Autor: Pascom Catedral da Luz
Ladainha em honra ao Preciosíssimo Sangue de Cristo
Neste mês de julho, especialmente dedicado ao Sangue de Cristo, Sangue do Filho Unigênito do Eterno Pai, aprenda a rezar a litania em honra à preciosíssima seiva que nos conquistou a salvação.
O texto desta litania em honra ao Preciosíssimo Sangue de Cristo foi composto pela Sagrada Congregação dos Ritos — hoje, Congregação para o Culto Divino — e promulgada pelo Papa João XXIII no dia 24 de fevereiro de 1960. A sua forma é mais antiga, na verdade, pois textos similares podem ser encontrados em livros de orações do início do século XX. Aos fiéis que a recitarem devotamente concede-se indulgência parcial. Para acessar a versão latina da oração, clique aqui.
Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.Deus Pai dos céus, tende piedade de nós.
Deus Filho, redentor do mundo tende piedade de nós.
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.Sangue de Cristo, Sangue do Filho Unigênito do Eterno Pai, salvai-nos.
Sangue de Cristo, Sangue do Verbo de Deus encarnado, salvai-nos.
Sangue de Cristo, Sangue do Novo e Eterno Testamento, salvai-nos.
Sangue de Cristo, correndo pela terra na agonia, salvai-nos.
Sangue de Cristo, manando abundante na flagelação, salvai-nos.
Sangue de Cristo, gotejando na coroação de espinhos, salvai-nos.
Sangue de Cristo, derramado na cruz, salvai-nos.
Sangue de Cristo, preço da nossa salvação, salvai-nos.
Sangue de Cristo, sem o qual não pode haver redenção, salvai-nos.
Sangue de Cristo, que apagais a sede das almas e as purificais na Eucaristia, salvai-nos.
Sangue de Cristo, torrente de misericórdia, salvai-nos.
Sangue de Cristo, vencedor dos demônios, salvai-nos.
Sangue de Cristo, fortaleza dos mártires, salvai-nos.
Sangue de Cristo, virtude dos confessores, salvai-nos.
Sangue de Cristo, que suscitais almas virgens, salvai-nos.
Sangue de Cristo, força dos tentados, salvai-nos.
Sangue de Cristo, alívio dos que trabalham, salvai-nos.
Sangue de Cristo, consolação dos que choram, salvai-nos.
Sangue de Cristo, esperança dos penitentes, salvai-nos.
Sangue de Cristo, conforto dos moribundos, salvai-nos.
Sangue de Cristo, paz e doçura dos corações, salvai-nos.
Sangue de Cristo, penhor de eterna vida, salvai-nos.
Sangue de Cristo, que libertais as almas do Purgatório, salvai-nos.
Sangue de Cristo, digno de toda a honra e glória, salvai-nos.Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós, Senhor.V. Remistes-nos, Senhor com o Vosso Sangue.
R. E fizestes de nós um reino para o nosso Deus.Oremos:
Todo-Poderoso e Eterno Deus, que constituístes o Vosso Unigênito Filho, Redentor do mundo, e quisestes ser aplacado com o seu Sangue, concedei-nos a graça de venerar o preço da nossa salvação e de encontrar, na virtude que Ele contém, defesa contra os males da vida presente, de tal modo que eternamente gozemos dos seus frutos no Céu. Pelo mesmo Cristo, Senhor nosso. Assim seja.
Fonte: Padre Paulo Ricardo
O Papa: construir uma Igreja e uma sociedade de portas abertas
Os novos Arcebispos Metropolitanos “são chamados a ser pastores zelosos, que abrem as portas do Evangelho e que, com o seu ministério, ajudam a construir uma Igreja e uma sociedade de portas abertas”. Palavras do Papa Francisco na homilia na Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo neste sábado, 29 de junho no Vaticano
Na Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, Padroeiros de Roma, com a Bênção dos Pálios para os novos Arcebispos Metropolitanos, o Papa Francisco fez sua homilia dando particular ênfase à imagem da porta. “Com efeito” disse o Papa recordando o iminente Jubileu “será um tempo de graça no qual abriremos a Porta Santa, para que todos possam atravessar o limiar daquele santuário vivo que é Jesus”.
