Hoje é celebrado são Francisco Xavier, o “são Paulo do Oriente”

Sacerdote jesuíta, padroeiro das missões, “são Paulo do Oriente”, assim é conhecido são Francisco Xavier, cuja memória litúrgica é celebrada hoje (3). Cofundador da Companhia de Jesus, empreendeu um amplo trabalho evangelizar na Índia, no Japão e na China.

Francisco Xavier nasceu em Navarra, Espanha, em 7 de abril de 1506, filho de uma nobre família. Aos 18 anos, foi estudar na Universidade de Paris, tendo se formado em Filosofia. Lecionava na mesma Universidade, onde conheceu Santo Inácio de Loyola, o fundador dos jesuítas.

Vendo em Francisco um homem que poderia ajudá-lo no seu propósito de defesa e propagação do cristianismo, Loyola costumava lhe dizer: “De que vale a um homem ganhar o mundo inteiro se perder sua alma?” (Mc 8, 36). Foi esta frase que tocou o seu coração, fazendo com que se decidisse a seguir Cristo.

Graças aos exercícios espirituais de santo Ignácio, compreendeu o que seu amigo lhe dizia: “Um coração tão grande e uma alma tão nobre não podem se contentar com as efêmeras honras terrenas. Sua ambição deve ser a glória que dura eternamente”.

Consagrou-se ao serviço de Deus com os jesuítas em 1534. Anos depois foi ordenado sacerdote em Veneza. Mais adiante, estando em Roma, são Francisco Xavier ajudou Santo Ignácio na redação das Constituições da Companhia de Jesus.

Mais tarde, o rei de Portugal, dom João III, solicitou a Inácio de Loyola que organizasse alguns sacerdotes para acompanhar suas expedições ao Oriente e evangelizar na Índia. Quando este grupo já estava formado, um dos missionários adoeceu e Francisco Xavier tomou o seu lugar, partindo de Lisboa rumo ao Oriente.

Após uma longa viagem, são Francisco Xavier e seus companheiros chegaram a Goa, uma colônia portuguesa.

Neste local, o santo empreendeu um árduo trabalho de catequese. Atendia os doentes, celebrava Missa com os leprosos, ensinava os escravos e até adaptava as verdades do cristianismo à música popular. Pouco depois, suas canções eram cantadas nas ruas, casas, campos e locais de trabalho.

Mas, também foi testemunha dos abusos que os portugueses e pagãos cometiam contra os nativos, algo que ele mesmo descreveu como “um espinho que levo constantemente no coração”. Posteriormente, são Francisco Xavier escreveria ao rei de Portugal para denunciar os fatos.

Realizou sua missão evangelizadora um muitas cidades, povos e ilhas. Até que, em 1549, partiu para o Japão, onde, ao final de um ano, obteve cerca de cem conversões. As autoridades japonesas, então, proibiram-no de continuar o seu trabalho pastoral.

Realizou também incursões ao território chinês. Seguiu para a Malaca, de onde empreenderia a viagem à China, território inacessível para os estrangeiros. Partiu com uma expedição e chegou à ilha de Shang-Chawan, perto da costa e cem quilômetros ao sul de Hong Kong.  Ali, ficou doente e foi consumido por uma forte febre, levando-o à morte, em 3 de dezembro de 1552, com apenas 46 anos.

Seu caixão foi preenchido de barro para que posteriormente pudesse ser transladado. Depois de dez semanas, tiraram o barro e viram que seu corpo estava incorrupto e não tinha perdido a cor.

O corpo do santo foi levado a Malaca e finalmente foi transladado a Goa, onde os médicos comprovaram seu estado incorrupto. Ali, na Igreja do Bom Jesus, até hoje repousam parte de seus restos. Suas mãos, também incorruptas, estão em um relicário na igreja dos jesuítas em Roma.

São Francisco Xavier foi canonizado em 1622 junto com santo Inácio de Loyola, santa Teresa D’Ávila, são Felipe Neri e são Isidoro Lavrador.

O papa Bento XIV lhe outorgou o título de patrono da propagação da fé e patrono universal das missões. Em 1925, o papa Pio IX proclamou são Francisco Xavier, juntamente com santa Teresinha do Menino Jesus, padroeiro das missões.

