Qual é o sentido de Pentecostes?

A Solenidade de Pentecostes marca a saída da Igreja para todos os povos. Nela é iniciada uma ação evangelizadora para que todas as nações tenham acesso ao Evangelho e à salvação com o poder do Espírito Santo.

(IMAGEM COMSHALOM)

Pentecostes é uma das celebrações mais importantes do calendário cristão e comemora a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos de Jesus Cristo, sua mãe Maria e outros seguidores. Ele  é celebrado 50 dias depois do domingo de Páscoa, e ocorre no sétimo dia depois da celebração da Ascensão de Jesus.

E assim, para entendermos melhor o verdadeiro sentido da Solenidade de Pentecostes, precisamos partir do texto do livro de Ato dos Apóstolos, que nos apresenta na narração: “Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído como de um vento forte, que encheu toda a casa em que se encontravam. Então apareceram línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia expressar-se. Residiam em Jerusalém judeus devotos, de todas as nações que há debaixo do céu. Quando ouviram o ruído, reuniu-se a multidão, e todos ficaram confusos, pois cada um ouvia os discípulos falar em sua própria língua.” (At, 2, 1-6).

Essa passagem bíblica apresenta o novo curso da obra de Deus, fundamentada na Ressurreição de Cristo, obra que envolve o homem e a sua história de salvação.

O Catecismo da Igreja Católica (CIC) diz que: “No dia de Pentecostes (no termo das sete semanas pascais), a Páscoa de Cristo completou-se com a efusão do Espírito Santo, que se manifestou, se deu e se comunicou como Pessoa divina: da Sua plenitude, Cristo Senhor derrama em profusão o Espírito” (CIC, n. 731).

Nessa celebração, somos convidados e enviados para professar ao mundo a presença do Espírito Santo. E também a invocarmos a efusão do Espírito para que Ele renove a face da terra, para que possa agir com a mesma intensidade do acontecimento inicial dos Atos dos Apóstolos sobre a Igreja, sobre todos os povos e nações.

Por essa razão, precisamos entender o significado da Terceira Pessoa da Santíssima Trindade. O Catecismo nos diz:

“O termo Espírito traduz o termo hebraico Ruah que, na sua primeira acepção, significa sopro, ar, vento. Jesus utiliza precisamente a imagem sensível do vento para sugerir a Nicodemos a novidade transcendente d’Aquele que é pessoalmente o Sopro de Deus, o Espírito Divino. Por outro lado, Espírito e Santo são atributos divinos comuns às Três Pessoas Divinas. Mas, juntando os dois termos, a Escritura, a Liturgia e a linguagem teológica designam a Pessoa inefável do Espírito Santo, sem equívoco possível com os outros empregos dos termos espírito e santo” (CIC, n. 691).

A Solenidade de Pentecostes marca a saída da Igreja para os povos, o início da ação evangelizadora, para que todas as nações, de todas as línguas, tenham acesso ao Evangelho e à salvação mediante o poder do Espírito Santo de Deus.

No tempo de Pentecostes devemos celebrar com gratidão, acolher a Obra Nova nas nossas Vidas. Temos a necessidade do Espírito Santo Paráclito. Por isso devemos, em todas as situações, clamar: Vem, Espírito Santo! Que não esqueçamos deste auxílio que Deus, em Sua infinita bondade, nos enviou.

 

Fonte: Comunidade Shalom

Fátima 2017. Papa: “Com Maria, ser sinal da misericórdia de Deus”

Francisco estará em Portugal de 2 a 6 de agosto para a Jornada Mundial da Juventude. No sábado dia 5 estará em Fátima. Recordamos aqui as palavras do Papa na visita à Cova da Iria em maio de 2017 no centenário das Aparições de Nossa Senhora.


Na passada segunda-feira, 22 de maio, a Fundação JMJ Lisboa 2023 informou “com muita alegria a notícia da oficialização, pela Santa Sé, da visita do Papa Francisco a Portugal”.

Em Lisboa na alegria com os jovens

“A chegada de Sua Santidade a Lisboa está prevista para o dia 2 de agosto e o seu regresso a Roma ocorrerá no dia 6 de agosto. Por vontade expressa do Papa Francisco, no programa oficial da visita constará ainda uma deslocação a Fátima, que decorrerá a 5 de agosto”, refere a Fundação JMJ Lisboa 2023 em comunicado.

A Conferência Episcopal Portuguesa revelou em comunicado desejar “que a presença do Papa Francisco” em Portugal “que inclui uma significativa peregrinação ao Santuário de Fátima, seja um forte momento de renovação e graça para a Igreja em Portugal, especialmente para os jovens, chamados por Cristo Vivo a serem autênticos evangelizadores numa Igreja sinodal e sempre em missão”.