Pedro, as chaves do Reino
Francisco disse que “também na história de Pedro e Paulo há portas que se abrem” e explica que a libertação de Pedro da prisão recorda a “experiência da Páscoa”, pois “nos é narrado é um novo êxodo: um novo êxodo. Deus liberta a sua Igreja, Deus, libera o seu povo o seu povo acorrentado, e mostra-se mais uma vez como o Deus da misericórdia que sustenta o seu caminho”. Naquela noite de libertação, a princípio abrem-se milagrosamente as portas da prisão e diz-se que a porta “se abriu por si mesma”, porém, “é Deus que abre as portas”, afirma o Papa, “é Ele quem liberta e abre caminhos”.
Paulo o zelo pela evangelização
“O caminho do apóstolo Paulo é, também e sobretudo, uma experiência pascal”, pois na sua transformação pelo Ressuscitado no caminho de Damasco e na contemplação de Cristo crucificado “descobre a graça da fraqueza” que o leva a afirmar: “Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim”. O encontro com o Senhor acende na vida de Paulo o zelo pela evangelização.
Em vários de seus escritos assinala: “assim que chegaram, reuniram a igreja e contaram tudo o que Deus fizera com eles, e como abrira aos pagãos a porta da fé” (Act 14, 27); “abriu-se ali uma porta larga e propícia” (1 Cor 16, 9); “orai também por nós, para que Deus abra uma porta à nossa pregação, a fim de que eu anuncie o mistério de Cristo” (Col 4, 3).
Abrir portas
“Irmãos e irmãs”, continuou Francisco, “os dois Apóstolos Pedro e Paulo fizeram esta experiência de graça. Tocaram a obra de Deus, que lhes abriu as portas da sua prisão interior e também das prisões reais onde estavam encerrados por causa do Evangelho. E abriu-lhes, igualmente, as portas da evangelização, para que pudessem experimentar a alegria do encontro com os irmãos e irmãs das comunidades nascentes e levar a todos a esperança do Evangelho”.
Pastores zelosos
Por fim Francisco saudou os Arcebispos Metropolitanos nomeados durante o último ano que recebem o Pálio, observando que “são chamados a ser pastores zelosos, que abrem as portas do Evangelho e que, com o seu ministério, ajudam a construir uma Igreja e uma sociedade de portas abertas”.
Fonte: Vatican News
São Pedro e São Paulo: colunas da fé
Aquele olhar do Mestre devia ser arrebatador, convincente e encerrava a radicalidade de entrega a Deus de maneira bem atraente. Simão é chamado Cefas, pedra, Pedro. De simples pescador, converteu-se num pescador de homens. Foi o vigário de Cristo na Terra, aquele que fez as vezes do Senhor aqui quando Ele já não estava entre os Seus em corpo mortal.
Jesus quis instituir a Sua Igreja tendo Pedro à frente dela, e isso para sempre. Daí que o ministério petrino foi perpetuado: Pedro, Lino, Cleto, Clemente, Evaristo, Alexandre, Sisto, Telésforo, Higino, Pio, Aniceto, Sotero, Eleutério, Vitor…. Paulo VI, João Paulo I, João Paulo II, Bento XVI: 266 papas, 265 sucessores de São Pedro.
Uma realidade maravilhosa! Professemos entusiasmados a nossa fé nesta Igreja, que é “una, santa, católica e apostólica, edificada por Jesus Cristo, sociedade visível instituída com órgãos hierárquicos e comunidade espiritual simultaneamente (…); fundada sobre os apóstolos e transmitindo, de geração em geração, a Sua Palavra sempre viva e os Seus poderes de Pastores no sucessor de Pedro e nos bispos em comunhão com Ele; perpetuamente assistida pelo Espírito Santo” (Paulo VI, Credo do Povo de Deus).
As palavras de São Jerônimo (+420) são taxativas: “Não sigo nenhum primado a não ser o de Cristo; por isso ponho-me em comunhão com a Sua Santidade, ou seja, com a cátedra de Pedro. Sei que sobre esta pedra está edificada a Igreja. Quem se alimenta do Cordeiro fora dessa casa é um ímpio. Quem não está na arca de Noé perecerá no dia do dilúvio” (Carta ao Papa Damaso, 2).
Observe: a Igreja é qual outra arca de Noé. Pedro está à sua frente. Atualmente, é Bento XVI quem governa essa grande barca. Perigoso é ficar fora dela em tempos de dilúvios!
Escutar a voz do Pedro dos nossos tempos e não deixar-se sufocar pelas novidades que obscurecem a nossa fé em Deus e esfriam o nosso amor a Ele é algo muito sábio. Não! Nem todas as novidades colocam em perigo a nossa fé e o nosso amor. Frequentemente, o mais perigoso é a atitude diante delas. Não podemos ser orgulhosos, aprendamos da nossa mãe, a Igreja, aprendamos de quem Jesus colocou à frente dessa grande família de filhos de Deus, o Papa, e tenhamos atitudes de acordo com o Evangelho.