Fonte: ACI Digital 

Como falar de Deus foi tema de catequese de Bento XVI há 12 anos

O papa Bento XVI respondeu à pergunta “Como falar de Deus”, na Audiência Geral de 28 de novembro de 2012, durante o Ano da Fé convocado por ele.

“A primeira resposta é que nós podemos falar de Deus, porque Ele falou conosco. Portanto, a primeira condição para falar de Deus é a escuta daquilo que o próprio Deus disse”, disse o papa na Audiência Geral daquele dia.

Bento XVI disse que “Deus não é uma hipótese distante sobre a origem do mundo; não é uma inteligência matemática muito distante de nós. Deus interessa-se por nós, ama-nos, entrou pessoalmente na realidade da nossa história e comunicou-se a si mesmo a ponto de se encarnar” em Jesus que ensina a “arte de viver”, o caminho da felicidade; “para nos libertar do pecado e para nos tornar filhos de Deus”.

“Falar de Deus”, continuou Bento XVI, “quer dizer, antes de tudo, ter bem claro o que devemos levar aos homens e às mulheres do nosso tempo: não um Deus abstrato, uma hipótese, mas um Deus concreto, um Deus que existe, que entrou na história e está presente na história; o Deus de Jesus Cristo como resposta à pergunta fundamental do porquê e do como viver”.

Por isso, “falar de Deus exige uma familiaridade com Jesus e com o seu Evangelho, supõe um nosso conhecimento pessoal e real de Deus, e uma forte paixão pelo seu desígnio de salvação, sem ceder à tentação do sucesso, mas seguindo o método do próprio Deus” que é “o da humildade – Deus faz-se um de nós-“.

“É o método realizado na Encarnação na simples casa de Nazaré e na gruta de Belém, o da parábola do pequeno grão de mostarda. É preciso não temer a humildade dos pequenos passos e confiar no fermento que se mistura com a massa e que, lentamente, a faz crescer”, exortou então o papa Bento XVI.

“Devemos estar atentos”, continuou, para “captar os sinais dos tempos na nossa época, ou seja, a identificar as potencialidades, os desejos, os obstáculos que se encontram na cultura atual, de modo particular o desejo de autenticidade, o anseio pela transcendência, a sensibilidade pela salvaguarda da criação, e comunicar sem temor a resposta oferecida pela fé em Deus”.

Este falar de Deus tem um lugar privilegiado na família, pois os pais são chamados a assumir “a responsabilidade de educar, de abrir as consciências dos pequeninos ao amor de Deus, como um serviço fundamental à sua vida, de ser os primeiros catequistas e mestres da fé para os seus filhos”.

“É importante ajudar todos os membros da família a compreender que a fé não é um peso, mas uma fonte de júbilo profundo, é entender a obra de Deus, reconhecer a presença do bem, que não faz ruído; e oferece orientações preciosas para viver bem a própria existência”.

Bento XVI concluiu dizendo que “falar de Deus quer dizer fazer compreender com a palavra e com a vida que Deus não é o concorrente da nossa existência, mas sobretudo o seu verdadeiro garante, o protetor da grandeza da pessoa humana”.

Fonte: ACI Digital

Hoje é celebrada Nossa Senhora das Graças, a Virgem da Medalha Milagrosa

“Fazei cunhar uma medalha conforme este modelo. Todos os que a usarem, trazendo-a ao pescoço, receberão grandes graças. Estas serão abundantes para aqueles que a usarem com confiança”, disse Nossa Senhora a santa Catarina Labouré, no dia 27 de novembro de 1830.

Foi nesse ano de 1830 que Nossa Senhora apareceu para a irmã Catarina Labouré, da Congregação das Filhas da Caridade, primeiramente na noite de 18 de junho. Um anjo despertou a religiosa e a conduziu até a capela, onde encontrou a Mãe de Deus e conversou com ela por mais de duas horas, ao final da qual Maria lhe disse: “Voltarei, minha filha, porque tenho uma missão para te confiar”.

No dia 27 de novembro do mesmo ano, a Santíssima Virgem voltou a aparecer para Catarina. A Mãe de Deus estava com uma veste branca e manto azul. Conforme relatou a religiosa, era de uma “beleza indizível”. Os pés estavam sobre um globo branco e esmagavam uma serpente.