Por sua vez, o bispo de Leiria-Fátima, D. José Ornelas e o reitor do Santuário, o padre Carlos Cabecinhas, acolhem “com alegria” o regresso do Papa Francisco à Cova da Iria a 5 de agosto, no âmbito da sua deslocação a Portugal, para participar na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Lisboa.

D. José Ornelas numa declaração em vídeo à Sala de Imprensa do Santuário, sublinhou a sua especial satisfação por esta visita do Papa Francisco a Fátima.

“Temos a alegria de vos comunicar que teremos o Papa entre nós aqui em Fátima a 5 de agosto. Como me disse pessoalmente vem para rezar à Senhora de Fátima. Disse-me, aliás, que já é tradição que numa Jornada Mundial da Juventude, o Santo Padre vá rezar num santuário dedicado a Nossa Senhora, que seja particularmente simbólico para o lugar onde se realizam as jornadas”, afirmou o bispo da diocese de Leiria-Fátima.

Em Fátima peregrinos com Maria

Esta é a segunda deslocação do Papa Francisco a Portugal, depois de em 2017 ter presidido às celebrações de 12 e 13 de maio, no Santuário de Fátima.  Uma visita no centenário da Aparições de Nossa Senhora que ficou marcada pela canonização oficial dos dois pastorinhos, Jacinta e Francisco Marto.

Recordemos as palavras do Santo Padre na noite de 12 de maio de 2017, numa Cova da Iria abraçada pelo silêncio de centenas de milhares de fiéis. Francisco assinalou que todos somos “peregrinos com Maria” e afirmou que através da oração do Terço “o Evangelho retoma o seu caminho na vida de cada um”.

“Assim, sempre que rezamos o Terço, neste lugar bendito como em qualquer outro lugar, o Evangelho retoma o seu caminho na vida de cada um, das famílias, dos povos e do mundo. Peregrinos com Maria…”, disse o Papa.

Papa Francisco reza na Capela das Aparições

 

Citando a Exortação Apostólica “A alegria do Evangelho” o Santo Padre declarou que “sempre que olhamos para Maria, voltamos a acreditar na força revolucionária da ternura e do carinho” e com ela podemos “ser sinal e sacramento da misericórdia de Deus”.

“Sempre que olhamos para Maria, voltamos a acreditar na força revolucionária da ternura e do carinho. Nela vemos que a humildade e a ternura não são virtudes dos fracos mas dos fortes, que não precisam de maltratar os outros para se sentirem importantes (…). Esta dinâmica de justiça e de ternura, de contemplação e de caminho ao encontro dos outros é aquilo que faz d’Ela um modelo eclesial para a evangelização. Possamos, com Maria, ser sinal e sacramento da misericórdia de Deus que perdoa sempre, perdoa tudo”, declarou o Papa.

No dia seguinte, a 13 de maio de 2017, Francisco frisou na sua homilia, na Missa em Fátima, que Maria é nossa “Mãe” e é “agarrados” a ela que devemos viver da “esperança que assenta em Jesus”.

“Sob a proteção de Maria, sejamos, no mundo, sentinelas da madrugada que sabem contemplar o verdadeiro rosto de Jesus Salvador, aquele que brilha na Páscoa, e descobrir novamente o rosto jovem e belo da Igreja, que brilha quando é missionária, acolhedora, livre, fiel, pobre de meios e rica no amor” – disse o Papa no final da sua homilia.

O Papa Francisco estará em Portugal de 2 a 6 de agosto para a JMJ Lisboa 2023, naquela que constitui a mais longa estada alguma vez realizada por um Sumo Pontífice ao país.

Laudetur Iesus Christus

Fonte: Vatican News.

A Virgem Maria segundo Santo Afonso

Santo Afonso falava a partir da ideia da misericórdia, aproximando o leitor do profundo amor de Deus e de sua Mãe, Maria.


Santo Afonso e Nossa Senhora

 

Você sabia que Santo Afonso, o fundador dos Missionários Redentoristas, é o autor mariano mais conhecido em todo o mundo?

Ele dedicou um grande amor e devoção à Mãe de Jesus durante toda a sua vida. Uma de suas obras, o livro “Glórias de Maria”, é um dos mais lidos em toda a Igreja. A publicação já passou de 1000 edições e foi traduzido para dezenas de idiomas.

O missionário redentorista Pe. Rogério Ramos explica que o sucesso desse livro ocorreu, porque Santo Afonso escrevia numa linguagem acessível, de forma que todos pudessem compreender e, mais importante, falava a partir da ideia da misericórdia, aproximando o leitor do profundo amor de Deus e de sua Mãe, Maria.