“Estou pregado à cruz de Cristo” (Gl 2,19). “Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim. A minha vida presente, na carne, eu a vivo na fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (Gl 2,20). “Quanto a mim, não pretendo, jamais, gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo” (Gl 6,14).
Nos exorta: “não persistais em viver como os pagãos, que andam à mercê de suas ideias frívolas. Têm o entendimento obscurecido. Sua ignorância e o endurecimento de seu coração mantêm-nos afastados da vida de Deus. Indolentes, entregaram-se à dissolução, à prática apaixonada de toda espécie de impureza” (Ef 17-19). “Contanto que de todas as maneiras, por pretexto ou por verdade, Cristo seja anunciado, nisto não só me alegro, mas sempre me alegrarei” (Fl 1,18). Em Cristo “estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência” (Cl 2,3). “Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé” (2 Tim 4,7).
É preciso que também nós sejamos apóstolos enamorados, apaixonados por Deus e que façamos o nosso apostolado sempre em unidade com o Papa, sucessor de Pedro, e com todos os bispos em comunhão com ele.
Digamos, como um homem de Deus do século XX, São Josemaria Escrivá: “Venero, com todas as minhas forças, Roma de Pedro e de Paulo, banhada pelo sangue dos mártires, centro de onde saíram tantos para propagar, no mundo inteiro, a Palavra salvadora de Cristo. Ser romano não entranha nenhuma amostra de particularismo, mas de ecumenismo autêntico; supõe o desejo de aumentar o coração, de abri-lo a todos com as ânsias redentoras de Cristo, que busca e acolhe a todos, porque os amou por primeiro. (…)
O amor ao Romano Pontífice há de ser em nós uma bela paixão, porque nele vemos Cristo”.
Cristo verdadeiro Deus e verdadeiro homem!
A fé da Igreja na profissão de fé de São Cirilo
Cristo verdadeiro Deus e verdadeiro homem! Uma afirmação e verdade de fé polêmica até entre os cristãos!
Desde suas origens, a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo passou por várias turbulências. Quanto mais crescia em número e ia se estruturando, a Igreja precisava deixar claro as suas verdades de fé. Os pastores da Igreja trabalhavam para combater as heresias que iam surgindo. No século V, surge São Cirilo que é mais conhecido por sua defesa vigorosa da fé ortodoxa contra o nestorianismo, uma heresia que afirmava a existência de duas pessoas separadas em Jesus Cristo – uma divina e outra humana. Nestório, Patriarca de Constantinopla, sugeria que Maria deveria ser chamada de Christotokos, portadora de Cristo, em vez de Theotokos, portadora de Deus.
Cirilo argumentou firmemente que Jesus Cristo é uma única pessoa com duas naturezas inseparáveis, divina e humana. Maria, portanto, deveria ser reconhecida como Theotokos. Essa defesa foi fundamental para a compreensão ortodoxa da encarnação.

A profissão de fé de São Cirilo, ao proclamar Cristo como verdadeiro Deus e verdadeiro homem, e afirmando-o como um único Senhor, Cristo e Filho, encapsula a essência do cristianismo. Este credo não é apenas uma formulação teológica, mas uma declaração de fé que tem guiado a Igreja através dos séculos, assegurando a fidelidade à verdade revelada em Jesus Cristo. Esta profissão continua a ser um ponto de referência para os cristãos, lembrando-os da profundidade do mistério da encarnação e da unidade de Cristo, fundamental para a sua fé e vida espiritual. A liderança de São Cirilo foi essencial no Concílio de Éfeso em 431 d.C., onde suas posições teológicas foram confirmadas e o nestorianismo foi condenado. Esse concílio teve um impacto duradouro na cristandade, afirmando que Cristo é uma única pessoa divina e humana, e estabelecendo a Mariologia, que reconhece Maria como Mãe de Deus. A atuação de Cirilo no concílio ajudou a moldar a doutrina cristã de forma decisiva.