Suas mãos, à altura do coração, seguravam um pequeno globo de ouro, coroado com uma pequena cruz. Levava nos dedos anéis com pedras preciosas que brilhavam e iluminavam em toda direção.

Nossa Senhora olhou para santa Catarina e lhe disse: “O globo que vês representa o mundo inteiro, especialmente a França e cada alma em particular. Estes raios são o símbolo das graças que Eu derramo sobre as pessoas que me pedem. As pérolas que não emitem raios são as graças das almas que não pedem”.

O globo de ouro que a Virgem Maria estava segurando se desvaneceu e seus braços se estenderam abertos, enquanto os raios de luz continuavam caindo sobre o globo branco dos pés.

Nesse momento, formou-se um quadro oval em torno de Nossa Senhora, com as seguintes palavras em letras douradas: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”.

Então, Maria pediu que Catarina mandasse cunhar a medalha, segundo o que estava vendo.

A aparição girou e no reverso estava a letra “M” encimada por uma cruz que tinha uma barra em sua base, a qual atravessava a letra. Embaixo figurava o coração de Jesus, circuncidado com uma coroa de espinhos, e o coração de Nossa Senhora, transpassado por uma espada. Ao redor havia doze estrelas.

A manifestação voltou a acontecer por volta do final de dezembro de 1830 e princípio de janeiro de 1831.

Em 1832, o bispo de Paris autorizou a cunhagem da medalha e assim se espalhou pelo mundo inteiro. Inicialmente a medalha era chamada “da Imaculada Conceição”, mas quando a devoção se expandiu e se produziram muitos milagres, foi chamada “Medalha Milagrosa”, como é conhecida até nossos dias.

Para celebrar este dia em que recordamos Nossa Senhora das Graças, confira a seguir a oração para pedir o auxílio da Virgem:

Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria, do poder ilimitado que vos deu o vosso divino Filho sobre o seu coração adorável. Cheio de confiança na vossa intercessão, venho implorar o vosso auxílio. Tendes em vossas mãos a fonte de todas as graças que brotam do Coração amantíssimo de Jesus Cristo; abri-a em meu favor, concedendo-me a graça que ardentemente vos peço. Não quero ser o único por vós rejeitado; sois minha Mãe, sois a soberana do coração de vosso divino Filho.

Sim, ó virgem santa, não esqueçais as tristezas desta terra; lançai um olhar de vontade aos que estão no sofrimento, aos que não cessam de provar o cálice das amarguras da vida. Tende piedade dos que se amam e que estão separados pela discórdia, pela doença, pelo cárcere, pelo exílio ou pela morte. Tende piedade dos que choram dos que suplicam e dai a todos o conforto, a esperança e a paz! Atendei, pois, à minha humilde súplica e alcançai-me as graças que agora fervorosamente vos peço por intermédio de vossa santa Medalha Milagrosa!

Amém.

Fonte:  ACI Digital

Igreja celebra hoje a apresentação de Nossa Senhora no templo

Hoje (21), a Igreja celebra a apresentação de Nossa Senhora no templo e, por isso, também realiza a “Jornada Pro Orantibus”, dia em que os fiéis são convidados a dar graças ao Senhor por aqueles e aquelas que entregam sua vida a Deus nos conventos de clausura.

Segundo a tradição, a menina Maria foi levada ao templo por seus pais para que integrasse o grupo de donzelas que ali eram consagradas a Deus e instruídas na piedade.

Segundo o “Protoevangelho de São Tiago”, uma fonte cristã que não está incluída no Canon da Bíblia, a Virgem foi recebida pelo sacerdote, que a abençoou e exclamou: “O Senhor engrandeceu seu nome por todas as gerações, pois ao fim dos tempos manifestará em ti sua redenção aos filhos de Israel”.

No século VI já se celebrava esta festa no Oriente. Em 1372, o papa Gregório XI a introduziu em Avignon e, posteriormente, o papa Sisto V a estendeu a toda a Igreja.

Nesta data também se recorda a dedicação da igreja da Santa Maria Nova, no ano 543, que foi edificada perto do templo de Jerusalém.