“A presença de Maria na vida de Santo Afonso possui um significado muito notável, por causa de Afonso ter feito a decisão fundamental de sua vida com uma atitude relacionada à Virgem Maria: um juramento que ele fez, depois de um fracasso no tribunal, disse padre Ramos. A decepção de Santo Afonso o levou a entregar toda a sua vida a Deus.

Confira a entrevista  e aprenda mais sobre  a Virgem Maria na visão de Santo Afonso, através deste link

:: O juramento de Santo Afonso para a Imaculada

Já sobre o famoso livro “Glórias de Maria”, padre Ramos fala que ele traz uma explicação detalhada da ‘Salve Rainha‘. “Ele faz uma explicação de cada artigo que compõe a ‘Salve Rainha’, e a leitura desse livro é fundamental para todos os cristãos católicos porque, com a orientação de Afonso, nós conseguimos perceber a bem aventurada Virgem Maria numa dimensão diferente daquela que nós estamos acostumados. Saímos um pouco do pietismo – a piedade exagerada – e passamos para um relacionamento com Maria, muito mais próximo do que podemos imaginar”, enfatiza.

:: A Origem da Salve Rainha

Padre Ramos diz que a ‘Salve Rainha’ tem uma mensagem muito forte e que, ao ler a oração simplesmente pela oração, pode parecer “algo distante da nossa realidade, com palavras difíceis”, mas na medida em que lemos o livro, Santo Afonso coloca toda a explicação que precisamos para entender essa oração.

Fonte: a12.com

O Papa: ouçamos a voz dos nascituros por meio da ciência

Francisco assina o prefácio do livro “O milagre da Vida” (Piemme), editado por Arnoldo Mosca Mondadori, juntamente com o cientista Gabriele Semprebon e o escritor Luca Crippa, com a intenção de discutir para além das barreiras ideológicas. O texto foi antecipado pelo Corriere della Sera.

Este livro tem como objetivo trazer o leitor de volta à maravilha e à alegria da vinda de cada um de nós ao mundo. Ele sugere a beleza de olhar para a vida nascente como a detentora do maior direito que pertence a todos: o de existir. Beleza, sim: porque o espetáculo da natureza seguindo seu curso desperta maravilha e pede cuidado, proteção e acolhimento.

A capa do livro

E, acima de tudo – e chego ao tema deste livro -, fiz um convite ao mundo para refletir sobre o aborto não apenas a partir do conteúdo de uma ou outra tradição de fé ou pensamento, mas também com a contribuição qualificada da ciência.

É um apelo firme, mas sereno, para estimular a discussão com meus irmãos, com os quais compartilho nossa vasta e magnífica humanidade multifacetada.

O ponto central deste livro é a contribuição de um cientista, especialista em embriologia e ativamente envolvido em comitês mistos de bioética (ou seja, em diálogo com médicos e cientistas leigos). Juntamente com os outros autores, aceitou meu convite: voltar ao tema do aborto “ouvindo” a voz do embrião, questionando-nos sobre sua natureza, sua singularidade, como ele enfrenta, guiado por processos que a natureza aperfeiçoou ao longo de milênios de evolução, todas as ameaças que se interpõem entre ele e sua própria existência.

Voltemos à maravilha de ter nascido”, propõem os autores. Nesse sentido, renovo meu apelo a todos aqueles que, diante da vida nascente, não se detêm e não cedem a uma solução dramática e definitiva, como o aborto, mas sentem que podem oferecer ao nascituro e à mãe a ajuda de uma sociedade finalmente dedicada a defender a dignidade de todos, começando pelos mais desprotegidos. Uma sociedade, em suma, que rejeita a “cultura do desperdício” em todos os campos e em todos os estágios da existência: na fragilidade do nascituro, na solidão dos idosos, na vergonhosa miséria de tantos pobres que são privados do essencial e não têm perspectivas de desenvolvimento, no sofrimento daqueles que são vítimas de guerras, emigrações desesperadas e perseguições em todas as partes do mundo. Em nome de tantas vítimas inocentes, Deus abençoe todos aqueles que concordarem em discutir e refletir juntos sobre esse “milagre” que é a vida.

Vereadores de João Pessoa proíbem uso de linguagem neutra

Vereador Coronel Sobreira / Facebook Coronel Sobreira
Vereador Coronel Sobreira / Facebook Coronel Sobreira

A Câmara de Vereadores de João Pessoa (PB) aprovou projeto de lei que proíbe o uso de linguagem neutra nas escolas, estabelecimentos públicos e concursos públicos municipais. O texto de autoria do vereador Coronel Sobreira (MDB) segue para sanção do prefeito Cícero Lucena (PP).

