecado”.

O Papa Francisco então se dirigiu a Agustina e demais jovens argentinos, falando de suas esperanças e incentivando-os a lutar para melhorar a vida dessa nação. Francisco convidou os jovens a ajudar a tornar melhor a Argentina, um país rico em recursos.

A riqueza da diversidade

Em seguida, ouviu Valéria, professora de religião, que se fez porta-voz de pedidos e lamentos que surgem em seu serviço, como o pedido de uma Igreja mais transparente, jovem e próxima das pessoas.

O Papa respondeu, lembrando a importância de uma Igreja a caminho, “caso contrário é uma seita religiosa fechada em si mesma”. “Não somos todos uniformes na Igreja e esta é a grandeza”.

Em seguida, o Papa ouviu Giuseppe falar sobre seu abandono dos estudos universitários, e que agora passa grande parte do tempo em casa jogando videogame, tecendo relações apenas virtuais.

O Papa observou que sua vida vivida principalmente on-line pode se tornar “asséptica” e isolada, pois perde o horizonte. “Você sente falta do horizonte. Não dá para viver sem horizonte, sabe? Você ficará entediado consigo mesmo com o tempo”, disse-lhe Francisco.

Convite a participar da JMJ de Lisboa

Concluindo, depois de perguntar quem iria à Jornada Mundial da Juventude, o Papa Francisco exortou os jovens interlocutores do “Popecast” a fazerem o esforço de participar de todos os eventos da JMJ, qualificando-a como uma experiência que valerá a pena e que eles acharão muito gratificante, marcada pela comunidade, festa, esperança e alegria.

“Vale a pena ir à JMJ. Vale a pena arriscar! Quem não arrisca, não vai adiante. Vale a pena ir lá, e depois a gente conversa.”

A proposta de uma “JMC”, uma Jornada Mundial das Crianças

Ao Papa Francisco foi feito um pedido: Alessandro, um menino de 9 anos, lançou a proposta de uma JMC, uma Jornada Mundial das Crianças. “Isso, Santo Padre, o senhor deve realmente sentir!”.

“Eu gosto muito! Podemos fazer com que os avós organizem isso. Peçam aos avós para que organizem um dia assim. Uma boa ideia. Vou pensar sobre isso e ver como fazer.”

Fonte: CNBB

Terças-Feiras: Dedicadas aos Santos Anjos da Guarda

A Igreja nos convida a dedicar nossas orações aos Santos Anjos

Às terças-feiras, a Igreja nos convida a dedicar nossas orações aos Santos Anjos, de forma especial aos Anjos da Guarda. Muitos santos tinham esta devoção especial aos anjos, dentre os mais conhecidos temos São Padre Pio. Quero dedicar essa formação de hoje a falar da presença dos Anjos na nossa vida. São inúmeras passagens bíblicas que trazem a presença deles.

Uma das mais lindas é a que se revela no livro de Tobias com a presença do Arcanjo Rafael. No entanto, quero partilhar a presença dos anjos narrada no livro de 2Reis 6,15-17. Havia uma guerra entre Israel e os arameus. O rei de Aram estava tramando planos contra Israel, porém Deus revelava os planos do rei ao profeta Eliseu. Este comunicava o rei de Israel a respeito dos planos inimigos, e assim os israelenses conseguiam se desvencilhar das emboscadas.

Foto: /formacao_consagracao-e-oracao-aos-santos-anjos-da-guarda-

Deus nos presenteou com Anjos protetores que estão a nosso serviço

Esse fato aconteceu algumas vezes a ponto do rei de Aram suspeitar que estava sendo traído por seus oficiais. Mas um deles disse ao rei de Aram: “Ninguém está te traindo meu rei; é Eliseu, o profeta de Israel, que revela ao rei de Israel até mesmo as palavras que dizes no teu quarto de dormir” (v.12) Com esta informação, o rei de Aram ordenou a captura do profeta Eliseu e enviou um poderoso exército para a montanha em Dotã, onde residia Eliseu.

Na madrugada, estando o exército inimigo a postos para prender o profeta, o servo do profeta levantou-se bem cedo e saiu, encontrando o batalhão que cercava a cidade com cavalos e carros. Ele retorna rapidamente e aflito ao profeta e lhe explica a situação. Então Eliseu lhe diz: “Não tenhas medo, pois são mais numerosos os que estão conosco que os que estão com eles.” Eliseu orou, dizendo: “Senhor abre seus olhos para que veja!” E o Senhor abriu os olhos do servo e ele viu a montanha coberta de cavalos e carros de fogo em torno de Eliseu! (v. 16-17)

Que exército de fogo era este? Os anjos de Deus! Sim meus irmãos, Deus nos presenteou com Anjos protetores que estão a nosso serviço para nos defender dos anjos decaídos, dos demônios, para nos guardar em todas as situações, para iluminar nosso caminho de maneira que não tropecemos em nenhuma pedra, para nos governar em todos os nossos dias. São Paulo nos ensina que nossa batalha não é contra a carne, mas contra os principados, potestades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra os espíritos malignos espalhados pelos ares (Ef 6,12).