Na Liturgia das Horas, lê-se: “Neste dia da solene consagração da igreja de Santa Maria Nova, construída junto ao templo de Jerusalém, celebramos com os cristãos do Oriente aquela consagração que Maria fez a Deus de si mesma desde a infância, movida pelo Espírito Santo, de cuja graça ficara plena na sua imaculada conceição”.

Em 21 de novembro de 1953, o papa Pio XII instituiu este dia como a “Jornada Pro Orantibus”, em honra às comunidades religiosas de clausura.

Por isso, em 2014,o papa Francisco incentivou que esta seja “uma ocasião oportuna para dar graças ao Senhor pelo dom de tantas pessoas que, nos mosteiros e eremitérios, se dedicam a Deus na oração e no silêncio operoso, reconhecendo-lhe o primado que só a Ele compete”.

“Demos graças ao Senhor pelos testemunhos de vida claustral, sem lhes fazer faltar o nosso auxílio espiritual e material, para cumprir esta importante missão”, disse o pontífice.

Fonte: ACI Digital

Como podemos nos preparar para o Advento?

    O Ano Litúrgico gira em torno das duas grandes festas do mistério de nossa salvação: o Natal e a Páscoa. A fim de nos prepararmos bem para essas duas solenidades de máxima importância, a Santa Igreja, com seu amor de mãe e sua sabedoria de mestra, instituiu o Advento, que nos predispõe para o Natal e a Quaresma e nos prepara para a Páscoa. Praticamente um mês e meio de Advento-Natal e três meses de Quaresma-Páscoa. O tempo chamado “Comum”, durante o ano, ajuda-nos a caminhar com a Igreja nas estradas da história, iluminados por esses mistérios de nossa fé e conduzidos pelo Espírito Santo.

    Iniciamos o tempo do Advento, que assinala também o início de um novo Ano Litúrgico. No decurso dos quatro domingos do Advento, o povo cristão é convidado para preparar os caminhos para a vinda do Rei da Paz. O Cristo Senhor, que, há dois mil anos, nasceu como homem numa manjedoura em Belém da Judeia, deseja ardentemente nascer em nossos corações, conforme as santas palavras da Sagrada Escritura: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa e tomaremos a refeição, eu com ele e ele comigo” (Ap 3, 20).

    No Advento temos a oportunidade de nos aprofundar na expectativa do “Senhor que virá para julgar os vivos e os mortos” e na semana que antecede a festa natalina a preparação próxima para celebrar o “Senhor que nasceu pobre no Oriente”. Entre essas duas vindas, o cristão celebra, a cada dia, o seu coração que se abre para o “Senhor que vem” em sua vida e renova a sua existência.

    Celebrar o Natal é reconhecer que “Deus visitou o seu povo” (cf. Lc 7, 16). Tal reconhecimento não se pode efetivar somente com nossas palavras. A visita de Deus quer atingir o nosso coração e transformar-nos desde dentro. A tão desejada transformação do mundo, a superação da fome, a vitória da paz e a efetiva fraternidade entre os homens dependem, na verdade, da renovação dos corações. Somos convidados, em primeiro lugar, a aprender a “estar com Jesus”, e então nossa vida em sociedade verá nascer o Sol da Justiça.

    O Advento constitui precisamente o tempo favorável para a preparação do nosso coração. Deixemo-nos transformar por Cristo, que mais uma vez quer nascer em nossa vida neste Natal. Celebrar bem a solenidade do Natal do Senhor requer que saibamos apresentar a Deus um coração bem disposto, pois “não desprezas, ó Deus, um coração contrito e humilhado” (Sl 51, 19). Um coração que busca com sinceridade a conversão é fonte de inestimável comunhão com o Senhor e com os irmãos. Neste tempo de Advento não tenhamos medo de Cristo. “Ele não tira nada, Ele dá tudo”.

    Fonte: Canção Nova

    Saiba quando montar a sua árvore de Natal

    Faltando poucos dias para o Natal, muitas lojas, shoppings, casas já estão decoradas para esta data; mas, quando exatamente se deve montar a árvore de Natal?

    Segundo o coordenador da Comissão de Liturgia da Arquidiocese de Vitória (ES), Padre Rodrigo Chagas, o dia para preparar a árvore é o primeiro domingo do Advento, que neste ano será no próximo dia 01 de dezembro.