A linguagem neutra é adotada por ativistas da ideologia de gênero e propõe que expressões no gênero masculino e feminino da língua portuguesa, como os artigos “a” e “o” sejam substituídos, por exemplo, por letras como “e” ou “x”, para expressar o que classificam como gênero neutro ou não-binário. E palavras como “todos” e “todas” sejam escritas “todes” ou “todxs”, “menino” ou “menina” passam a ser escritos como “menine”, entre outros.

A ideologia de gênero é uma militância política apoiada na teoria de que a sexualidade humana independe do sexo e se manifesta em gêneros muito mais variados do que homem e mulher.

Na justificativa de seu projeto, o vereador Coronel Sobreira disse que “a Língua Portuguesa não é preconceituosa, mas sim aqueles que a pretendem utilizar para militância ideológica e exaltação de agenda política, modificando a realidade para moldá-la a seus propósitos escusos”.

O vereador justificou ainda que, “não menos importante, a linguagem neutra, em suposta tentativa de incluir grupos marginalizados, segrega outros, como autistas e disléxicos, por inibir o processo de entendimento gráfico, além de deficientes visuais, que após longo processo para redescobrir a leitura por programas e aplicativos, perderão a eficiência desses, dada a incompatibilidade de pronunciar algarismos (“amig@s”?) sem qualquer padronização ou fonética gramatical”.

Pelo projeto de lei aprovado, o uso da linguagem neutra em colégios está sujeito a advertências e até suspensão do alvará, em caso de escolas particulares, e processos administrativos disciplinares para instituições públicas.

Projeto de lei semelhante aprovado em Rondônia foi derrubado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sob a alegação de que a legislação sobre currículo escolar é de competência da União e toda legislação referente a isso tem que sair do Congresso Federal.

 

Fonte: ACI Digital

Mês mariano: quem está próximo de Maria, nunca estará longe de Cristo

Maio é o mês de Maria, mãe de Jesus e de todos: nossa Mãe, portanto.


Nós somos cristocentricamente trinitários e marianamente cristocêntricos e eclesiais. Por quê? Porque Maria foi escolhida pelo Pai para tornar-se a Mãe do verbo feito homem, por obra do Espirito Santo.

Por isso, nosso caminho para a casa do Pai é Cristo, porém, ‘marianamente’ trilhado e ‘fleumaticamente’ iluminado.

Somos, também, ‘marianamente’ eclesiais. Por quê? Ela sendo Mãe de Cristo, Cabeça da Igreja, é também Mãe da Igreja, título que Paulo VI lhe concedeu para nossa grande alegria.

De fato, além de Mãe de Cristo, acompanhou-O em sua evangelização enquanto pode. Esteve ao lado Dele no caminho da Cruz e junto a ela. (Jo 19,25-27) Também na Vinda do Espírito Santo esteve presente. Maria é eclesial!

Somos marianos. A Deus atribuímos o culto latrêutico, absoluto. A Maria, o de hiperdulia, inferior ao atribuído a Deus e superior ao devotado aos santos e santas. Ela é especial para nós. Até Lutero reconheceu a grandeza de sua missão!

Os Santuários Marianos o demonstram: são verdadeiras cátedras evangelizadoras e autênticas maternidades de novos cristãos. Basta analisar um pouco: Guadalupe, Lourdes, Fátima, Salette e Aparecida. Preciso, dizer mais?

Por isso, maio é também o mês das Mães, pois Ela é a Mãe mais importante e sublime. Nossas mães são especiais para todos os seus filhos. Há uma vinculação entre estes e suas mães, superior a todos os outros relacionamentos.

Falando das mães, em seu retrato de mãe, afirma Dom Ramon Angel Jara:

“Uma simples mulher existe que, pela imensidão do seu amor, tem um pouco de Deus; e pela constância de sua dedicação tem muito de anjo; que sendo moça, pensa como anciã e, sendo idosa, age com as forças todas da juventude; quando inculta, melhor que qualquer sábio, desvenda os segredos da vida, e, quando sábia, assume a simplicidade das crianças; pobre , sabe enriquece-se com a felicidade dos que ama, e, rica, empobrecer-se para que seu coração não sangre ferido pelos ingratos”. CF, Exaltação as mães, organizada por Aparício Fernandes. Livraria Freitas Bastos S.A. Rio.

Fonte: A12.

Irmão Darlei: Maio, mês de Maria!

A menina simples de Nazaré tornou-se modelo de fé, de doação, de seguimento, de amor a Deus e ao próximo.


Maio é o mês tradicionalmente dedicado a Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe. Maria era filha de Joaquim e Ana, prometida em casamento a José. À primeira vista uma mulher comum, como qualquer outra do seu tempo. Seguidora dos mandamentos bíblicos e dotada de diversas qualidades. Fiel às tradições judaicas, fiel ao seu tempo e à sua cultura. No entanto, certo dia esta adolescente moradora de Nazaré recebe a visita de um anjo (cf. Lc 1,26-33) e tudo muda: na sua vida e na própria história da humanidade. Uma nova criação era anunciada, um novo futuro traçado.