Cristo Verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem
A primeira parte da afirmação, “Cristo verdadeiro Deus e verdadeiro homem,” destaca a doutrina da dupla natureza de Cristo. Esta doutrina, formalizada no Concílio de Calcedônia em 451 d.C., declara que Jesus é plenamente Deus e plenamente homem. Ele possui duas naturezas, divina e humana, unidas de forma inseparável em uma única pessoa. Essa crença é essencial porque reafirma que, em Jesus, Deus se fez verdadeiramente humano, experimentando a condição humana em sua totalidade, sem perder sua divindade. Este mistério da encarnação significa que Deus não está distante, mas que se aproximou da humanidade para a redenção do mundo.
Um Único Senhor, um Único Cristo e um Único Filho
A continuação da profissão de fé, “Um único Senhor, um único Cristo e um único Filho,” enfatiza a unidade e singularidade de Jesus Cristo. São Cirilo combateu vigorosamente as heresias que ameaçavam esta unidade, particularmente o nestorianismo, que sugeria uma separação entre as naturezas divina e humana de Cristo. A afirmação de que Cristo é “um único Senhor” sublinha que Ele é soberano sobre todas as coisas. “Um único Cristo” reforça que Ele é o Messias, o Ungido de Deus, enviado para salvar a humanidade. “Um único Filho” indica que Jesus é o Filho unigênito de Deus, eternamente gerado pelo Pai, e não criado, o que confirma sua divindade.
A Importância na Tradição da Igreja
A profissão de fé de São Cirilo é vital porque reafirma a identidade de Cristo contra interpretações que diluíram a compreensão da sua natureza. Na tradição da Igreja, esta declaração tem sido um baluarte contra as heresias e uma pedra angular para a ortodoxia cristã. A clareza com que São Cirilo e os concílios ecumênicos defenderam esta fé proporcionou uma base sólida para a teologia cristã, assegurando que a adoração, a doutrina e a vida espiritual da Igreja permanecessem centradas na verdade de quem Cristo é.
São Cirilo deixou um vasto legado de escritos que continuam a influenciar a Teologia Cristã. Suas cartas, homilias e tratados teológicos abordam temas cruciais como a Trindade, a encarnação e a redenção. Sua obra mais famosa, “Doze Anátemas contra Nestório”, detalha sua oposição ao nestorianismo e explica a união hipostática de Cristo. Seus escritos não apenas combateram as heresias, mas também ofereceram uma explicação clara e articulada da fé cristã.
Leia mais
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Confiantes na Promessa de Deus sobre a Igreja, de que “As forças do mal não triunfarão sobre ela” (Cf. Mt 16, 19), sigamos na Fé dos Santos Padres e de todo o Magistério da Igreja, que nos ajudam a enxergar as verdades de Deus.
Fonte: Canção Nova
Hoje é celebrada Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Hoje (27) é celebrada a festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, padroeira dos Padres Redentoristas e cujo ícone original está no altar principal da igreja de Santo Afonso, em Roma.
Esta imagem recorda o cuidado da Virgem por Jesus, desde a concepção até a morte, e que hoje continua a proteger os seus filhos que recorrem a Ela.
Diz-se que no século XV, um comerciante rico do Mar Mediterrâneo tinha a pintura do Perpétuo Socorro, embora se desconheça como chegou a suas mãos. Para proteger o quadro de ser destruído, decidiu levá-lo para a Itália e na travessia aconteceu uma terrível tempestade.
Óbolo de São Pedro, vamos ajudar o Papa Francisco em sua missão
É a oportunidade para ajudar o Papa a se aproximar ainda mais de todos, especialmente daqueles que sofrem. O Dia da Caridade do Papa, que é celebrado no domingo, 30 de junho, oferece às comunidades de todo o mundo a possibilidade de fazer doações para o Óbolo de São Pedro e, assim, apoiar a missão do Bispo de Roma. Missão de paz, de caridade, de proximidade com aqueles que estão em dificuldades.
Com uma oferta, que pode ser doada nesse dia especial, assim como em qualquer outro dia do ano, qualquer pessoa pode colaborar ativamente na missão universal de Francisco, nunca tão necessária como em nossos dias, em um mundo devastado por guerras, pela corrida armamentista, pela injustiça, pelo sofrimento de tantos pobres e por ataques à sacralidade da vida humana e à dignidade da pessoa. Graças às atividades de serviço realizadas pelos dicastérios da Santa Sé que o assistem diariamente, o Papa faz com que sua voz chegue a tantas situações difíceis. Ele apoia obras de caridade em favor de pessoas e famílias em dificuldade, ajuda as populações afetadas por desastres naturais e por guerras.