    Em declarações ao site da Arquidiocese capixaba, o sacerdote explicou que muitas pessoas se deixam levar pela moda, principalmente do comércio, o qual antecipa tudo, uma vez que precisam de um tempo maior para realizar suas vendas.

    Entretanto, ressaltou, “como a nossa meta é o Cristo, não precisamos ter tanta pressa para montar a árvore de Natal e enfeitar a casa”.

    “O diferencial de nós, cristãos católicos, é que também não devemos decorar tudo no mesmo dia. É preciso começar no primeiro dia do Advento e conforme vai se aproximando o dia do Natal, decoramos cada vez mais a nossa casa até chegar a grande noite  em que Cristo, o Senhor, nasce no meio de nós”, acrescentou.

    O Advento é o tempo de preparação para o Natal e, segundo Pe. Rodrigo, “devemos estar recolhidos em nossas orações”.

    “E em relação aos enfeites, esse momento da decoração da casa, deve ser vivido a cada domingo. Assim como vamos acendendo em nossas comunidades a coroa do Advento, para iluminar cada vez mais a nossa igreja, também nós devemos acender a esperança da chegada de Jesus em nosso coração, nossa casa, nossa vida e nossa família”, completou.

    O sacerdote também falou sobre a data para desmontar a árvore e retirar os enfeites natalinos de casa. De acordo com ele, deve ser no dia 6 de janeiro, Solenidade da Epifania do Senhor aos Reis Magos, quando se comemora a manifestação de Deus no meio de nós, pela vinda do seu próprio filho.

    “Então, se Cristo está conosco, Ele habita entre nós e armou sua tenda entre nós. Por isso, não precisamos mais dessas manifestações externas do nascimento do Senhor, porque Ele se manifesta e está presente dentro de nós que somos batizados”.

    Fonte: ACI Digital

    Devotos de todo o Brasil celebram a Padroeira do Paraná

    Em Paranaguá (PR), romeiros pedem a intercessão da Mãe do Rocio para que sempre seja revelada a Luz do Mundo


    Nesta quarta-feira (15), celebramos Nossa Senhora do Rocio, e a TV Aparecida e o Youtube do Santuário Nacional transmitiram a Santa Missa Solene realizada no Santuário Estadual dedicado à Mãe do Amanhecer em Paranaguá (PR), assim finalizando a 211ª festa para a Padroeira do Paraná.

    Entre os dias 6 e 15 deste mês, a festa dedicada à Nossa Senhora do Rocio convidou os devotos a refletirem o tema “Mãe do Rocio, revela-nos a Luz do Mundo”, pois Nossa Senhora gerou Cristo, o Sol Nascente que nos veio visitar. A Luz que vem para iluminar as trevas do nosso coração e que ao mesmo tempo em que somos iluminados, também nos tornamos iluminadores, levando o amor de Jesus ao próximo.

    A celebração das 9h foi presidida por Dom Edmar Peron, Bispo de Paranaguá, que em sua homilia disse que é sempre bom o povo de Deus ter o amparo maternal de Nossa Senhora em nossas vidas a partir de Jesus como Luz do Mundo.

    Reprodução – A12Reprodução - A12

     

    Também precisamos a cada dia dessa Luz! Ela se manifesta destruindo as nossas trevas, aquece os nossos corações, casas e comunidades! Essa Luz chega se houver uma procura, é preciso ter o desejo de Deus, como diz o salmista ‘A minha alma tem sede de Deus e deseja o Deus vivo!’. No Evangelho, vimos aqueles homens que vieram de tão longe para adorar o recém nascido. A intenção deles é de estar na presença de Jesus e adorá-Lo! E conseguem isso, eles entraram no lugar onde Jesus estava, guiados pela estrela, ao verem de novo o Menino e Maria se alegraram!”

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    Dom Peron também ressaltou que ao ver a Imagem da Mãe do Rocio, devemos ter a atitude dos reis magos, a vontade intensa em adorar Jesus.

    “Entrar no Santuário, olhar Nossa Senhora e nos seus braços o Menino Jesus é motivo de alegria e adoração. Não é preciso ter medo de Jesus, pois Ele não nos tira, mas nos dá tudo, por isso somos chamados a adorar Jesus Cristo, como nosso Senhor e Salvador, O acolher em nossas vidas como Senhor e Salvador de cada um de nós“.