Através da sua resposta – «Eis a escrava do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra» (Lc 1,38) – Maria diz sim ao projeto proposto por Deus, para ela própria e para a humanidade. O seu “sim” marca o início de um novo tempo e da admiração e carinho de todos os que com ela conviverem. Desse modo se inicia a participação de Maria no plano salvífico de Deus.

Nossa Senhora do Bom Conselho

 

A menina simples de Nazaré tornou-se modelo de fé, de doação, de seguimento, de amor a Deus e ao próximo. Sua relação com Cristo, nosso Senhor e Salvador, passou a ser recordada e saudada por todos os seguidores do Filho de Deus. Maria engravidou, deu à luz o Menino, protegeu-O dos perigos do mundo, educou-O na fé e na tradição. Durante o ministério público de Jesus, a realização da Sua missão, Maria esteve sempre ao seu lado, como mostram as Bodas de Caná (Jo 2,1-12) e a própria via crucis (Jo 19,26-27). Ela acompanhou com enorme sofrimento no coração as dores de Cristo julgado e crucificado.

Por essa relação com Cristo, que pela sua morte redimiu a natureza humana tornando-nos dignos da herança do Reino e por consequência dignos da filiação divina, tornou-se também Mãe de todos nós.

Maria, que já seguia os passos de seu Filho, como verdadeira discípula, acompanha os caminhos da Igreja que nasce com o grupo dos Apóstolos e demais seguidores do Mestre. Estava presente no Pentecostes e com os discípulos recebeu o Espírito Santo e a missão de evangelizar. Pela forte experiência de Deus que havia feito e continuava fazendo, animava a Igreja nascente.

Não é difícil então pensar em como nasceu a devoção a Nossa Senhora, Mãe de Jesus e nossa Mãe, que tem neste mês de maio o seu ponto mais alto. O forte amor que os primeiros discípulos a ela dedicavam passou a caracterizar também as demais gerações de cristãos, surgindo com o tempo diversos títulos marianos, associados a diferentes características da Mãe de Deus e a fatos da sua vida.

No Brasil, a relação com Nossa Senhora sempre foi de grande intimidade e respeito. Os portugueses trouxeram as primeiras devoções, sobretudo a Nossa Senhora da Conceição, proclamada pelo Rei D. João IV como a verdadeira rainha de Portugal e posteriormente de todos os países de língua portuguesa. É uma pequena imagem da Imaculada Conceição, por sinal, que deu origem à maior devoção do Brasil, após ser encontrada no rio Paraíba no ano 1717: Nossa Senhora Aparecida, proclamada Rainha e Padroeira da Nação em 1931.

Ao longo de mais de 500 anos de cristianismo no Brasil, muitas outras devoções surgiram ou foram trazidas pelos diversos grupos que construíram o país, sobretudo os imigrantes no século XIX e XX. No livro “Nossa Senhora de todos os nomes” (Paulus Editora) apresento 365 títulos marianos com as respectivas histórias e orações, confira lá para viver mais intensamente este mês de Maria que agora iniciamos.

Por Irmão Darlei Zanon – religioso paulino.

3 mães católicas que foram santas e tiveram filhos santos

Afinal, a maternidade é uma das mais sublimes vocações da vida – e a santidade também!

A maternidade é uma das mais sublimes vocações da vida – e a santidade também. Que tal, então, quando as mães exercem a sua vocação materna para incentivar a vocação dos filhos a serem santos?

Ser santo, no fim das contas, é o chamado de Deus para todos nós. E não se trata de nada cinematográfico ou espetacular: ser santo é simplesmente viver em estado de graça, alimentando uma sincera relação filial e amorosa com Deus no dia-a-dia.

Entre as muitas mães católicas que se esforçam para criar os seus filhos em genuína amizade com Deus, aqui vão três exemplos em que elas próprias também acabaram canonizadas pela Igreja:

Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho

Ela é praticamente sinônimo da mãe cristã que reza fervorosamente pela conversão do filho. E olha que o filho precisava! Santo Agostinho, na juventude, se afastou radicalmente da fé e viveu uma vida de pecado. Mas a oração constante e a paciência inabalável de Santa Mônica foram recompensadas quando ele se converteu e se tornou um dos maiores teólogos e santos de toda a história da Igreja!