A mensagem do Sucessor de Pedro é uma mensagem universal, que brota do Evangelho, e para chegar a todos precisa do apoio de cada um de nós. Portanto, ajude o Papa a ajudar, ofereça sua contribuição para colaborar com sua missão, torne possível sua proximidade a todas as periferias geográficas e existenciais, coopere para levar sua mensagem e sua voz profética a todo o mundo, apoie sua incansável ação em favor da paz e da fraternidade.
O Óbolo de São Pedro é uma oferta que pode ser pequena, mas tem grande valor simbólico. É uma maneira concreta de fortalecer nosso senso de pertença à Igreja e nosso amor pelo Bispo de Roma, que preside todas as Igrejas na caridade. Quem doa ao Óbolo não apenas ajuda o Papa a ajudar aqueles que sofrem, mas também participa de sua missão de proclamar o Evangelho e coopera no serviço que o Papa oferece às Igrejas locais por meio dos dicastérios da Santa Sé e da rede de seus representantes no mundo, apoiando a promoção do desenvolvimento humano integral, da educação, da paz, da justiça e da fraternidade.
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Fonte: Vatican News
São Josemaría Escrivá de Balaguer, fundador da Opus Dei
Vida de São Josemaria Escrivá de Balaguer (1902-1975), fundador do Opus Dei.
Josemaria Escrivá nasceu em Barbastro (Huesca, Espanha), em 9 de janeiro de 1902. Seus pais chamavam-se José e Dolores. Teve cinco irmãos: Carmen (1899-1957), Santiago (1919-1994) e outras três irmãs menores do que ele, que faleceram ainda pequenas. O casal Escrivá deu aos seus filhos uma profunda educação cristã.
Em 1915, a indústria de tecidos do pai abre falência, e ele tem de mudar-se para Logronho, onde encontrou outro emprego. Nessa cidade, Josemaria dá-se conta pela primeira vez da sua vocação: depois de ver umas pegadas na neve dos pés descalços de um religioso, intui que Deus deseja alguma coisa dele, embora não saiba exatamente o quê. Pensa que poderá descobri-lo mais facilmente se se fizer sacerdote, e começa a preparar-se, primeiro em Logronho e, mais tarde, no seminário de Saragoça.
Seguindo um conselho de seu pai, cursa na Universidade de Saragoça a Faculdade de Direito, como aluno livre. Seu pai morre em 1924, e ele fica como chefe de família. Recebe a ordenação sacerdotal em 28 de março de 1925 e começa a exercer o ministério numa paróquia rural e depois em Saragoça.
Em 1927, transfere-se para Madri, com permissão do seu bispo, a fim de doutorar-se em Direito. Ali, no dia 2 de outubro de 1928, Deus faz-lhe ver a missão que lhe vinha inspirando havia anos, e funda o Opus Dei. A partir desse momento, passa a trabalhar com todas as suas forças no desenvolvimento da fundação que Deus lhe pede, ao mesmo tempo que continua a exercer o ministério pastoral que lhe fora encomendado naqueles anos, e que o punha diariamente em contato com a doença e a pobreza dos hospitais e bairros populares de Madri.
Quando eclode a guerra civil, em 1936, encontra-se em Madri. A perseguição religiosa obriga-o a refugiar-se em diferentes lugares. Exerce o seu ministério sacerdotal clandestinamente, até que consegue sair de Madri. Depois de atravessar os Pireneus até o sul da França, instala-se em Burgos.
NO DIA DA SUA CANONIZAÇÃO, JOÃO PAULO II DISSE QUE SÃO JOSEMARIA É “O SANTO DO ORDINÁRIO”.
Quando termina a guerra, em 1939, volta a Madri. Nos anos seguintes, dirige numerosos retiros espirituais para leigos, sacerdotes e religiosos. Nesse mesmo ano de 1939, conclui os estudos de doutorado em Direito.
Em 1946, fixa a sua residência em Roma. Obtém o Doutorado em Teologia pela Universidade Lateranense. É nomeado consultor de duas Congregações vaticanas, membro honorário da Pontifícia Academia de Teologia e Prelado de honra de Sua Santidade. Acompanha com atenção os preparativos e as sessões do Concílio Vaticano II (1962-1965) e mantém um relacionamento intenso com muitos padres conciliares.
De Roma, faz numerosas viagens a diversos países europeus para impulsionar o estabelecimento e a consolidação do Opus Dei nesses lugares. Com o mesmo objetivo, realiza entre 1970 e 1975 longas viagens até o México, a Península Ibérica, a América do Sul e Guatemala, e nelas também tem reuniões de catequese com grupos numerosos de homens e mulheres.