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    Ao finalizar a reflexão, o bispo nos ensina que iluminados pela Luz do Mundo, Nossa Senhora do Rocio é um grande auxílio para sempre nos encontrar com Jesus. “Maria indica o Caminho que é o seu filho Jesus! Não precisamos ter medo, ela sempre dirá ‘Olhem para o meu filho, façam tudo o que Ele disser!'”

    Os mistérios do Rosário estão norteando os temas dos novenários em Paranaguá (PR): ano passado foram refletidos os mistérios gozosos, em 2024 serão meditados os mistérios luminosos, em 2025 os dolorosos, em 2026 os gloriosos e, por fim, em 2027 será celebrado o Jubileu de Ouro de Nossa Senhora do Rocio como Padroeira do Estado do Paraná, reconhecida pelo Vaticano, por meio do Papa São Paulo VI.

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    “Quando rezamos o Rosário estamos na Escola de Maria, que nos ensina o Evangelho! Nestes mistérios luminosos temos a Palavra diante de nós! Nós rezamos muito apressadamente o Rosário, achando que o mais importante é dizer o Pai-nosso com as dez Ave-Marias e o Glória ao Pai, e algumas pessoas nem sabem os mistérios ao rezar!

    A cada anúncio destas páginas do Evangelho tão resumidamente apresentadas no texto do Rosário é preciso um pequeno silêncio, para que entre em nós esta Palavra e só depois do silêncio, comecemos de coração sincero a orar. É assim que Maria faz do Rosário a sua escola, para nos educar no Evangelho.

    A oração é o lugar livre onde o Espírito Santo pode agir em nossas vidas. Sem a oração nós não temos uma esperança viva! E que esta Eucaristia nos dê a graça de concluir o novenário e de nos empurrar para o cotidiano renovados pela graça de Deus buscada nesses dias. E que a Luz de Cristo transfigure em nós, e que a Eucaristia seja sempre valorizada por nós para que nos encontremos com o Senhor, o Centro de nossas vidas, a Luz do Mundo, concluiu Dom Edmar.

    .:: 3 fatos para se tornar devoto de Nossa Senhora do Rocio

    Fonte: A12

     

    “Não há profissão que não exija proteção divina”, diz papa Francisco

    O papa Francisco disse hoje (7) em audiência, no Vaticano, com militares do Corpo de Transportes e Materiais do Exército Italiano, no âmbito do 70° aniversário da proclamação de são Cristóvão como seu padroeiro, que “não há profissão nem estado de vida que não precise estar ancorado em valores profundos e que não requer proteção divina”.

    O papa disse que quanto mais a profissão envolve a possibilidade de salvar vidas ou perdê-las, de dar apoio, ajuda e proteção, “mais é necessário manter um elevado código ético e uma inspiração que seja nutrida do alto”.

    Para Francisco, o fato de os militares terem um padroeiro martirizado que deu a vida por Cristo significa também “comprometer-se, no serviço da Pátria, a agir com um estilo que coloque no topo a dignidade de cada pessoa humana, imagem do Criador”.

    Um estilo, disse o papa, “que se distingue pela defesa dos mais fracos e daqueles que estão em perigo, seja por guerras, desastres naturais ou pandemias”.

    Francisco disse aos militares que o seu trabalho exige “implorar do Céu aquele suplemento de Graça, essencial para cumprir da melhor forma as missões que se empreendem”. Significa “reconhecer que não somos onipotentes, que nem tudo está em nossas mãos e que precisamos da bênção divina”.

    “Vocês sabem bem: tornam-se extraordinários quando são chamados a intervir em operações de manutenção da paz ou a enfrentar as consequências de catástrofes naturais, ao fazer tarefas de proteção civil e atividades logísticas essenciais”, disse o papa.

    Francisco disse que os militares têm apoiado os cidadãos em vários momentos de emergência “como terremotos, inundações, pandemias” e missões de paz.

    Isso, segundo o papa, implica “colocar-se à disposição do bem comum, sem poupar energias e esforços, sem recuar diante dos perigos para cumprir a própria missão, o que muitas vezes resulta na salvação de vidas humanas e pode envolver o sacrifício da própria segurança”.