Santa Zélia Martin, mãe de Santa Teresinha do Menino Jesus

Aqui temos o caso nada menos que extraordinário de uma família inteira de santos! Santa Zélia Martin, esposa de São Luís Martin, não apenas criou Teresinha e suas demais filhas com grande amor e devoção, mas também as incentivou a se dedicarem a Deus completamente – tanto que as cinco que chegaram à vida adulta se tornaram freiras. A caçula, Teresinha, se tornou religiosa carmelita e é uma das mais queridas, inspiradoras e amadas santas de todos os tempos. Zélia faleceu quando Teresinha tinha apenas 4 anos de idade, mas deixou para toda a família um legado duradouro de amor e devoção.

Santa Emília de Cesareia, mãe de cinco santos (ou seis!)

Muito conhecida e venerada na Igreja Oriental, Emília teve nove filhos, dos quais nada menos que cinco foram canonizados: São Basílio Magno, Santa Macrina, São Naucrácio, São Pedro de Sebaste e São Gregório de Nissa. Além deles, algumas fontes ainda sustentam que Emília era mãe também de Santa Teosébia, mas outras fontes dizem que Teosébia era esposa de Gregório de Nissa – ou seja, nora de Emília, e considerada como se fosse sua filha. O fato é que Santa Emília deu a todos os filhos uma educação completa e uma criação profundamente cristã. Quando se tornaram adultos, a mãe distribuiu entre eles os seus bens e foi viver uma vida monástica. Mais tarde, fundou um convento junto com seus filhos Pedro e Macrina.

 

Fonte: Aleteia

Fátima: da evocação à invocação; da presença ao pedido pelo auxílio

Milhares de fiéis reúnem-se em Fátima, em Portugal, para chamar à presença a Virgem, que aos três pastorinhos pediu pelo Santo Rosário.


A devoção, do latim devotione, refere-se a dedicar-se a algo, estando ligado a veneração especial; apresenta-se como uma palavra que, em sentido figurado, significa afeto e dedicação. Logicamente, para crer necessita-se da devoção, e a devoção inspira fé, inspira fervor, piedade. Diante disto, imaginemos quantos fiéis, espalhados pelos países, invocam, suplicam, a proteção da Virgem de Fátima, para curar suas feridas, sanar suas dores e proteger os seus.

A devoção levou a humanidade a crer que, por meio de suas aparições, Nossa Senhora de Fátima roga pelos seus filhos, sendo a égide, o amparo; a devoção leva estes filhos ao Santuário, localizado na Cova da Iria, excelência por si só, para pedir auxílio. Francisco, Jacinta e Lúcia tornaram-se difusores do Santo Rosário, alastrando seus pedidos aos que iam ao socorro destes, pois foi a Virgem quem apelou.

Assim ensina São João Paulo II:

“A mensagem de Fátima é um apelo à conversão, alertando a humanidade para não fazer o jogo do ‘dragão’ que, com a ‘cauda, arrastou um terço das estrelas do Céu e lançou-as sobre a terra’. A meta última do homem é o Céu, sua verdadeira casa onde o Pai celeste, no seu amor misericordioso, por todos espera”.

E sobre o amor à Nossa Senhora, elenca:

“Na sua solicitude materna, a Santíssima Virgem veio aqui, a Fátima, pedir aos homens para ‘não ofenderem mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido’. É a dor de mãe que A faz falar; está em jogo a sorte de seus filhos. Por isso, dizia aos pastorinhos: ‘Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas”.

João Paulo II em Fátima no Ano 2000

E, por fim, escreve Jane Nogara, do Vatican News, em 13 de Maio de 2021:

”O Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Fátima dá expressão ao pedido de Nossa Senhora do Rosário, aludido já em 13 de agosto de 1917 e expressamente indicado na aparição de 13 de outubro do mesmo ano a Lúcia de Jesus, Francisco Marto e Jacinta Marto: ‘Quero dizer-te que façam aqui uma capela em minha honra, que sou a Senhora do Rosário’ (Primeira Memória da Irmã Lúcia). A capelinha foi erguida em 1919 no local das aparições de 1917 na Cova da Iria e, desde então, o espaço do Santuário foi sendo edificado, em resposta ao significativo afluxo de peregrinos.”.

Por Gabriel Araújo, Pascom Luz.

Veja como Santa Zélia ornava sua casa para o Mês de Maria

Muito devota da Virgem, a mãe de Santa Terezinha tinha um cuidado especial com a casa no mês de maio

Santa Zélia Guérin, mãe de Santa Teresinha, tinha uma grande devoção à Virgem Maria. Católica zelosa,  buscava traduzir em gestos concretos a vivência da espiritualidade dentro de casa. Fazia isso devido ao grande amor com que tinha, mas também com a finalidade de evangelizar suas filhas.

