Santa Teresinha, um gigante da fé
S. Teresinha é com razão a maior santa dos tempos modernos, porque foi nela, pequena flor do Carmelo, que o Senhor quis sofrer pela falta de fé, pela incredulidade e pelo desprezo da religião que caracterizam a triste época em que vivemos.
“O maior santo dos tempos modernos”. Era com este elogio que o bem-aventurado Pio X se referia a ninguém menos que S. Teresinha do Menino Jesus. Tal elogio é ainda mais verdadeiro se nos lembrarmos de que os “tempos modernos” a que aludia o santo Pontífice são a época do ateísmo, da incredulidade, da desprezo, irrisório e debochado, da religião.
Foi numa época como essa que Deus se dignou erguer na Igreja uma coluna de amor e fidelidade da estatura de S. Teresinha. À semelhança de todos os santos, também Teresa percorreu seu próprio itinerário de purificação. Associada às dores externas de Cristo por meio de sua tuberculose, ela se associou também a seus padecimentos internos mediante a densa noite escura que se lhe apoderou da alma.
Ela mesma confidenciaria a suas irmãs de hábito que, detida ali no leito da enfermaria do Carmelo de Lisieux, seu espírito era atormentado pelas tentações dos grandes ateus. Já na sétima morada, Teresinha sofria como vítima do amor misericordioso de Jesus em prol de uma multidão de almas que, ao longo dos séculos XIX e XX, perderiam a fé, para depois reencontrá-la pelos méritos, orações e sofrimentos desta bela flor do Carmelo, escondida atrás das grades e colhida pelos anjos com apenas 24 anos de idade. Recorramos hoje à intercessão dessa grande santa, a fim de também nós, com o auxílio da graça divina, perseverarmos na fé e nela crescermos sem cessar, com passos de gigantes.
Fonte: Padre Paulo Ricardo