Logo, se somos afligidos por seres espirituais, precisamos clamar a defesa espiritual que Deus nos dá: os Santos Anjos, de forma especial nossos Anjos da Guarda. Antes de concluir, gostaria de trazer mais um ensino. A Igreja nos catequiza que há nove coros dos Anjos. São eles: Serafins, Querubins e Tronos, dedicados a adorar, amar e glorificar a Deus ininterruptamente em grau bem mais elevados que os outros coros; Dominações, Potestades e Virtudes, responsáveis por vigiar o comportamento da humanidade, dirigem os planos da Eterna Sabedoria; Principados, Arcanjos e os Anjos, estão mais próximos a nós, conhecendo, portanto, a fundo a natureza de cada pessoa que devem assistir; eles executam as ordens do Senhor.

Para saber mais sobre os Santos Anjos, sugiro a leitura do Livro Anjos Companheiros do Dia a dia, do Padre Jonas Abib.

Que, a partir de hoje, você possa invocar a proteção dos Anjos, de forma especial do seu anjo da guarda. Reze todos os dias a ele – de forma especial nas terças-feiras.

Fonte: Canção Nova

O Papa às Claretianas: a Igreja e o mundo precisam do seu testemunho de vida consagrada

Convido-as a aprofundar suas raízes carismáticas, nessas três notas congregacionais que as identificam (marianas, missionárias e claretianas), é a herança que receberam e que são chamadas a transmitir aos que as rodeiam, “contagiando-os” com a alegria do Evangelho: disse o Pontífice às Religiosas de Maria Imaculada Missionárias Claretianas, recebidas na manhã desta segunda-feira (24/07) pelo Santo Padre, por ocasião de seu XVIII Capítulo Geral Ordinário


Não tenham medo de cruzar as fronteiras geográficas e existenciais, como fez o Padre Claret, para que todos possam conhecer o amor transbordante do Coração de Deus. A Igreja e o mundo de hoje precisam urgentemente do testemunho fiel e corajoso de suas vidas consagradas. Foi a premente exortação do Papa às Religiosas de Maria Imaculada Missionárias Claretianas, recebidas na manhã desta segunda-feira (24/07) pelo Santo Padre, na sala adjacente da Sala Paulo VI, no Vaticano, por ocasião de seu XVIII Capítulo Geral Ordinário.

Ao dar as boas-vindas, Francisco ressaltou o longo caminho que as religiosas fizeram em preparação para este Capítulo, acompanhadas de outros membros da Família Claretiana e de outras pessoas com as quais partilham vida e missão.

Encontro, participação, diálogo, comunhão, missão

Tendo agradecido por este caminho, o Pontífice destacou ainda que este itinerário lhe recordava a passagem de Emaús. Nesse relato evangélico, vemos dois discípulos caminhando juntos e, em um determinado momento, encontram um desconhecido, conversam com ele e o convidam para jantar. Quando descobrem que aquele peregrino é Jesus ressuscitado – e eles percebem isso quando sentem seus corações arderem em sua presença, quando testemunham suas palavras e gestos, quando partilham o pão e o vinho e entram em comunhão com Ele – então eles não podem deixar de sair e anunciá-lo, cheios de alegria. Podemos reconhecer no relato de Emaús os principais elementos do processo sinodal que estamos vivendo na Igreja: encontro, participação, diálogo, comunhão, missão.

O Santo Padre disse ser isso o que também elas querem viver e oferecer a partir da peculiaridade do seu carisma, unindo-se ao caminho da Igreja universal, agradeço-lhes por essa disponibilidade, por esse desejo de construir juntos espaços de escuta e de anúncio do Evangelho, em todos os lugares do mundo onde as Missionárias Claretianas estão presentes.

O Papa com participantes do Capítulo Geral das Religiosas de Maria Imaculada Missionárias Claretianas (Vatican Media)

Marianas, missionárias e claretianas

Partindo do nome da Congregação, Francisco quis ressaltar três notas que caracterizam a vocação delas: marianas, missionárias e claretianas.

São marianas, o Imaculado Coração de Maria as acompanha, aponta para o Sagrado Coração de seu Filho e lhes diz: “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,5). É curioso: na atitude da alma de Maria, é sempre isto: apontar para Jesus, apontar para Jesus. Essa é a missão da Mãe: apontar para Jesus, acrescentou o Papa.

Paixão pela evangelização e a audácia missionária

Como missionárias, elas levam a mensagem de Jesus aonde quer que sejam enviadas, com a confiança e a ternura de Maria, encarnando as palavras e os gestos do Senhor para tornar presente no mundo o seu Reino de amor. E também são claretianas, filhas de Santo Antônio Maria Claret; um santo pastor, missionário e fundador que intercede por elas e é o modelo para o qual sempre podem olhar para aprender a cultivar o relacionamento filial com Maria, a paixão pela evangelização e a audácia missionária. Uma coisa que experimentei com os claretianos, sobretudo o ter esta mística, enfatizou o Pontífice.

Assegurando suas orações pelos frutos do Capítulo, que sejam criativos, Francisco concluiu com uma veemente exortação: queridas irmãs, convido-as a aprofundar suas raízes carismáticas, nessas três notas congregacionais que as identificam, é a herança que receberam e que são chamadas a transmitir aos que as rodeiam, “contagiando-os” com a alegria do Evangelho.

O Papa com participantes do Capítulo Geral das Religiosas de Maria Imaculada Missionárias Claretianas (Vatican Media)

Fonte: Vatican News