Falece em Roma no dia 26 de junho de 1975. Vários milhares de pessoas, entre elas muitos bispos de diversos países – quase um terço do episcopado mundial -, solicitam à Santa Sé a abertura da sua causa de canonização.
No dia 17 de maio de 1992, João Paulo II beatifica Josemaria Escrivá. Proclama-o santo dez anos depois, em 6 de outubro de 2002, na Praça de São Pedro, em Roma, diante de uma grande multidão. « Seguindo as suas pegadas », disse o Papa nessa ocasião na sua homilia, « difundam na sociedade, sem distinção de raça, classe, cultura ou idade, a consciência de que todos estamos chamados à santidade .
Fonte: Opus Dei
A SANTIDADE, VOCAÇÃO UNIVERSAL
Cadernos do Concílio – Volume 22
Hoje nos debruçaremos no volume 22 da Coleção Cadernos do Concílio Ecumênico Vaticano II, em preparação ao jubileu da esperança do próximo ano e a comemoração dos sessenta anos de encerramento do Concílio Ecumênico Vaticano II. Foi elaborada pela Igreja essa coleção Cadernos do Concílio para que mesmo de forma resumida os fiéis possam ter contato com os documentos elaborados ao longo dessa Assembleia dos bispos de todo o mundo.
Ao mesmo tempo a coleção foi elaborada para que de certa forma esses documentos fossem atualizados e sem perder a essência usam uma linguagem mais apropriada para os nossos dias. Além do mais, podemos usar os livrinhos dessa coleção para estudar em grupos em nossas paróquias e comunidades. Existe também um livro chamado de “Compêndio do Concílio Vaticano II” que tem todas as decisões e documentos do Concílio inseridos nele. Com certeza será de grande valia essa aquisição, tanto do Compêndio como dos volumes dessa coleção Cadernos do Concílio, e estudar os dois.
O tema escolhido para esse volume 22 da coleção Cadernos do Concílio é: “A santidade, vocação universal”, ou seja, todos os batizados são chamados a viver a santidade no dia a dia, não que necessariamente serão canonizados pela Igreja, mas todo cristão batizado deve almejar a vida eterna e o Reino dos céus. Não somente almejar, mas querer estar na vida eterna, e isso será possível após trilharmos uma vida reta e santa aqui na terra.
O caminho para alcançar a santidade consiste em edificar o Reino de Deus aqui na terra, ou seja, amando e perdoando o próximo e colocando em prática a justiça e a caridade. Somos convidados a edificar o Reino de Deus aqui na terra e vive-lo depois de maneira plena no céu.
Quando somos batizados somos incorporados a Cristo e à sua Igreja e chamados a ser sacerdotes, profetas e reis, e ainda, sal na terra e luz no mundo. Ser sacerdote, profeta e rei quer dizer que fazemos parte do sacerdócio comum de todos os fiéis, pois somos incorporados a Cristo eterno sacerdote. Ao mesmo tempo quer dizer que somos chamados a ser discípulos e missionários do Senhor, sendo profetas nos dias de hoje, anunciando o Reino de Deus.
Ao mesmo tempo somos chamados a ser “sal e luz”, ou seja, temos que iluminar a vida dos outros e não ser escuridão ou trevas. Iluminar significa anunciar Jesus Cristo para o outro e tirá-lo da escuridão, do mesmo modo que Barnabé fez com Paulo. E ser sal significa que a nossa vida tem que ter sabor, ou seja, que nossa vida tenha sentido e objetivo, procurando edificar aqui na terra o Reino de Deus.
A Constituição Conciliar Lumen Gentium, fruto justamente do Concílio Ecumênico Vaticano II e que temos mencionado nos últimos volumes dessa coleção, no número 11, vai dizer: “todos os cristãos, seja qual for sua condição ou estado, são chamados pelo Senhor, cada um no seu caminho, à perfeição da santidade pela qual é perfeito o próprio Pai” (Lumen Gentium, 11).
A santidade é uma vocação, ou seja, um chamado de Deus, é Ele quem chama a viver a santidade, do mesmo modo que é Ele quem nos chama para o batismo. E ele chama a todos sem distinção de idade, profissão, raça ou condição social. Todos os seguidores de Cristo devem almejar a santidade e responder positivamente a esse chamado de Deus. São Paulo nos diz que devemos nos guiar pelo Espírito Santo, pois ele nos santifica, e não nos guiarmos pela carne que nos levará ao pecado. Peçamos todos os dias que o Espírito nos santifique e que nossas ações diárias reflitam o amor, a caridade, a justiça e a paz. Deus nos escolheu para santidade e para conduzir outros irmãos para o mesmo caminho.