No livro “Zélia Guérin – a mãe de santa Teresa do Menino Jesus”, Ir Genoveva da Santa Face (Celina, umas das filhas mais novas de Zélia) conta um pouco sobre essa piedade.

“Nossa mãe tinha uma devoção intensa por Nossa Senhora. Reconhecia ter obtido muitas vezes diversas graças importantes por sua intercessão”, escreve Celina.

Veja o zelo de Zélia no mês de Maria

“Assistíamos ao mês de Maria na igreja, entretanto minha mãe queria também um mês de Maria em casa e o queria tão belo que minha irmã brincava gentilmente dizendo-lhe ‘que ele fazia concorrência com o de Notre-Dame (catedral de Paris – FR)’. Era na verdade suntuoso. Além das cortinas de renda sobre fundo azul, mamãe pagava uma pobre mulher para que trouxesse do campo um verdadeiro feixe de flores, galhos de pilriteiro branco que nunca eram grandes demais.

Colocados em vasos esses galhos floridos subiam até o teto, o que fazia a alegria de Teresinha que batia palmas!”

 

Fonte: Comunidade Shalom

 

 

Nas saudações do Papa: o mês mariano e os mais necessitados

Durante as saudações aos peregrinos dos diversos grupos e diferentes línguas presentes na Praça São Pedro, ao final da Audiência Geral desta quarta-feira, 10 de maio, o Papa relembrou mais de uma vez, num clima de busca de unidade entre os cristãos, o mês mariano, e em especial, o olhar para os mais necessitados


Uma Audiência Geral um pouco diferente, sem a habitual catequese do Papa, mas com um forte apelo à unidade dos cristãos foi acompanhada nesta quarta-feira por peregrinos de diversas partes do mundo que estavam reunidos na Praça São Pedro, numa manhã chuvosa que, porém, não os espantou.

E como de costume, Francisco saudou, ao final da Audiência, os diversos grupos que puderam ouvir a tradução de suas palavras nas línguas tradicionais de quarta-feira. Neste momento, o Pontífice sempre rememora momentos fortes da Igreja, com uma saudação particular.

Detalhe de uma estampa de Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da América Latina, levada por fiéis à Praça São Pedro na Audiência Geral desta quarta-feira, 10 de maio
Detalhe de uma estampa de Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da América Latina, levada por fiéis à Praça São Pedro na Audiência Geral desta quarta-feira, 10 de maio (Vatican Media)

Um clima de unidade

Aos peregrinos de língua árabe, o Papa continuou o clima de unidade, tantas vezes reiterado durante o discurso da Audiência, por ocasião da presença do patriarca Tawadros II em Roma, para a celebração dos 50 anos do histórico encontro entre o Papa São Paulo VI e o Papa Shenouda III em 1973.

A eles, de fato, reiterou:

“Cristo, o Senhor, nos chamou e ainda nos chama a sermos uma só igreja. Nossa unidade, como cristãos, é uma resposta à sua vontade e oração. Quando Jesus orou, ele disse: “Pai Santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, como nós somos um” (Jo 17,11). Que o Senhor abençoe todos vocês e os proteja sempre de todo o mal!”

Também aos peregrinos de língua espanhola recordou a memória de São João de Ávila, celebrada neste 10 de maio; enquanto aos de língua alemã, recordou a festa de Nossa Senhora de Fátima, que acontecerá no próximo sábado, 13 de maio.

Maio, um mês mariano

O mês de maio, de fato, com a vivência particular das orações marianas, foi lembrado de forma especial pelo Papa aos peregrinos de língua italiana, polonesa, alemã e portuguesa.

“A minha cordial saudação para vós e vossos familiares, enquanto vos animo a tomar por modelo e estímulo da vossa vida a Virgem Maria. A sua paz e coragem estavam apoiado nesta certeza: «Nada é impossível a Deus». Como Ela, possam os vossos corações encontrar conforto na graça de Deus, que invoco sobre todos com a bênção do Senhor.”

Maria, invocada como ”Consoladora dos aflitos e Rainha da paz”, foi lembrada no pedido de intercessão pela martirizada Ucrânia e por todos os que vão ao encontro “dos irmãos e irmãs descartados e abandonados, para mostrar-lhes a ternura do Senhor.”

Por Ir. Grazielle Rigotti, ascj – Vatican News

Maria, a mulher eucarística

A Virgem Maria, desde a encarnação do Verbo, está unida ao mistério da Eucaristia.

A Virgem Maria é chamada de “mulher eucarística” pela sua proximidade com Jesus Eucarístico. Esta reflexão será feita a partir do pensamento do Papa João Paulo II, expresso no documento “A Eucaristia: fonte e ápice da vida e da missão da Igreja”, Instrumentum laboris, de 7 de julho, do Sínodo dos Bispos no Ano da Eucaristia em 2005.