    Ao falar sobre o padroeiro dos militares, o papa disse que “Cristóvão” significa “aquele que carrega Cristo”. Por isso, Francisco disse que quando se comprometem diariamente a ajudar a população, “sem saber, carregam em certo sentido o estilo de Cristo, que veio para servir e não para ser servido, e que passou por esta Terra fazendo o bem e curando a todos”.

    Por fim, Francisco pediu a intercessão de são Cristóvão para “mantê-los sempre nestes bons propósitos”, e concluiu com a “oração do motorista”

    “Deus todo-poderoso e eterno, protege e abençoa o serviço que prestamos aos nossos irmãos e dá-nos a capacidade de também usar nossos meios para ajudar e salvar os necessitados”.

    Fonte: ACI Digital

    Novembro: Por quem perdeu um filho

    O Papa Francisco nos convida a rezar para que todos os pais que choram a morte de um filho ou filha encontrem apoio na comunidade e obtenham do Espírito consolador a paz de coração.

    O que é que se pode dizer a pais que perderam um filho? Como consolá-los?
    Não há palavras.
    Reparem que um cônjuge que perde o outro é um viúvo ou uma viúva. Um filho que perde um pai é órfão ou órfã. Há uma palavra para dizer isso. Mas um pai que perde um filho, não há palavra. É tão grande a dor que não há uma palavra.
    E viver mais tempo do que o seu filho não é natural. A dor provocada pela sua perda é especialmente intensa.
    As palavras de ânimo, por vezes são banais ou sentimentais, não servem. Ditas com as melhores intenções, claro, podem acabar por aumentar a ferida.
    Para oferecer conforto a estes pais que perderam um filho, devemos ouvi-los, estar próximos deles com amor, cuidando essa dor que sentem com responsabilidade, imitando a forma como Jesus Cristo consolava os que estavam aflitos.
    E estes pais sustentados pela fé podem certamente encontrar conforto noutras famílias que, depois de terem sofrido uma tragédia tão terrível como esta, renasceram na esperança.
    Rezemos para que todos os pais que choram a morte de um filho ou filha encontrem apoio na comunidade e obtenham do Espírito consolador a paz de coração.

     

    Fonte: Opus Dei

    Procissão das Crianças na Solenidade de Todos os Santos

    Na Solenidade de Todos os Santos, celebrada neste domingo (03), os grupos e pastorais de nossa paróquia se dedicaram a um momento especial para homenagear todos os santos: a procissão das crianças, vestidas de santos.

    A procissão representa mais do que apenas uma oportunidade para as crianças se vestirem de forma especial. É um momento de aprendizado. Antes da procissão, as crianças conhecem a vida do santo escolhido, suas virtudes, desafios e como ele ou ela dedicou a vida a Deus e aos irmãos, fortalecendo os laços com a fé e cria um vínculo profundo com a tradição e história da Igreja.

    Dessa forma, as crianças, ao conhecem a história de cada santo, entendem que foram pessoas de carne e osso, que enfrentaram desafios e, ainda assim, conseguiram viver segundo os ensinamentos de Jesus. Isso é inspirador e ajuda a fortalecer a fé desde cedo”.

    A procissão das crianças é também uma forma concreta de se vivenciar a doutrina da Comunhão dos Santos. Na tradição católica, a Comunhão dos Santos é a união espiritual entre os fiéis na Terra, as almas no purgatório e os santos no céu. Ao participar desse momento, as crianças entendem que a fé cristã é construída por uma história de pessoas que, ao longo dos séculos, viveram de maneira inspiradora e corajosa, contribuindo para a expansão do Evangelho.

    Confira as fotos da procissão:

    Pascom Luz

    Pais: Como tirar o foco do Halloween através da Festa de Todos os Santos

    Com escolas, aulas esportivas, recreações usando a temática Halloween em suas atividades, os pais precisam de sabedoria para formar seus filhos. Confira algumas dicas.

    todos os santos

    O dia 31 de outubro tem sido marcado em diversas regiões do Brasil por comemorações de Halloween. A difusão da chamada festa das bruxas deixa muitos pais em uma situação desconfortável. Escolas, aulas esportivas, recreações usam essa temática para suas atividades nesta época. Mas como tirar o foco das crianças deste tema? A resposta pode estar na celebração do dia seguinte, 1º de novembro, Festa de Todos os Santos.