Viver a santidade não é algo tão difícil ou complicado, basta viver no dia a dia os mandamentos da lei de Deus e a caridade com o próximo. Jesus em Mateus (5, 1-12) direciona o caminho para que todos os cristãos vivam a santidade, ou seja, viver as bem-aventuranças. Por mais que algumas vezes não seja fácil temos que buscar ser perfeitos como o Pai Celeste é perfeito.
Por fim, por isso, que no final do ano celebramos finados no dia 2 de novembro, depois de termos celebrado a Solenidade de Todos os Santos no dia 01 de novembro, ou no domingo seguinte se a solenidade cai durante a semana. Essas duas solenidades são tão próximas porque querem dizer que o caminho de todo o cristão é a vida eterna ao lado de Deus, após ter trilhado um caminho de santidade aqui na terra.
Convido a tomarem esse volume 22 da coleção Cadernos do Concílio em mãos e ler um pouco sobre a nossa vocação universal a santidade. E ainda, ler a Lumen gentium a partir do número 11. Ser santo é um caminho possível e não muito difícil, se trata de negar aquilo que nos afasta de Deus e dizer Sim para aquilo que nos aproxima do Senhor. Em suma viver a santidade no dia a dia é colocar em prática as bem-aventuranças, e esse é o caminho para a vida eterna.
Fonte: CNBB
PROFETA DA ESPERANÇA
Estimados irmãos e irmãs em Cristo Jesus! Dentro das festas populares deste mês de junho, a de João Batista tem manifestações que envolvem muitas comunidades e instituições, com características marcantes, segundo as regiões do nosso imenso Brasil. Num misto de espiritualidade e folclore, a alegria contagia os pequeninos, os jovens e os adultos, nesta festa que nos recorda um casal agraciado por Deus, com o nascimento de João Batista.
Ele foi o último e o maior de todos os profetas. E teve a difícil missão de preparar o povo da Antiga Aliança, para o encontro com o Senhor Jesus. A força de seu temperamento transparecia na austeridade com que conduzia a própria vida e na franqueza de suas palavras. A sua vocação profética, desde e ventre materno, é cercada de eventos extraordinários, que prepararam o nascimento de Jesus.
João Batista foi escolhido por Deus para uma missão, mas precisou refletir e compreender o mistério do seu chamado e da sua vocação, sem muitas vezes saber ao certo para onde Deus o conduzia. O que consolava João Batista era saber que a sombra da mão de Deus o protegia, e nos momentos mais difíceis, quando o desânimo batia à porta do seu coração, o que lhe dava forças era saber que no Senhor estava a sua recompensa. Confiava mais na fidelidade a Deus do que nas próprias forças. Confiava em quem lhe deu a vocação e o enviou em missão, consciente de que abandonar a sua vocação seria abandonar o próprio Deus e trair a si mesmo.
A figura profética de João Batista e de seus pais, Zacarias e Izabel, ainda hoje nos dá testemunho da força da oração, da esperança e da confiança na providência de Deus. A espera, a oração, a súplica e a fidelidade, marcaram a vida daquele casal, que foi ouvido e recompensado pelo Senhor com o nascimento de João Batista. Do que era visto como castigo de Deus, o Senhor fez brotar a vida; da que era estéril, nasce o maior dos profetas.
A figura profética de João Batista, que está presente no imaginário coletivo e na religiosidade popular do nosso querido povo de Deus, é a do homem da austeridade, que vivia no deserto, vestia-se de forma austera e alimentava-se daquilo que a natureza lhe oferecia. O deserto, além de ser um lugar de solidão e de vazio, é também um lugar onde falta o fundamental para viver: a água, a vegetação e, muitas vezes, a companhia de outras pessoas. Mas o deserto pode ser também o lugar onde, no silêncio e na solidão, podemos encontrar a nossa imagem mais verdadeira. Onde podemos contemplar o infinito e nos confrontar com as nossas fragilidades, como o grão de areia levado pelo vento e a solidez da rocha. No deserto, João Batista pode ver, contemplar e anunciar a presença de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Fonte: CNBB
A ciência e a fé têm a mesma matriz na Verdade absoluta de Deus, diz papa Francisco

A ciência e a fé seguem dois caminhos diferentes, mas paralelos que “têm a mesma matriz na Verdade absoluta de Deus”, disse o papa Francisco hoje (20) ao receber em audiência os participantes da II Conferência em memória do padre e cientista George Lemaître.