Saiba a ligação entre a Virgem Maria e a Eucaristia e o que esta tem a ver com nossas vidas.

João Paulo II, cujo pensamento em relação a Maria está intimamente ligado com a consagração total a Santíssima Virgem, foi quem deu início ao “Ano da Eucaristia”, que foi um tempo de muito rico para a  Igreja. O Documento do qual tratamos, certamente inspirado nas palavras e no pensamento de João Paulo, que havia falecido a pouco mais de três meses, nos recorda as palavras de Santo Ireneu, que dizia: “A Eucaristia é o resumo e a suma da nossa fé”. Na Eucaristia vemos a realização da aliança com Deus, a aliança da fé, da qual o homem precisa para viver. “Se não acreditardes, não vos mantereis firmes” (Is 7,9b). A Eucaristia é a nova e eterna aliança, que Jesus Cristo nos deixou no Sacramento do seu Corpo e do seu Sangue. Na Eucaristia, pela fé reconhecemos e acolhemos Jesus Cristo como num encontro, no qual nos envolvemos totalmente, como “Maria, modelo de fé plenamente realizada”.

A Eucaristia é o centro da liturgia, na qual está “presente a Trindade, adorada eternamente por Maria e pelos anjos que servem a Deus, oferecendo-nos um modelo do serviço”. Deus também é adorado pelos santos e justos, que estão na sua presença, intercedendo por nós e pelas almas do purgatório. Dessa forma, a Igreja se manifesta como família de Deus, que está diante do Senhor em adoração, mas, ao mesmo tempo, está voltada para aqueles que ainda não alcançaram a salvação. Dentre aqueles que estão diante de Deus, a Virgem Maria ocupa um lugar privilegiado pois cremos, com o Papa Leão XIII, que ela é a mediadora de todas as graças.

Em conformidade com o pensamento do Papa João Paulo II, afirma-se que: “Entre todos os santos, a Santíssima Virgem Maria resplandece como modelo de santidade e de espiritualidade eucarística”. A Tradição da Igreja atesta que o nome de Maria é recordado com veneração nas orações da Santa Missa, principalmente nas Igrejas Orientais católicas. Maria está tão ligada ao mistério eucarístico que, na Encíclica Ecclesia de Eucharistia, João Paulo II a chamou de “Mulher eucarística”. Em Maria se realiza a relação entre a Mãe e o Filho de Deus, que recebeu seu Corpo e Sangue da Virgem. Nela se realiza também a íntima relação que une a Igreja e a Eucaristia, pois Maria é modelo e figura da Igreja, cuja vida e missão tem a fonte e o ápice no Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Maria viveu em espírito eucarístico antes da instituição do Sacramento, pois ofereceu o seu seio virginal para a encarnação do Verbo. “Durante nove meses, foi o tabernáculo vivo de Deus”. Ela realizou um gesto eucarístico e eclesial, ao apresentar o Menino Jesus aos pastores, aos magos e ao Sumo Sacerdote no Templo. Ofereceu o Fruto bendito do seu ventre ao Povo de Deus e aos gentios, para que O adorassem e O reconhecessem como Messias. A Virgem Mãe, aos pés da cruz, participou dos sofrimentos do seu Filho. Depois, acolheu o Senhor morto nos braços e colocou-O na sepultura, como “semente secreta de ressurreição e de vida nova para a salvação do mundo”. A presença de Maria no Pentecostes, na efusão do Espírito Santo, primeiro dom do Senhor ressuscitado à Igreja nascente, foi também uma oferta de natureza eucarística e eclesial.

A Virgem Maria, Mãe de Deus que, deu a sua carne imaculada ao Filho de Deus, estabeleceu para sempre uma relação exclusiva com o Mistério eucarístico. “Em Maria, a mulher eucarística por excelência, a Igreja contempla, não só o seu modelo mais perfeito, mas também a realização antecipada do ‘novo céu’ e da ‘nova terra’, que a criação inteira espera com fervoroso anseio”.

Maria é a mulher eucarística, que gerou o Corpo e o Sangue de Cristo. Por isso, como membros do Corpo de Cristo, que é a Igreja, somos também formados no ventre virginal de Maria. Nesse processo de formação, a consagração a Nossa Senhora tem particular importância, pois nos conforma a Jesus Cristo de forma mais plena. Nos faz participar melhor dos sacramentos, principalmente o da Eucaristia, que é a fonte e o ápice da vida e da missão da Igreja. A Maria, a mulher eucarística, somos chamados a nos consagrar inteiramente e a invocar sua intercessão, para que sejamos fiéis a missão que nos foi confiada por Cristo, para a maior glória de Deus e para a salvação dos homens e do mundo.

 

Fonte: Canção Nova