    É usando esta estratégia que muitos colégios católicos reforçam os valores cristãos, incentivando os pequenos a conhecerem a vida dos santos e a se fantasiarem, não de bruxas e monstros, mas de amigos de Deus.

    A força do testemunho dos pais

    O exemplo dos pais em casa tem uma força maior para formar as crianças do que a influencia dessas comemorações. A consagrada conta um episódio que testemunhou de um menino que, ao ver um homem vestido de múmia em um parque, apontou para o pai: “Pai, olha Lázaro!”.

    “Claramente você reconhece uma criança criada em um meio cristão. As crianças não vão nem se interessar pela festa se os pais as formarem bem. Alguns podem dizer que as crianças veem colegas na escola, mas também veem os pais em casa. O testemunho que melhor formar é o que elas vão copiar”, explica.

    Sugestões para você adotar na sua família

    1 – Sorteie o nome de algum santo entre seus filhos e incentive que eles conheçam a sua história.

    2 – Que tal criar uma festinha de todos os santos em família? Cada membro pode se vestir como um santo e apresentar a história dele ao restante da família.

    3- Se as crianças já estão familiarizadas com a vida de alguns santos, você pode brincar com elas de “quem sou eu”. Apresente características e feitos desses amigos de Deus e elas precisam descobrir a quem você está se referindo.

    Nossa maior sugestão é mudar o foco das crianças para o que realmente interessa, a vida em Deus. Ao mostrar que a santidade é para todas as pessoas, você pode ajudar a despertar nelas o desejo por também viver uma vida virtuosa, unida a Deus.

    Fonte: Comunidade Shalom

    Papa Francisco publica carta encíclica sobre “o amor humano e divino do Coração de Jesus Cristo”: Dilexit nos

    O Papa Francisco oferece à Igreja uma nova carta encíclica, a quarta de seu pontificado. Desta vez sua reflexão é sobre o amor humano e divino do Coração de Jesus Cristo. Com o título “Dilexit nos” (Amou-nos), o pontífice pede para recuperarmos aquilo que é mais importante e necessário: o coração.

    O texto reúne reflexões de textos do magistério e uma longa história que remonta às Sagradas Escrituras, para repropor hoje, a toda a Igreja, o culto ao Sagrado Coração de Jesus, repleto de beleza espiritual “a um mundo que parece ter perdido o coração”, como o próprio Papa anunciou em 5 de junho passado.

    LEIA A ENCÍCLICA NA ÍNTEGRA AQUI. 

    A encíclica foi publicada durante as celebrações — de 27 de dezembro de 2023 a 27 de junho de 2025 — do 350º aniversário da primeira manifestação do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria Alacoque, em 1673. Jesus apareceu à jovem freira para confiar-lhe a missão decisiva de difundir no mundo o amor de Jesus pelos homens, às portas do Iluminismo. Cristo pediu à irmã Margarida que a sexta-feira após a festa de Corpus Christi fosse dedicada à Festa do Sagrado Coração de Jesus. Em 1856, Pio IX decidiu que esta festa fosse estendida a toda a Igreja. No século XIX, a devoção se espalhou rapidamente com consagrações e surgimento de congregações masculinas e femininas.

    O amor de Cristo representado em seu santo Coração

    Em uma sociedade – escreve o Papa – que vê a multiplicação de “várias formas de religiosidade sem referência a uma relação pessoal com um Deus de amor” (87), enquanto o cristianismo muitas vezes esquece “a ternura da fé, a alegria do serviço, o fervor da missão pessoa-a-pessoa” (88), o Papa Francisco propõe um novo aprofundamento sobre o amor de Cristo representado em seu santo Coração e nos convida a renovar nossa autêntica devoção, lembrando que no Coração de Cristo “encontramos todo o Evangelho” (89): É em seu Coração que “finalmente nos reconhecemos e aprendemos a amar” (30).

    O mundo parece ter perdido seu coração

    Com informações de Vatican News
    Fonte: CNBB