Este evento, organizado pelo Observatório do Vaticano sob o título “Buracos negros, ondas gravitacionais e singularidades espaço-temporais” acontece em Castel Gandolfo de 16 a 21 de junho.
Durante estes dias, os cientistas debatem as últimas questões levantadas pela investigação científica em cosmologia. Segundo o papa Francisco, “a Igreja está atenta a essas pesquisas e as promove, porque elas abalam a sensibilidade e a inteligência dos homens e das mulheres de nosso tempo”.
“O início do universo, a sua evolução última, a profunda estrutura do espaço e do tempo colocam os seres humanos perante uma busca frenética de sentido, num vasto cenário onde correm o risco de se perder”, continuou.
Francisco disse que George Lemaître “foi um sacerdote e cientista exemplar”, e elogiou a sua trajetória humana e espiritual, que representa “um modelo de vida com o qual todos nós podemos aprender”.
“As suas experiências humanas e as consequentes elaborações espirituais o levam a compreender que a ciência e a fé seguem dois caminhos diferentes e paralelos, entre os quais não há conflito”, disse o papa Francisco sobre o padre Lemaître.
“O seu caminho de fé o leva à consciência de que a criação e o Big Bang são duas realidades distintas, e que o Deus em que ele acredita não pode ser um objeto facilmente categorizado pela razão humana, mas é o “Deus escondido”, que permanece sempre numa dimensão de mistério, não totalmente compreensível”, disse.
Desejou-lhes também que “a liberdade e a falta de condicionamento que vocês estão experimentando nesta conferência os ajudem a progredir em seus campos em direção à Verdade, que é certamente uma emanação da Caridade de Deus”.
“A fé e a ciência podem se unir na caridade se a ciência for colocada a serviço dos homens e mulheres de nosso tempo, e não distorcida em seu detrimento ou mesmo destruição”, disse o papa.
“Eu os encorajo a ir para as periferias do conhecimento humano: é ali que podemos fazer experiência do Deus Amor, que satisfaz e sacia a sede do nosso coração”, concluiu o papa Francisco.
Fonte: ACI Digital
“DEUS CAMINHA COM SEU POVO!”
No dia 03 de Junho o Papa Francisco apresentou o tema da mensagem para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado (DMMR) a ser celebrado no domingo 29 de setembro de 2024. Aqui no Brasil o Dia Nacional do Migrante é 19 de junho e em torno a este dia se realiza também a Semana do Migrante.
O tema convida a percorrer a estrada com esta população que sempre significa uma profecia viva, que a partir da dura realidade e vulnerabilidade que representam as migrações forçadas ou induzidas cada vez mais por fatores múltiplos e adversos, nos desafia a unir-nos com um coração generoso e hospitaleiro a participar da sua condição migratória e andarilha.
Perceber que há sempre um desígnio divino atrás destes processos e que acolher migrantes longe de ser um risco a correr sempre será um enriquecimento cultural, humano e transcendente. Somos uma pátria de migrantes, um cadinho de raças, etnias e povos, que com sabedoria cristã e profundamente sensível e compassiva aprendeu a convivialidade e a alegria da pluralidade e ao mesmo tempo reconhecer que constituímos uma só família humana.
Num mundo fechado por preconceitos e interesses materialistas que se concentram na acumulação e nos direitos hegemônicos do capital, testemunhar como afirma o Evangelho que “eu era migrante e me acolhestes”, é abraçar Cristo o Enviado e Migrante do Pai, que sempre vem nos encontrar e fazer caminho conosco.
O itinerário de uma Igreja servidora e samaritana sempre passará por acolher, incluir, proteger e integrar aos migrantes na nossa vida, comunidade, trabalho, família, pois é bom nunca esquecermos a profissão de fé dos israelitas, “nós éramos um povo escravo e migrante”.
Um povo que tenha consciência da importância de compreender os processos migratórios e responder a eles com abertura, solidariedade e inclusão será abençoado por Deus, e não só crescerá economicamente conhecendo a verdadeira fartura, mas conhecerá o autêntico desenvolvimento que como explica o Papa Bento XVI na Caritas et Veritate tem o amor como o principal motor e força civilizadora. Deus seja louvado!
Fonte: CNBB